Roseira
Roseira
Em meu jardim dentre tantas plantas eu tinha uma roseira, passando pelo jardim eu regava cada uma daquelas verdinhas que me enchiam o coração de alegria, mas no pé de rosa eu regava em ambulância para que tivesse sempre firme em seu crescimento, percebi que ela estava mal, pensei pode ser água demais que estou colando, normalizou depois que dei o suficiente.
Continue com os cuidados, porque quem ama cuida, assim dizem os especialistas em amor, comecei as podas em varias delas porque isso ajuda em seu desenvolvimento e deixa elas mas aliviadas, mas na roseira não quiz podar fiquei com dó de fazer, ela estava cheia de verde, mas depois percebi que estava se sufocando por tantos galhos e folhas, fiz a retirada para aliviar, o ajudar-lhe.
Meu jardim cada vez mais estava crescendo e a roseira ficando enorme, esplendorosa, cheia de brilho, chegava a admira aquela força que se fazia presente no meio de tantas outras. Começou o inverno e algumas plantas ganharam vigor, seus tons esverdeados era uma belo, um charme diante de tudo, mas aquele verde lindo era da rainha do jardim. A primavera chegava e com ela a floração de muitas plantas, sabia que logos os tons seriam trocados pelo arco-íris floral. Eu me dediquei muito a roseira, plantei, reguei e cuidei de cada inseto que chegava diante dela, com pesticida, adubava com amor, carinho e afeto.
Chegou a hora de sentir os aromas pela manhã de cada flor que mostrava-se ao mundo, mas eu era fascinado pela roseira, quando fui logo a pé ver seu esplendor, os botões eram pequenos, mas não conseguir percebe que seus espinhos eram grandes demais, Além de sues botões pequenos estarem fechados, não percebia que minhas mãos estavam deixando o chão encarnado, pelo sangue de minhas mãos, que a roseira que eu amava tinha ferido por vossos espinhos afiados, percebi apenas a dor quando olhei as mãos que cuidava e estavam calejada de tanto trabalho, cheia de feridas e machucados pelo espinho afiados.
A rosa de pequenos botões desabrochou, mas sua pétalas duraram pouco, e quando as tocava caiam ao chão, nas palmas das mãos não pude cheira o perfume que exalava, pois o medo dos espinhos me afastou.
Thiago Sotthero