Capitulo 3 - A fugitiva!
Recordando, a senhora que lhe doava comida aproximou-se dela e vinha com uma faca na mão.
Entretanto Mariana perguntava assustada:
- Não me vai fazer mal pois não?
- Não claro que não, só vim falar contigo.
Naquele instante ouve um silêncio entre Mariana e a senhora, seria bom ou mau?
Num abrir e fechar de olhos a senhora com alguma rapidez aproximou a faca de Mariana!
Mariana assim percebeu que havia algo de estranho naquela senhora.Então foi quando ela decidiu fugir, começou a correr, correr e a correr. Quando parou já nem sabia onde estava, só sabia que estava a alguns quilómetros de distância de onde ela residia e acabara de sair.
Mariana, estava cheia de sede, já há algum tempo que não comia nem bebia nada então decidiu andar mais uns metros até encontrar alguém que lhe desse alguma coisa.
Passado algumas horas e já de noite encontrou um senhor na rua que lhe ofereceu uma bebida e algo para comer, ela achou um bocado estranho o fato de ele não querer mostrar muito a cara, parecia que tinha algo que lhe impedisse de a mostrar, mas mesmo assim Mariana obviamente que não hesitou e aceitou a comida! Então de seguida sentaram-se os dois num banco que ali estava à frente de um candeeiro de rua e o homem deu-lhe água e um pão com carne. Mariana estava muito contente, porque parecia que estava num sonho rodeado de uma pessoa que realmente lhe desse algum valor, mesmo ela cheirando mal e ser pobre. O senhor do nada enquanto ela comia ia falando da sua vida pessoal, ele não tinha mulher, porque infelizmente tinha falecido num incêndio que tinha decorrido no prédio onde residiam e que quase morrera também queimado, mas que também tinha um filho que estava desaparecido.Mariana ficou muito triste, comovida com a história mas também impressionada por ele estar a desabafar com uma simples menina pobre, curiosa perguntou-lhe:
- Desculpe estar a perguntar-lhe isto, mas como se chamava o seu filho e já agora e você?
- Não tem problema, ele chamava-se Ricardo e eu chamo-me Rodrigo! – Respondia o senhor
Mariana pensou para os botões dela, que aquele nome Ricardo não era estranho, pensou, pensou até que se lembrou que era o grande amigo com quem estivera num armazém e que ficara morto pelo acontecimento trágico que tinha acontecido (essa informação encontra-se no capitulo 2), mas ela só pensava que não podia ser, porque insistem mais Ricardos a não ser o que ela tinha conhecido e seria demasiada coincidência, mas naquela duvida respondeu-lhe:
- Que bonitos nomes! – Dizia Mariana sorrindo
- Muito obrigada e já agora como te chamas tu? – Perguntava Rodrigo, sempre com um sorriso na cara
- Eu chamo-me Mariana! – Respondia ela
- Olha que bonito nome, a minha mulher que deus a tenha no céu também se chamava Mariana e tu fazes-me ter boas recordações dela, és muito parecida com ela! – Dizia Rodrigo encantado
- Ahh , obrigada , é muito simpático , nunca ninguém me fez isto , quer dizer já , mas não me apetece falar sobre isso!
- Rapazes? – Dizia Rodrigo com um ar risonho
- Sim, pode-se considerar que sim, sabe é que…CUIDADO ATRÁS DE SII!
- O quê? – Perguntava Rodrigo sem percebendo
Estavam a falar descansados, quando se aproximou uma mota com muita velocidade, raptou Mariana e feriu o Sr. Rodrigo!..
(Continua)