UM CONTO MISTÉRIO

Há muito tempo não se permitia amar a escuridão, pois, a vida não possui

Muros e a chuva é pura benção pra nós. Quantas pessoas têm medo de espíritos, da escuridão, Outras não são corajosas e não sentem medo de nada, Mais eu conheci o medo, aquele medo de morrer preso em quarto fechado sem energia e nem janelas, horrível, Onde era trancado por uma mulher que parecia obsessiva, Mulher dominadora que me mantinha em carcere privado. Quando jovem eu trabalhava num bar de esquina a noite,

Começava meu turno as 17; 00 hora até as 7;00 matinal, Folgava nas segundas-feiras quando eu podia curtir a vida, Minha vida era só trabalhar tinha 23 anos, Sonhos de crescer na vida e via o trabalho como escada Mais nem tudo do certo quando certas mulheres entram em nossas vidas, pois num domingo a noite apareceu uma mulher muito atraente e me pediu um drinque, conhaque, A servi como sempre faço com todos os clientes, gentil sorridente e ganhei a atenção daquela mulher atraente. Ela fumava um cigarro atrás do outro e bebia muito e não dava a perceber que estava bêbada saia da mesa numa boa, uma certa vez nessa saída ela deixou debaixo do copo um número de telefone pedindo que a ligasse assim que pudesse encantado com a beleza da tal mulher Pensei me dei bem! Muita carne pra mim, imaginei, liguei, E marcamos nos encontrar num barzinho na segunda feira, Tomamos uns drinques e fomos para o apartamento dela

Fiquei logo atento estava fácil demais e olhei por todos os cômodos e nada tinha de diferente fiquei com ela aquela noite sem fazer nada apenas conversamos e logo de Manhã eu sai pois tinha que resolver uns assuntos me Despedi e disse que voltaria a nos encontrar, beijou-me, E me deu uma chave caso eu quisesse voltar a noite então disse trabalho a noite só de manhã que eu posso ela disse tudo bem esperarei de manhã, fui embora. Um mês se passaram e numa noite da minha folga parecia agitada e nervosa fumava pra cassete e estava violenta, perguntei inocentemente se poderia fazer algo, então foi ai que tudo aconteceu, hoje tenho pavor de comentar mais preciso colocar isso em registro pois o medo tomou conta de mim quando aquela mulher passou a se transformar numa coisa, assim monstruosa de dar medo até de comentar hoje, ela soutou um grito e o cinceiro veio junto, foi o tempo de me abaixar e o cinceiro se quebrar na parede, olhei pra ela e ela transtornada avançou em minha direção, eu que não era bobo saltei pra trás entrei numa dispensa da cozinha e ai ela me trancou por fora foi então o meu desespero tenho medo de escuro, pavor mesmo e fiquei ali, sei lá por vários dias sem banho, com fome, o resto foi difícil pois não aguentava mais o cheiro naquela dispensa, Ela tinha ido embora e me deixou ali para morrer.

(Antologia Contos da Noite, Terror www.editoabecalete.com)

_____Nillo Sérgio.

@PoetaDoBalcao

poetadobalcao
Enviado por poetadobalcao em 02/10/2018
Reeditado em 02/10/2018
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