Meu Dizer - A Carta

Ouço em meu quarto uma música nostálgica, sem conter letras, lembro que a cada melodia emitida um filme sobre você se passa em minha memória, senti a falta de sua companhia nesse momento em questão, mas o sentimento de poder te amar subiu mais um nível em meu coração. Enquanto escrevera, estava a dizer para as linhas que a eternizam, que dentre todas as musas você se iguala a flor de jasmim mais alta no topo de uma árvore. Ao contrário de outra época não lembrara de meu passado, mas sim de você no e como meu presente. Não conseguira me expressar dedilhando em meu teclado, mas acabara de descobrir que minha caneta contera uma admiração por sua pessoa, entre um acordo que fizemos falar de seu sorriso seria clichê.

Mas se me lembro bem, tudo fora mais intenso através do primeiro sorriso, dentre tantas descobertas admira-lo ficara na mesma paisagem que o nascer do sol, como se observa-lo produzisse em mim doses de carinho e apreço, a qual fizera meus olhos brilhar como quem descobre um baú de tesouro com moedas reluzentes. Não houve entre nós a ação em eternal, mas momentos em infinito, como da vez que pude contemplar o vento em seus cabelos e o brilho em seus olhos, seu sorriso mais do que sincero e meus olhos discorrendo aos seus, clichê para os não amantes do amor, mas nostálgico para aqueles que já amaram e ainda amam.

Poderia eu dizer que é amor? Gostaria que sim, mas não sei, o que posso dizer é uma breve citação que diz, ‘‘Se amor é sorrir quando a vejo, estou eu lhe amando’’, ao ponto de existir uma ramificação que transcende meu profundo, que me causa anseio e desperta o diferente. Como se minhas palavras fossem além de linhas e me fizera sentir intensamente cada parágrafo, letra e virgula, estando lá os detalhes como combustível que não me deixam parar, mostrando para minha consciência que sim, a escolha é algo muita das vezes duvidosa, mas quando certa cada momento vale a pena.

Tomo outra referência e friso que quando a vejo tudo brilha, como já sabemos existe uma concordância muito generosa sobre como tratamos as reafirmações um para com outro, mas observando-lhe e analisando todas minhas palavras e dissertação sobre sua pessoa, me faltou algo muito importante que passou em branco sobre meus olhos, dizer o porquê de estar aqui, de estar lhe escrevendo. Mas quero que fique bem explicito que tudo é devido ao que fora e é produzido sobre minhas emoções, onde encontrei o agradável na estonteante simplicidade.

Pois bem, escrevo-lhe porque a encontrei como a flor mais linda sobre meu jardim. Escrevo-lhe porque dentre tantas circunstâncias fui privilegiado por você estar lá. Escrevo-lhe pois não conseguira dominar o efeito de seu sorriso sobre mim. Escrevo-lhe, pois, querer mais de você se tornara um desejo de meu coração. Escrevo-lhe, pois, és agradável. Escrevo-lhe, pois, meus olhos namoram os seus. Escrevo-lhe, pois, nossas mãos se esbarram. Escrevo-lhe por sua sinceridade. Escrevo-lhe por sua alegria. Escrevo-lhe, pois, como uma estrela no espaço sua luz chegara a alguém. Escrevo-lhe por confiar que sou capaz de cuidar de ti. Escrevo-lhe com palavras pois serão complementos de minhas atitudes e escrevo-lhe sabendo que teria mais outros milhares de motivos por te conhecer e querer estar com você. Mas escrevo principalmente não pelo que tens, mas sim pelo o que é, pelo que a de ser, pois em meio minhas palavras não poderiam faltar o ‘‘Eu confio em você’’ e anseio incontavelmente pelo o que a de acontecer.

Para finalizar, entre palavras me toque, corra até mim, me abrace forte e experimente como seus ouvidos se encaixam perfeitamente em meu peito. Escute e sinta como meu coração diz por si só, dizendo muito mais do que os meus lábios através de uma orquestra de batimentos vivos e sinceros. Sinta o conforto de meus braços e fique, more e aconchegue-se, mas não vá, pois tu és a razão de todo meu falar.

Matheus Ferrarin
Enviado por Matheus Ferrarin em 23/09/2019
Reeditado em 24/09/2019
Código do texto: T6752290
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