Electro&Edipéia

1-303 e 102.

Andares distintos de um prédio comum.

Ela morava com sua mãe e ele com seu padrasto.

Ele nasceu ao norte do país e ela reside ali desde que nasceu morando e convivendo com o mãe , que é viúva.

Suas idades regulam, porém ambos compartilha a solidão em suas residências, ela dá escola para casa e ele por ser novo na cidade.

Electro é o que chamo de um ser em transformação, se descobrindo tendo novas vivências em todos os campos, Já Edi, como gosta de ser chamada é pura, porém exigente.

Como eles se conheceriam neste mundo louco e indireto?

O acaso cria um caso, é nas peripécias do destino ela no primeiro andar esquece sua chave enquanto vai por o lixo numa sala própria para o fim e o vê e sem ser mal educada da boa noite, ele num tom alegre devolve. Sua porta é próxima ao elevador, enquanto ele espera descer do décimo andar ela percebe o que ocorreu. Revira os bolsos e aflita percebe que está sem celular. Edi pensa em ir até o porteiro pedir um chaveiro. Ele vendo tudo aquilo e entendendo, intercepta e oferece ajuda.

Com um cartão comum da faculdade ele força a porta e abre num passe de mágica. Toda envergonhada mais grata agradece e diz seu nome e deixa o apelido como escolha e ele ao dizer o seu da risada e diz:

-Coisas de pais. Ela com o corpo já para dentro do apê agradece novamente e fecha a porta.

O rapaz ri e logo vê que o elevador abriu e sobe. Edipéia com o coração pulsante de costa para porta, respira e vai para seus afazeres.

A Edi queria de novo encontrar o garoto e tentou por dias ir no mesmo horário levar o lixo, pensou em várias maneiras de começar uma conversa, porém ele não aparecia e ela ficava frustrada até que um dia escutou a conversa de uma moça que falava com o porteiro.

Ela contava que Elecrto tinha feito uma viajem a para sua terra natal visitar sua vó materna e talvez voltasse só ano que vem. Edipéia ficou muito triste e saiu da observação e foi para porta do apartamento.

Os dias foram passando e no fim do primeiro semestre na alta do frio Edi de férias ficava enclausurada em seu quarto.

Em seus pensamentos vem a saudade do pai que prematuramente se foi, o distanciamento de sua mãe caída no luto e a ilusão de ter achado alguém que se foi.

Sua mãe passa pelo quarto entre aberto e vê a filha vendo um vídeo antigo onde pai e filha se divertem e logo ela a mãe aparece no vídeo e juntos compartilham a alegria. Uma lágrima cai, a senhora que ainda usufrui da juventude, vai até sala e chama sua filha e pede para comprar ingredientes para um bolo e diz que as duas o farão. Edi gosta da ideia e abraça sua mãe e a mulher diz a filha que vá rápido que o super estava para fechar.

No corredor enquanto ela pega a farinha vê na fila do pão a mesma moça que havia comentado sobre Electro e toma coragem e vai até ela perguntar sobre o quase amigo.

-Olá! Diz a Edi com rubor. A moça corresponde ao asceno.

-A conheço? Diz a moça.

-Somos vizinhas. Complementa Edi.

A moça entende e começam uma conversa entre as compras e Edipéia fica mais calma. Agora sabe que a moça se chama Dóres e é namorada do padrasto de Electro que órfão de mãe e pai desconhecido, pelo menos era o que ela sabia.

Edi pergunta pelo rapaz sobre a sua volta e naquele supermercado imenso eis que surge Electro com uma caixa de sabão em pó perguntando se era aquela marca.

A Edi fica além de vermelha também sem palavras e com misto de alegria e medo. Ele a cumprimenta enquanto sua madrasta confirma a marca. Edipéia logo se afasta pedindo desculpas pela pressa e sai e quando se vira para os dois em direção ao caixa liberta um sorriso.

Edipéia nunca nutriu sentimentos por ninguém, sempre apática as pessoas a sua volta, sua única amiga era sua mãe de nome Jocasta.

Mesmo com o luto presente Jocasta percebeu o novo sentimento da filha e logo a questionou. Sabendo da história motivou a filha a se encorajar e ver o que podia acontecer. E isso animou a mãe entendendo que a vida continuava e confortando sua dor.

Edipéia foi ao terceiro andar do prédio, pois sabia através da nova amiga Dóres. Chegou com a desculpa de vê-la.

2- Ela prontamente abriu e a recebeu enrolou uma conversa enquanto tentava avistar o rapaz, mas Dóres estava só. Como disse a própria contando que o seu namorado, o padrasto de Electro estava trabalhando e Electro estava num curso de inglês.

