Despertar (cont. do o figueiro)

Parte II

Após ter sido encotrado fui repreendido por ter feito uma brincadeira tão estupida, acho que ninguem naquele momento se lembrava de que eu havia sido encontrado inconciente,depois vinheram as perguntas

e todas era, aonde estive aqueles dois dias? com quem? e etc. enquanto isso eu respondia o que sabia que eu não me lembrava de nada a não ser da garota que encontrei chorando mas que não sabia quem era, nestes momentos de explicações eu aproveitava para perguntar sobre ela mas ninguem a tinham visto,e ao contrario de me darem simples respostas, eram brigas,e sermões.

- Então tudo isso foi por causa de uma garota?

voce não tem vergonha de fazer todos se preocuparem,pior ainda de tornar tua mãe infeliz?

- Meu tio te peço que não tire conclusões precipitadas, essa garota não tem nada com isso eu...

Meu tio me interompeu com um ar meio sarcastico.

- ora,ora mas como sabe que tudo isso não foi culpa dela,acaso não disse que de nada se lembrava?

- Sim e não me lembro acho apenas que uma garota não conseguiria deixar um rapaz inconciente.

- ai que voce se engana quando uma mulher quer algo ela ganha uma força sombrenatural para lutar por aquilo.

Tudo o que eu falasse só alongaria uma conversa desnescessaria então fiquei quieto, o assunto se encerrou e tambem todas as indagações.Tudo voltou á sua rotina,menos eu dentro de mim algo tinha mudado eu não sabia o que extamente.Desde o dia em que fui encontrado não parei de sonhar com aquela garota eu podia justificar isso dizendo que fiquei traumatizado,no entanto os sonhos que eu tinha não eram comuns havia algo de real neles,uma sensassão de saudade,dor de uma separação,o que mais me chamava a atenção é que conforme eu crescia me desenvolvia ela tambem, ate que eu me tornei um homem e ela uma linda mulher.

Todas as noites ela me chamava,todas as noitas eu tentava me libertar de algo e meu corpo era torturado por uma agonia alucinante,e todos os dias eu acordava cansado e dolorido, todos os dias eu via a transformação do figueiro,seus frutos ficaram podres e depois ele se tornou infrutifero.

Ela não tornou a aparecer,mas se cravou em minha alma uma marca feita a fogo que me ardia o corpo.Eu sabia que algo estava perto de acontecer uma mudança e ansiava por ela como um viciado eu quase enlouquecia com a espera.

Quatro anos vivi assim sem nada,por vezes me pegava pensando que minha vida,sabe a vida que tinha ate aquele momento era essa vida o verdadeiro sonho,mas eu tinha que fingir vive-la.

Todos estes pensamentos começaram a abrir minha mente e depois de permitir que assim ela agisse foi facil fazer todos os misterio virem á tona era hora de eu deixar esse eu para traz era hora de Jullian despertar...

continua em reencontro......