... No livro d'alma!

Em dias primaveris

de brisas suaves...

Cavalgando, cabelos

ao vento pensamentos

longínquo, passado

um tempo; ela desiste

da cavalgada põe -se,

a vagar deitada na relva

lembra-se, dos dois.

Eles sempre se encontravam

Mas não podiam se aproximar

seus pais não consentiam.

Melhor obedecer, naquela

época quase selvagem

quanto ao querer dos pais

que mesmo infelizes seguiam

à risca os velhos costumes.

Namorar, casar só com quem

eles escolhessem. E assim,

ao se veem ficavam

ali-, parados quase hipnotizados.

Olhares fascinantes,

encantados; apaixonados!

Almas que se queriam.

Lágrimas vertiam do âmago

sem poder dizer o que sentia.

Terno amor de Olhares...

O pulsar ficava prestes

a explodir de emoção.

E as palavras que nunca

foram ditas ficaram

guardadas no livro d'alma!

Mary Jun
Enviado por Mary Jun em 06/12/2020
Reeditado em 04/10/2023
Código do texto: T7129108
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