Jovens, e o Hippie do mal. Conto- I
Uma cidade no interior e suas ruas estreitas com portais antigos, a igreja matriz no auto da rua principal.
Duas ruas no ponto central, grandes áreas territoriais de norte sul de leste a oeste. Eram jovens e belos , vida pulsando em suas juventudes de pleno vigor. Ela uma linda menina de olhos castanhos pele branca como seda, cabelos claros e encaracolados sob a luz do sol. Ele, um jovem morador da vila que crescia tornando-se uma cidade, olhos castanhos e observador, curiosos atentos e apaixonado, quando de repente ela surgia na praça da Matriz onde sempre se encontravam para viver suas jovens idades. Com diferença de idade entre dezessete e dezoito anos, suas emoções ativas , quando coisas novas aconteciam, olhos espertos e ansiosos, eles riam alto escandalosamente, causando impressão nos passantes, que pareciam dizer:
-olhe! os loucos...,esses jovens são realmente loucos.
O tempo para sonhadores e os dias para a amizade passeios e aventuras. A jovem menina de cabelos claros, estava de férias e conheceu o rapaz que morava na cidade. Um dia sentados na praça não é que chega um hippie, carregando os tapetes enrolados, boina colorida, tipo Bob Marley, colares de ossos, pulseiras e esteiras, camisa de saco branca, mochila de couro, calça de seda, com a cor da estrada.
Ele o hippie, um andante das estradas e ao deparar com as ruas principais indo diretamente para Matriz, se pôs a caminho. E logo observou se tratar de dois malucos sentado na praça, os trajes da menina sempre chamativos com roupas ciganas, brincos de artesanato, bata indiana. O Hippie em suas conversas revela suas andanças, afirmando ter caminhado por rodovias entre o Rio de Janeiro e a Bahia ouvindo o som dos caminhões que trafegavam solitários. Sentou-se na grama, apresentando-se expondo seus artesanatos em uma esteira de bambu. A jovem sorrindo com lábios encantador olhos alucinados por anfetaminas sem perceber se fez fácil, vulnerável ao forasteiro que mais parecia um aventureiro em noites de uma vida, conhecedor de sombras e penumbras, porém, sábio em ocultar segredos das noites frias e solitárias em um mundo perverso.
E isso não era bom!! Ela estava chapada as anfetaminas agiam levando-a em uma brisa de leve viagem, e suas palavras desconexas dava crer que estava totalmente louca, viajando...Aquilo era estranho para o jovem, que não sabia do uso de anfetaminas pela jovem e ficou observando a todo instante o hippie, um homem alto, talvez um metro e noventa de cor , negra, e olhar interrogativo fitava com olhos de rapina a bela jovem. Aquele encontro foi o início de uma história, a jovem de férias permaneceu na cidade, sempre estava com os meninos e com isso, um baseado anfetaminas e uns goles de cerveja, a mente viajava. Assim os dias de uma juventude foram se fazendo nas ruas de uma bela cidade do interior.