Caminhos

Eu amei, sem ser amado...

Disse a verdade e colhi inverdade,

Sonhei com anjos e fui desperto pelos meus próprios demônios.

Hora cultivados dentro de mim, outras por platônico e lúgrube sentimentos.

Assim um olhar funesto, voz de paz com um torpe e aguçado fervor.

Desprendendo todo meu amor!

Horas diz que amas, outras diz que o amas também, o passado não negas, e cultiva mais e mais teus sentimentos.

Dúvida e dor, sem teu amor. Que me resta, infame!

Novamente vejo-me deserto e mar de segredos confiscados, desejos isolados.

Nu descoberto sem caminhos, nem ninho, sendo pulsar desatino... Já vais para de bater!

Tolo pulsa sem compasso, em desventura...

Vil vida, meu puro algoz, trincheira de desventura.

Espera-me em covil, redundante e fervorosa paixão.

Minhas forças se esvaem pelas veredas,

Silencio me resta,

Cálido... Torpe amor.

Paras de bater.

Adormeceu...

Daniel Paulo Rozendo
Enviado por Daniel Paulo Rozendo em 20/09/2010
Reeditado em 20/09/2010
Código do texto: T2509578