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A ASTÚCIA DA PEQUENA JULIANA!(Motivacional)
 
Um encanto de menina! Era mesmo um doce em delicadezas. Tendo sempre na face a expressão de quem quer saber de tudo, de como foi, como se faz, dos ininterruptos por quês. Típica curiosidade das crianças dessa idade de quatro anos.

Os avós costumavam brincar dizendo que a doçura vinha da ingestão diária de guloseimas que Juliana amava saborear. Seus deliciosos bombons!

Todos os dias Juliana comia dois bombons. Após o almoço e a janta. Era uma obrigação sagrada. Ela se deliciava com seus doces sob a reprovação total da mãe nutricionista que fazia o que podia para que a filha tivesse uma opção mais natural e saudável.

Até três anos de idade, a mãe conseguiu introduzir uma alimentação rica e beneficamente natural, onde após as refeições era oferecido para a menina saladas de frutas, sorvete natural da fruta sem adição de açúcares ou adoçantes. Somente a fruta in natura congelada e preparada como sorvete.

O hábito de comer frutas foi modificado desde o dia em que o pai, ingenuamente ofereceu um bombom para Juliana que no mesmo momento se apaixonou pelo saber doce e diferenciado do chocolate. A partir daquela data a menina deu adeus definitivamente a toda sobremesa natural. Nada mais de saladas de frutas, de gelatinas, sorvetes de frutas, polpa de açaí com xarope de guaraná. Não! Estava decretado que só comeria bombons dali em diante.

O pai, sem querer, havia instalado uma crise familiar por modificar o bom hábito da Juliana. A mãe inconformada, num dia de grande estresse, depois de ter oferecido várias opções saudáveis de sobremesa para a menina que se recusava terminantemente em comer outra coisa senão bombom, determinou para a filha:

- Você vai ficar um mês sem ir ao cinema se me pedir bombom mais uma vez após suas refeições, Juliana!

A menina simplesmente adorava bombons. E não adiantava oferecer chocolate em barra. Juliana só gostava mesmo de bombom. Era uma verdadeira “bombólatra” mirim.

Naquele almoço, a menina ficou sem sua guloseima preferida. Fez beicinho, chorou, tentou convencer a mãe, mas ela estava irredutível em suas decisões e não iria abrir mão da saúde para satisfazer o desejo da pequena filha.

O pai tentou, em vão, interceder pela menina. De nada adiantaram os argumentos de que dois bombons por dia não fazem mal algum. A mãe impôs que a filha só comeria doces nos fins de semana.

Antes de voltar para o consultório, falou outra vez para Juliana:

- Já sabe, Ju! Se falar bombom mais uma vez para mim, fica sem ir ao cinema que você tanto ama, por um mês, entendeu?

Juliana só acenou com a cabeça afirmando que havia sim compreendido bem o que mãe lhe dissera.

A mãe satisfeita, disse:

“-Good girl”!

Juliana perguntou:

- Mãe, o que é “gudi”?

A mãe sorrindo respondeu:

- Good é bom em inglês, e eu disse, boa garota! Porque good pode ser usado tanto no masculino quanto no feminino. Para meninas e meninos.

- Ah... Entendi, mãe!

***
A menina passou o dia todo pensativa, como que planejando alguma coisa.

À noite, após a janta, sobre a mesa uma variedade de opção de sobremesa saudável. A mãe certa de que Juliana havia entendido e convencida com a aceitação em comer algo mais natural e que não se atreveria a pronunciar a palavra bombom, pois sabia o quanto que ela gostava de ir ao cinema.

Sorrindo para a filha, certa de que a menina comeria gelativa ou uma fruta, perguntou:

- O que, meu anjo, vai querer de sobremesa?

Juliana olhou para a mãe com seus doces olhos caramelos e respondeu com um sorrisinho de menina mais sapeca do mundo:

- Eu quero GOOD-GOOD!

Os pais não resistiram a esperteza da pequena Juliana. Riram muito. Pela sagacidade da menina, a mãe entregou-lhe um delicioso e desejado bombom.


 
MORAL: NÃO DESITA DOS SEUS SONHOS! SE NÃO CONSEGUIR DE UM JEITO, USE DA ASTÚCIA COMO FEZ A PEQUENA JULIANA E TENTE DE UMA NOVA MANEIRA PARA ATINGIR SEUS OBJETIVOS.rs