Tu me amas?
Perguntei candidamente se ela ainda me amava, olhava em seus olhos, ambos sorríamos, pois essa era nossa brincadeira exclusiva, onde fazíamos uma espécie de releitura fajuta do Evangelho de São João – tal brincadeira só era feita quando a vida sexual estava em plena floração, quando o humor estava leve.
- Tu me amas, meu amor?
- Sim, te amo!
- Então, apascenta minhas ovelhinhas!
Neste ponto de nosso devasso diálogo, Srta. F conduzia suas mãozinhas até o meu saco, e girava e apertava calidamente minhas bolas, enquanto disparava beijinhos úmidos em meu pescoço.
Suas mãos então transformavam-se, e eram naquele instante como Pedro, e os meus bagos as ovelhinhas pastoreadas. Como na história bíblica, repetíamos a cena por três vezes, mas nosso desfecho pervertia-se numa autêntica lascívia; eu acrescentava: “Segue-me para o quarto!”. Lá dentro, ela se ajoelhava e abria a boca em direção ao meu ereto Lingam, e era assim que as coisas aconteciam, tantas delas que se fossem relatadas, creio eu que não caberiam nas cadernetas do mundo inteiro.