A carta

Era de noite,quando por um instante eu ouvi o som de um pingo,talvez uma lagrima,tudo ficou em silêncio por somente dois minutos ,depois isso voltara a acontecer novamente só que agora não somente um pingo mais vários se ouviam.

Caminhei curiosa pela floresta,ela estava totalmente escura, e eu estava impossibilitada de poder enchergar sequer uma alma viva por ali.Quanto mais eu andava mais perto o barulho ficava,minhas pernas, tremendo de medo quase se quebraram.

O local de onde vinha o choro era de um cemitério que se localizava ali perto,o mesmo tinham sido enterrados meus pais que morreram em um acidente de carro.

Avistei em cima do túmulo de uma pessoa chamada John,uma carta ,ela ainda estava nova e tinha varias mensagens escitas na frente e no verso dela.Curiosa , eu abri a carta e começei a ler:

"olá,querido John , eu queria que soubesse que eu amo muito você,estou deixando esta carta em seu túmulo,pois sei que mesmo você estando longe de mim poderemos nos amar eternamente,pelo simples fato de você ter me assasinato ainda poderemos ser amantes,ter prazer em fazer tudo e recomeçar do zero...."

Fiz uma pequena pausa,minhas espinhas estavam tremendo.

Mais depois de um tempo continuei lendo:

"...zero,aff eu sou tão tola,espero que esteja aprodecendo no inferno.Infeliz,que o demonio o tenha.Estarei sempre chorando, ouviras meu choro a pessoa que passar pelo desprezo de viver a vida igual a minha,estarei assasinado a mesma no dia 25 de novembro de 1950,.."

Depois de ler esta parte,não quis nem saber do resto, começei a correr feito louca pela floresta a fora,pois como dizia na carta hoje era dia 25 de novembro de 1950 e eu também tinha ouvido este tal choro que a desconhecida falecida mencionou.Eu sem querer tropecei em uma pedra,e em vez de um choro ouvia a voz de uma mulher falando a seguinte frase: "NÃO SE ESCONDA EU VOU TE ACHAR, EU VOU TE MATAR", ela menciona esta frase milhares e milhares de vezes,e cada vez ficava mais perto de mim.

Eu estava chorando,e desesperada gritava por socorro.Quando que por um instante,houve uma enorme neblina e depois que abri os olhos quase morri de susto , uma mulher de cabelos pretos,olhos vermelhos e um vestido de noiva totalmente rasgado , estava na minha frente,seu rosto não tinha expressão alguma e seus pés não tocavam o chão, ela tirou do bolso uma faca que em sua lamina estava

escrita: "John e Mag.Morte" dei um imenso grito que cobrira a floresta,a faca perfurou delicadamente meu ombro e eu começei a gemer de dor,consegui escapar e voltar para o meio da cidade.Lá perto tinha um hospital,nele um homem me ajudou,tal que seu nome era John e sua mulher (a enfermeira) se chamava Mag.

Fui curada, e voltei para casa.

Nunca mais esquecerei deste fato.Não ficção,que ocorrera comigo.

FIM. ASS: tamy

1940-1951. O corpo de tamy foi encontrado um ano depois em frente a um hospital aonde em seu peito estava encravada uma faca, que dizia a seguinte frase na lamina: "John e Mag.Morte".

Juliana Alves Silva
Enviado por Juliana Alves Silva em 28/11/2010
Reeditado em 28/11/2010
Código do texto: T2641230
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