Isso desanimou a menina, no entanto se esperasse podia encontra-lo. E sondando Edi pergunta que hora eles voltam. E sabendo que para Electro voltar teria que ficar meia hora. Então o que fez foi enrolar.

Passada 40 minutos Edipéia dessidi ir embora se despede e vai em direção ao elevador com raiva e ao abrir a porta dá de cara com o rapaz. Surpreso Electro fica intrigado e eles mantém uma conversa no corredor. Edipéia estava calma e sabia o que dizer. Ao fim da conversa ele prometeu um encontro no cinema. Ela entrou no elevador calma até fechar depois teve um ataque de felicidade com pulinhos e gritos. Elecretos chegou em casa e Dóres conta da visita da menina e ele confirmou que falou com ela. Então Dóres disse a ele:

-Não iluda a menina, cuidado.

Electro deu as costas e foi para o quarto. Remexendo em seu celular entre aplicativos sociais ele vasculha em um App de pegação só de homens.

Os dois se encontram em frente ao cinema, é um filme cult, gosto comum aos dois. Ela sempre simples nesse dia se produziu o bastante para chamar a atenção dele e ele como de sempre casual, porém com charme natural.

O filme foi assistido com toda seridade que deveria, tratava de um romance em meio a segunda guerra mundial.

Saindo, conversas. Ele a convidou para um lanche. Entre risadas a mesa no ponto certo ele a olhou sério e admirou e proferiu um gracejo, olhou no fundo dos olhos dela e foi se aproximando e um beijo silênciou todos os pensamentos de Edipéia.

Jocasta vendo a filha radiante chegar não deu chances e já queria saber de tudo. E disse:

-Filha usou camisinha, está na hora de irmos a ginecologistas . E muitas outras perguntas. Edi gritou:

-Calma mãe foi só um beijo. Brava porém encantada no final.

Sua mãe relaxou e vibrou por seu feito.

Elas conversaram tanto que virou a madrugada. E ao perceber, Jocasta avisa que está na hora de dormir. Edipéia fecha os olhos exausta e rápido dorme com sorriso no rosto, sua mãe a observa e em pensamento imagina que seu marido teria adorado saber que a felicidade de sua filha estava agora presente, marejada entra em seu quarto numa cama enorme e acompanhada pelo frio e se encolhe e aos poucos adormece.

Passam uma semana e Electro não responde, e não para em casa. Edipéia está prestes a ter sua primeira desilusão amorosa. Três semanas depois ela vai um parque com sua mãe, que tenta anima - lá, pois de novo a depressão a acompanhou. Jocasta engoliu sua tristeza e com pouco de força que tem converge para bem estar da filha.

Sentadas num dos bancos do parque as duas pegando um sol. Seus olhos perdidos encontram o ser amado em grupo e quando ele passa a frente dele ela os para é faz as perguntas que não cala em seu coração e rapidamente o rapaz ao lado de Electro o segura pela mão e em seguida na frente de todos exclusive Edi, dá um beijo apaixonado e seguem em frente com seu grupo.

Edipéia de pé estática. Sua mãe a abraça e a leva para casa ela como um zumbi a segue.

Os dias passam, semanas e meses e Edipéia na mesma rotina. Sua mãe percebe e conversa com ela para que ela faça amigos e se divirta e Edi diz:

-Mas eu tenho você como amiga e isso me basta. A mãe a olha e aconselha:

-Sim serei sempre tua amiga, mas sou sua mãe e sinto que esse é meu verdadeiro papel, e como o que sou quero te ver Feliz. Você vai ver que tem muita gente legal por todos os lugares basta está aberta a receber, pelo menos tentar por mim. Então Edi disse:

-Eu faço se você também o fizer sei que você esconde ainda muita dor eu percebo, então que seja para nos duas. E a mãe num sorriso diz:

-Combinado. As duas se abraçam.

Hoje Jocasta vai encontrar amigas da sua antiga turma do colégio e Edipéia vai numa festa com seus novos amigos.

Sua primeira festa.

O lugar está cheio a bebida é liberada, mas Edi fica só no refrigerante. Sua vontade de dançar é contagiante

3- e logo todos dançam. Ela erradia alegria e muitos têm vontade de chegar perto tanto homens quanto mulheres, para ela aquilo é diferente. Um dia de curiosidade, se permite sendo ela nova no lugar. Preferiu beijar meninos e o fez em número considerável e admirável para seu grupo que também a conhece. Até que se admirou com a beleza de uma menina que correspondeu. A beijou como se fosse o primeiro beijo de sua vida lembrou de Electro. As duas ficaram juntas na festa e quando ela foi se apresentar ao grupo da moça lá estava Electro.

