Um trauma que marcou a minha infância

Quando eu tinha 12 anos, meu pai me obrigou a ir ao velório de um amigo dele, alguém que eu não conhecia.

Quando chegamos lá, fiquei em um canto da casa esperando a hora de ir embora. Foi quando um homem se aproximou de mim e falou: aproveita a vida garoto, seja feliz, porque eu não aproveitei nada. Passou a mão na minha cabeça e foi embora.

Meu pai, antes de ir embora, ainda me obrigou a despedir-me da pessoa morta. Quando olhei dentro do caixão, me assustei. Era o homem que conversava comigo há pouco, durante o tempo em que fiquei naquele canto, aguardando.

Passei a não conseguir dormir, tinha pavor de ficar sozinho, ia a psicólogo, não apagava a luz de noite...

Anos depois, quase sem querer, descobri algo incrível e que mudou a minha vida: Aquele morto filho da puta tinha um irmão gêmeo.

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Enviado por Paulo Seixas em 06/01/2020
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