A ruína de Benedito.

Ao bom homem, uma boa esposa. " Valendo-se desse princípio, Benedito desposou, a bela, e, cobiçada, Catarina; enfim, Benedito prosseguiria e iniciaria um novo capítulo de sua vida, à frente o futuro, uma nova vida o aguardava, e, por, esse, motivo, haveria de preparar-se para a mais sublime de todas as missões :

A família.

Benedito perseguiu o seu intento e realizou o seu desejo, em Catarina, encontrou o equilíbrio, o balanceamento, a compensação, tão, importante, em uma relação à dois.

Apegados às suas crenças, princípios e tradições , Benedito e Catarina seguiram, e, como pessoas religiosas, em suas crenças, colhiam o que lhes cabia; assim, guiavam-se em obediência à tradição que é o legado, inegociável, de uma família que se autodenomina cristã.

Para o bem da verdade, Benedito e Catarina foram, verdadeiros, membros de resistência, viveram pela força do seu exemplo, foram testemunhas resistentes à investida contra à moral cristã .

Mas, afinal, que povo difícil é esse, que, na irreverência busca a tão sonhada " liberdade"?

Hoje, se vê jogado na dependência gerada pela libertinagem.

Não posso deixar de assinalar, que, ultimamente, distantes de suas tradições, sem apreço pelos costumes, desprezam os preceitos religiosos, pois, ao que lhes pareceu detinham o poder de " abolir o pecado do mundo".

Mas, que povo é, esse, que, sem fidelidade a Deus, e, a nada, investem-se de uma imunidade " santa ", como se estivessem em luta contra demônios, e, por, essa, razão só sentem-se seguros bem armados.

O que perseguem e o dia em que não haverá quem os condenem.

Na verdade, perseguem a licenciosidade, a indecência, e, como consequência entregam o corpo e alma.

Que povo é, esse, que, quase, sempre, sentem-se " puros", e, dessa , forma , automaticamente, perdoados porque transformaram-se em criaturas novas, sem culpa, até, mesmo, quando fizeram-se antiéticos, injustos e sem regras, indiferentes à moral ?

Basta a eles, apenas, uma, vez, mais, cumprir as "pró-formas da remissão ", só para manter as aparências; e, logo, sentir-se-ão , novamente, "vítimas do pecado do mundo ", e, não os algozes, assim, novamente, não se reconhecerão em sua, abominável, desumanidade, em sua malevolência.

A indulgência, a clemência os encobriu, e, desprovidos de honestidade que os condenem, aprendem, desde, cedo, ainda, crianças, a fugir de suas culpas, porém, sem outro caminho, haverão de seguir a senda dos que transformaram-se em, terríveis, torturadores de si mesmos, em uma insanidade, sem cura!

Mas, como se diz: " a melhor teoria é a prática. "

Voltando ao Benedito e Catarina, eles construíram uma família milagrosa, e, numerosa, nessa família, todos, sem exceção, irmãos, sobrinhos, filhos, netos, e, ainda, "os simpatizantes agregados", todos, na visão pragmática de Benedito deveriam manter-se, disciplinadamente, seguindo os princípios familiares; cada, qual, em sua trajetória, particular, em sua órbita, labutando por suas vidas, sem os eternos conflitos…. De ontem, de hoje e os do porvir….

Acontece, que, sem empatia não é possível se perceber. Um dia os nossos filhos, encontrar-se-ão no lugar dos pais, e, a partir, daí, passaram a ser o ponto central, o eixo de um, complexo, sistema familiar; aí, nessa posição, eles, ( os filhos) estarão no ponto do qual, e, para o qual irá convergir todas as forças. Nesse, momento, serão os filhos que, uma vez na na posição de centro, haverão de manter o, cauteloso , equilíbrio de forças através de suas ações e reações para que todos ao seu derredor sejam, constantemente, reorientados em suas órbitas, em suas ( idas e vindas) , de, forma, que, do centro desse complexo sistema familiar previna-se, os possíveis, choques e conflitos desnecessários.

Dizem que: " uma gota de prática vale mais que um oceano de sabedoria." E Benedito encantara-se com a prática, por, isso, no dia a dia, desprezava a ciência. Mas, a sua visão prática o impedia de ver... transformara-se em um timoneiro sem o timão, e, sem a bússola.

CONTINUA…..