Amor de interior
Seu sorriso me encanta, seu beijo me balança, quando chego em casa, apenas imagino nós dois na cama.
Esses pensamentos permeiam entre a alma e o coração, entre a mente e sentimento, ela me toma de ação, chega rouba minha paz e me faz refém. Aliás, refém é a música de rap que ela tanto gosta, que nos toca e me alopra. Metáfora? Não! Intrínseco.
Voltei a me aventurar em um novo amor, vivemos em tempos sombrios onde rede social tem mais valor. Liberdade do virtual para o real é fascinante, me remota aos tempos de romantismo, algo que muito aprecio. Sempre tive um lema de não pegar, mas conquistar. Achei que estava conquistando ela, mas na verdade, eu fui conquistado. Gostoso.
Inspiração tem em textos e canções, filmes e tensões.
Conto de uma cidade interiorana, onde o love ocorre em silêncio, aonde aquele parque faz barulho em silêncio, e do carro nosso porto das águas santa.
Havia tempos que não fazia um desabafo em meu diário digital. Após anos me envolvendo de corpo vazio, encontrei quem preenche e estabelece o além.
Quem é ela? Não há de se revelar. Conto de interior costuma sempre aumentar. Prefiro no silêncio agir, nossos corpos se encontrarem, antes de vir alguém e tentar nos impedir.