Edipéia olhou fixamente para Electro e resmungou:

-Você por aqui? Ele a rastreou de cima a baixo e viu sua mão entrelaçada a de sua amiga e disse:

-Pelo jeito está pegando gosto pela coisa. A menina chamada Bárbara sentiu o clima é percebeu que eles se conheciam e começou a apresentar seu grupo:

-Pelo jeito vocês já se conhecem, então essa é Ana aquele é o Pedro, que por sinal você já beijou e o outro é o Gui. Edi olhou para todos com asceno e virou para Electro e perguntou:

E seu namorado cadê? Electro deu uma risada e disse:

-Eu não namoro prefiro o amor livre. E olhou para as duas e disse:

- cuidado Bárbara ela é virgem e não é só no signo. E deu uma risada.

Edipéia largou a mão da menina e saiu no meio da multidão.

Bárbara furiosa deu um tapa na cara de Electro e saiu atrás de seu par.

Edi já havia pego uma condução e estava no celular se desculpando com os amigos. Chegando em casa percebeu que sua mãe ainda não tinha voltado, resolveu ir dormir. 20 minutos depois chega Electro no prédio e bate na porta da menina. Ela se acorda e pensa que é a sua mãe. E pensa foi bom deve ter esquecido a chave.

Ao abrir os dois se olham, ele com cara de culpado e ela com quase irá. Ela pergunta :

- O que você quer, já não basta o que fez?

-Vim pedir desculpa, bebida... ciúmes... Você sabe. Num tom de confusão.

-Por quê teria ciumes de mim? Ela mais confusa.

-Não sei... fechando os olhos e abrindo.

- Você não gosta de homem. Ela responde com raiva. E ele pega em sua mão e pergunta carinhosamente e você gosta de mulher? Edipéia fica mais confusa e então ele diz que a sua amiga Bárbara só vai voltar a falar com ele quando ele descobrir onde Edi está. E fala:

-como não sei o que tu quer vim perguntar, quer ver ela de novo?

Continuando segurando sua mão.

Edipéia pensou, ali segurando a mão dele e perguntou:

-E você, o que você quer? Ele largou sua mão e nesse momento o celular que estava no bolso de Edi toca é sua mãe dizendo que vai dormir numa amiga.

Ela olha para ele em confusão e o beija suavemente, aumentando com se o prazer e a volúpia aumentasse e puxa para dentro e inconscientemente entre Beijos eles estão no quarto e roupas se desvestem e a permissão da lugar ao momento.

Pela manhã, Jocasta Feliz vai entrando para saber e contar novidades e ao abrir com cuidado a porta do quarto da filha como sempre faz se depara com um rapaz entrelaçado entre as cobertas com a menina. Com um gesto automático fecha vai para seu quarto e fica feliz e preocupada. E não tinha qual sentimento ganhasse. Penso o que poderia fazer, resolveu fazer um café cheio de coisas e entre barulhos Electro desperta e vê onde está, a acorda e pergunta:

-Como sair dali sem passar pela sua mãe? Ela percebe o constrangimento e também o tem um pouco. Ele se arruma e ela nem mesmo salto de ideia diz:

Pula a janela! E ele diz:

Que bom que é você que mora no térreo. Lhe dá um beijo e arrumando o sinto vai.

Edi bota uma roupa e vai até a cozinha como se nada tivesse acontecido e pergunta:

- como foi com as amigas? Com um olhar longe. Jocasta a olha e indaga:

-foi tudo bem, e seu a amigo? A moça ficou constrangida e sua mãe preocupada perguntou milhares de coisas e Edi irritada sai porta fora.

No banco de uma praça próxima ao prédio, Edipéia sentada pensativa.

Uma senhora idosa pede licença para sentar ao seu lado e ela sai do transe e sede o lugar, em seguida o seu celular toca e bem grande e visível está escrito "Mãe ". A senhora se apresenta:

-Olá jovenzinha, me chamo Derci e estou vendo pela sua cara e por esse telefonema

4- vejo que está com problemas mocinha. Edipéia num ton ríspido:

-É problema meu. E já se levantando para sair de perto da velha. A senhora diz num ton suave:

Moça todos temos problemas, alguns grandes outros pequenos e as vezes a experiência ajuda pelo menos a classifica - los. É bom se abrir sei que sou uma desconhecida, mas uma desconhecida disposta a te ajudar. Se não quiser busque alguém de sua confiança.

