O DOUTOR - dedicado ao poeta Lucas Grauthier
Lucas era o tipo de cara motivador, um bom médico que se aprimorou, fez doutorado, mas, atravessou rios caudalosos de mágoas, cachoeiras de percalços e algumas nuvens negras embaçaram seus dias.
Começou a trilhar um caminho pardo para a depressão. Desmarcou cirurgias, se afastou do hospital, ficou apático e o fim do abismo quase visualizou. Até que no instante onde sentia o corpo se inclinar para a queda...apareceu a pequena Lucia e sua irmãzinha Luna.
Saíram de um hospital sem esperanças, o único médico que poderia operar Luna se afastara por problemas pessoais, foi uma desesperança pra família, mas, Luna era uma menina muito especial e não desistia assim tão fácil. Apesar de ser a menor das duas irmãs' era destemida e determinada, sua querida Lucia estava com um dodói dentro da cabeça, só que o doutor que podia salvar a vida dela tava longe. Implorou à sua mãe para levá-la até a casa dele, para que ela pedisse para ele cuidar da sua irmã e a insistência foi soberba, contínua, quase uma novena, sua mãe acabou cedendo. Agora era conseguir que o hospital fornecesse o endereço de Lucas, o que não seria fácil.
Três dias depois e nada de endereço, Luna parecia um robô programado para perguntar a mesma coisa infinitas vezes...MÃÃÃEEE!! Já conseguiu o telefone do doutor ?
Depois de muita insistência e duas notas de cem reais, Iolanda conseguiu o endereço do Doutor Lucas, então, arrastando uma enfraquecida Lucia e uma Luna com o verde esperança, explodindo nos olhos seguiram ate lá.
Quando a porta se abriu, um Lucas maquiado de olheiras abriu a porta insone, não sabia o que aquele trio feminino, fazia à porta de seu universo paralelo, sua face transparecia enfado, mas, não era mal educado, perguntou do que se tratava. Iolanda expôs o assunto, mas, ele estava desanimado e irredutível, aí o inusitado aconteceu...o pingo de gente chamado Luna pediu 'se podia falar sózinha com o doutor'...só um monstro não atenderia este pedido e ela falou tão pouco...
- Doutor você está dodói também e eu sou pequena e não posso salvar a sua vida, mas, você pode me ajudar a salvar a vida da Lucia...aqueles olhinhos foram o gatilho para que Lucas voltasse a realidade, abraçando a criança ergue os olhos marejados para Iolanda e ela chorou copiosamente pois viu ali a vida da sua Lucia pulsando forte dentro dos seus abraços, sua fé se revigorou.
Uma semana depois dois seres saudáveis paciente e médico, um de corpo e outro de alma, passeavam sorrindo pelos corredores do Hospital Central e na porta da enfermaria, uma criaturinha de olhinhos doces suspirando agradecia à Deus.
Lucas era o tipo de cara motivador, um bom médico que se aprimorou, fez doutorado, mas, atravessou rios caudalosos de mágoas, cachoeiras de percalços e algumas nuvens negras embaçaram seus dias.
Começou a trilhar um caminho pardo para a depressão. Desmarcou cirurgias, se afastou do hospital, ficou apático e o fim do abismo quase visualizou. Até que no instante onde sentia o corpo se inclinar para a queda...apareceu a pequena Lucia e sua irmãzinha Luna.
Saíram de um hospital sem esperanças, o único médico que poderia operar Luna se afastara por problemas pessoais, foi uma desesperança pra família, mas, Luna era uma menina muito especial e não desistia assim tão fácil. Apesar de ser a menor das duas irmãs' era destemida e determinada, sua querida Lucia estava com um dodói dentro da cabeça, só que o doutor que podia salvar a vida dela tava longe. Implorou à sua mãe para levá-la até a casa dele, para que ela pedisse para ele cuidar da sua irmã e a insistência foi soberba, contínua, quase uma novena, sua mãe acabou cedendo. Agora era conseguir que o hospital fornecesse o endereço de Lucas, o que não seria fácil.
Três dias depois e nada de endereço, Luna parecia um robô programado para perguntar a mesma coisa infinitas vezes...MÃÃÃEEE!! Já conseguiu o telefone do doutor ?
Depois de muita insistência e duas notas de cem reais, Iolanda conseguiu o endereço do Doutor Lucas, então, arrastando uma enfraquecida Lucia e uma Luna com o verde esperança, explodindo nos olhos seguiram ate lá.
Quando a porta se abriu, um Lucas maquiado de olheiras abriu a porta insone, não sabia o que aquele trio feminino, fazia à porta de seu universo paralelo, sua face transparecia enfado, mas, não era mal educado, perguntou do que se tratava. Iolanda expôs o assunto, mas, ele estava desanimado e irredutível, aí o inusitado aconteceu...o pingo de gente chamado Luna pediu 'se podia falar sózinha com o doutor'...só um monstro não atenderia este pedido e ela falou tão pouco...
- Doutor você está dodói também e eu sou pequena e não posso salvar a sua vida, mas, você pode me ajudar a salvar a vida da Lucia...aqueles olhinhos foram o gatilho para que Lucas voltasse a realidade, abraçando a criança ergue os olhos marejados para Iolanda e ela chorou copiosamente pois viu ali a vida da sua Lucia pulsando forte dentro dos seus abraços, sua fé se revigorou.
Uma semana depois dois seres saudáveis paciente e médico, um de corpo e outro de alma, passeavam sorrindo pelos corredores do Hospital Central e na porta da enfermaria, uma criaturinha de olhinhos doces suspirando agradecia à Deus.