ESTÍLO GÓTICO
 
 
Naquele momento não passava das vinte e duas horas quando saíamos de um curso de comunicação, propriamente de publicidade e propaganda, de uma aula de fotografias quando nossa professora Graça; deixou-nos a incubência de fotografarmos algumas cenas, e estas mesmo depois de realizadas, tivessem nosssos comentários, ou melhor, analises, quando um daqueles companheiros surgeriu que fizessemos fotos de estílo gótico. Achei excelente a ideia e até mesmo imaginei como poderia acontecer, pois teriamos que estar vestidos de roupas estritamente escuras, cabelos avermelhados, e maquiagem carregada, e assim expliquei como poderia ser tal fotografia.
 
O meu amigo transpareceu que desejava que assim fosse tudo registrado num cemitério de alguma cidade, ou mesmo da nossa que se encontra no centro da mesma. Foi quando uma das meninas do grupo relutou e disse que se assim fosse feito saíria logo do nosso grupo porque não gostara da ideia passada por nós que aceitamos tal ideia. Mas mesmo depois de tanta conversa conseguimos convencer que aquela amiga nos acompanhasse, e assim certamente fizesse tal trabalho.
 
Saímos daquela entidade, e fomos para nossas casas prepararmos nossos equipamentos, e na hora combinada estavámos certamente juntos novamente. Então, o Thiago que gosta de filmes, e de leituras góticas, disse que teria algo para nos dizer.   
 
_ Gente, tenho algo para dizer sobre o local escolhido, e espero que vocês não levem em conta tal caso. Mas neste cemitério, um casal que passara teve um pequeno problema ao se depararem com alguém na frente deste, e por muito não conseguiram entender o que se passara porque passara por lá a alta hora da noite, e não esperavam que a pessoa se expressasse e correram sem saber do que se tratava. Pois naquela hora que o casal passou, uma mulher pedia certamente que estes não se assustassem, pois ela apenas pedia algo para comer.
 
Foi quando nossa amiga retrucou e disse que já estava sendo dificil de aceitar tal local para fazermos nosso trabalho, e assim nos deixou, e fora pra casa. E nós como dois corajosos jovens fomos registrar nosso trabalho no cemitério. Quando, já estavamos no local, e sabíamos que nossa amiga tinha voltado pra casa, ficamos então, de certa forma mais tranquilos.
 
Mas mulher certamente é um bicho complicado, e às vezes volta atrás sem nem sequer nada nos dizer. Principalmente quando a mesma se encontra naqueles dias, aí é que não entendemos nada que a mesma queira passar para nós pobres homens da cidade. Que aparentemente de nada temos receios, e de nada temos se assim este diante nós se apresente.
 
Foi quando já com todo nosso material pronto, nosso cenário feito, nossa bebida esparramada, dando a entender que tivera algo sinistro, e nisto acontecera algum derramamento de sangue. Bom tudo muito bem, num maravilhoso local, tudo nos trinques para nós.
 
Quando de repente, houve algum blecaute em toda cidade, e naquele escuro uma voz por nós nos chamava.
 
_ Alexandre! Oh, Alexandre meu amigo me ajude, companheiro! Thiago, oh, Thiago não me deixe aqui. Por favor, me ajude. Tenha compaixão de mim, neste lugar.   
 
Não precisa dizer que abandonamos todo nosso matérial naquele local e numa só disparada fomos para nossas casas com nossas calças cheias. E no outro dia, ao perguntarem se tinhamos feitos nosso trabalho, a resposta da nossa amiga fora bem antes da nossa.
 
_ Minha gente, professora, estes mostravam tanta coragem, e na hora de farem o serviço, só porque se apagou as luzes da cidade, e eu apavorada, já bem próximo a eles, pedi que não me deixassem ali naquele escuro, e até o momento imagino que estes apenas não reconheceram minha voz e por muito tempo correram. Só mesmo, me tranquilizei quando uma senhora veio até a mim, e mostrando-me ser basatante simpatica, trouxe-me até o momento que a luz voltou, e deste momento para cá ela simplesmente como num passe de magica desapareceu sem nem mesmo me dizer seu nome. Pronto, está aqui a maquina que vocês deixaram em cima daquela tumba.   
 
_ Então é verdade que você também encontrou a dita senhora simpatica no cemitério.