Edipéia pensou e lembrou que a pessoa que ela mais confiava estava querendo ajudar. Olhou para senhora Derci e agradeceu o conselho e se apresentou e disse que seguiria sua ideia.

A revolta deu lugar a compreensão e mãe filha numa conversa que deveria ser comum entre as famílias aconteceu. E no final ambas se abraçaram e só permaneceu ali o amor.

Fazia uma semana que Electro não mandava notícia, mas Edi não estava preocupada, já que estava bem com sua mãe. Ocupada com suas amigas e a escola, no último ano se ateve a se preparar para o ingresso na faculdade, como opção história. Estava em dúvida entre bacharelado ou licenciatur. No dia da inscrição resolveu.

Passou alguns meses e Bárbara bate a porta de Edipéia. Quem atende é Jocasta. A menina Bah, como gosta de ser chamada, pergunta por Edi. Jocasta diz que ela está num curso preparatório. Jocasta pergunta se a menina quer deixar um recado e Bah responde:

-Posso esperar ela aqui, sabe se ela demora já entrando. Jocasta achou meio evasivo, mas entendeu sua urgência. E fazendo sala a mãe de Edi ficou inteirada daquela moça que não conhecia. Bah sempre foi muito envolvente e deixava as pessoas a vontade mesmo quando falava coisas sérias e peculiares.

Edipéia entra quase que mecanicamente e vai até o quarto e passa pelas duas como se elas não tivessem lá, mas com estranhamento volta e vê as duas e deixa sua bolsa cair no chão.

Bárbara pergunta:

-Lembra de mim? Com olhar doce. E se vira para sua mãe que está inteirada de todo assunto. Jocasta levanta - se e diz a filha:

-Vou deixar vocês a vontade e vou aproveitar e ir no mercado comprar algumas coisas que estão faltando,até mais meninas e se comportem. Deu um sorriso com olhar voltado para Edi como quem diz cuidado.

Bárbara sentada e Edi a sua frente. Bah começa dizendo:

-Sua mãe é muito legal e sabia tudo sobre nós, fiquei chocada com a sinceridade dela. Edipéia é direta:

-Por quê você está aqui?

--É assim que você fala comigo... Diz Bah triste. Edi pede desculpas e faz as perguntas de prache.

-Estou aqui pelo meu amigo. Seriamente diz Bárbara.

-O que houve com ele? Sabendo de quem falavam.

-Electro sempre foi muito alegre, descolado, livre e com convicções fortes junto a suas relações e até mesmo sexo e parece que de uns tempos para cá ele se isolou, sou amiga dele desde a infância quando se mudou para onde estamos hoje dei um jeito de me mudar, sou uma pessoa com posses no caso minha família, e cogitei de dividirmos um apê, mas ele quis ficar com sua família que na verdade é seu padrasto que praticamente o adotou, pois o pai dele sumiu quando soube que sua mãe estava grávida e entre a gestação ela se apaixonou pelo atual padrasto que a amou com muita força, só que... Bárbara ao lembrar fica triste e completa:

-Ela morreu no parto.

Edipéia tentou assimilar e processar aquilo tudo.

Bárbara diz que tem mais coisas, mas que seria melhor ouvir da boca dele.

-Eu sei tudo isso porque somos amigos e sei que você pode ajudá - lo, não quero que faça por mim, faça por você.

Saindo da faculdade Electro vai em direção ao seu ônibus, no meio da passarela Edi estava espera - lo. Quase passou por ela sem perceber.

-Oi, como você está? Disse a ela chamando sua atenção.

- há, você... Em um tom de descaso.

-Quer conversar? Edi perguntou.

-Tenho muita coisa para fazer, outra hora. Valeu. E voltando para seu caminho.

Edipéia da um grito:

-ELECTRO!

Ele para, depois segue. Edi fica parada vendo ele ir sem saber porque estava ali. Com relâmpago ela entende, o ônibus do rapaz tá chegando e tem uma fila pequena que começa andar. Ela corre como nunca tivesse em sua vida. Edi está em frente ao

5- veículo que está prestes a sair com seus passageiros acomodados exclusive seu alvo. Como se não lembrasse que eles morassem perto, como se essa fosse sua chance ela para na frente do ônibus e ele para é ela entra. Algumas pessoas olham com estranhar, mas até poderia dizer que uma coisa comum ela vai até a última poltrona e ao lado dele tem uma vazia inexplicavelmente a única vazia. Senta ao seu lado, pega em sua mão sem olha - lo e ele o mesmo e os dois dão um sorriso quase cicronizado e a condução segue.

Duas pessoas viram amigos, confidente e um casal e isso durou um tempo que não cabia a ninguém contificar. Dias ruins e também os bons momentos. Cada um foi desenvolvendo naturalmente. Edipéia entrou no seu curso e Electro quase no fim de seu curso. Era tão bom que se esqueceu de erros passados, porém era um segredo que o consumia. Ele tentava subliminar, mas sabia que se não falasse a seu ser amado não estaria por inteiro.

E um desses dias qualquer ele encontra ao acaso Bárbara. Ela fica feliz com os dois e pergunta como ela reagiu ao segredo. Ele disse que não aconteceu.

-Você quer que eu conte para ela. Bárbara preocupado indaga.

Electro primeiro disse que teria hora certa, depois sentiu que passou da hora e veio medo de perde - lá.

-Conte. Termina Bárbara a conversa e sai.

Ele tenta sonda - lá com coisas do tipo se ele tivesse feito algo muito ruim se ela o perdoaria. Então Edi pega no ar e poem ele na parede que conte ou tudo acabaria ali, seu medo de perde - lá era maior que o erro.

-Minha mãe teve um romance com cara. Ele foi bom para ela, mas quando descobriu que ela estava grávida sumiu. Ela ficou triste e nesse caminhar ela encontrou meu padrasto que não podia ter filhos e sentiu que ela era a pessoa que devia estar em sua vida ele a fez Feliz novamente. A gestação foi até o tempo normal, mas eu estava errado dentro dela e teve que fazer uma cesaria de emergência a infermeira com quem falei disse que ela que não se importasse com ela, mas que eu vingasse. A primeira lágrima caiu e ele seguiu:

-Complicações e ela se foi. Edipéia comovida o abraça.

-isso sua amiga me contou. Tentando acalma - lo.

-Tem mais. Ele o olha. E ele continua:

- Até os treze anos sabia pouco do que tinha ocorrido. Então através de meu padrasto que no dia estava bêbado contou com raiva toda a história e depois me abraçou e disse que me amava mesmo assim.

Fiquei com aquilo na cabeça ele bêbado esqueceu, eu não. Em seus olhos fagulhas de ódio que amedrontou a menina. Ele seguiu.

Com 17 para fazer dezoito investiguei e fui atrás de meu verdadeiro pai. Eu morava no interior e descobri que ele tava na capital. Fui um dia escondido, o achei morando num apartamento sozinho. Pensei vou até lá e falo tudo a ele e seríamos amigos, porém naquele dia um rapaz entrou e foi até seu apê e depois de muito tempo saiu vi os dois na entrada e o rapaz o beijou na boca e saiu. Entendi tudo. Acreditava, não sei o que me deu era ruim era ódio. Cheguei perto do rapaz e investiguei sem ele perceber e me contou que o conhecia, e que de vez enquando o visitava. Pensei ele é sozinho para mim já era castigo suficiente. Alguma coisa dizia que devia fazer mais, descobri que ele frequentava uma boate sempre no sábado. Eu fui e esperei por ele, ele era novo, bonito quando ele entrou todos o notavam ele era conhecido naquele lugar e eu era novo ali, pense ele vai chegar em mim e eu falo que sou filho dele. Ele me desprezou falou com uns amigos e já estava indo embora, eu cheguei nele e nervoso e calmo, não sei como chamei a atenção. Conversamos ele disse seu nome eu disse o meu. Ele achou engraçado o nome e disse que meu pai tinha me dado esse nome. E ele perguntou porque sua mãe aceitou e disse quase toda a verdade. Ele começou a curtir e se enclinou e me beijou, senti um nojo tão profundo que quando terminou olhei para ele disse você é meu pai biológico, sou filho de Ana e tudo que contei é verdade.

-É o que aconteceu depois disso? Apavorada diz Edipéia.

-Final da história ele sai as pressas dali e dias depois fiquei sabendo que cometeu

6- suicídio.

-Você se arrepende? Perguntou ela.

-Muda alguma coisa para você se sim ou não? Olhando fixamente para Edipéia.

-Dá pra ver que você sofre muito com isso.

-Me perdoe. Diz ele em súplica.

- Você tem que se perdoar. Edi segurando sua mão.

Edipéia em casa conta para sua mãe tudo como foi. Jocasta fica apavorada e pensa em proibir de vê-lo. Com sensatez ela diz que ele precisa de ajuda e que a filha deve apoiar. Lembrou de seu marido um grande psicólogo.

Tempos

Cura a cada dia.

E que o maior sentimento vença sempre.

Electro lapidou no lapide do seu pai biológico e em frente junto aos familiares entre eles Edipéia e um fruto em seu ventre.

Roeheplay
Enviado por Roeheplay em 16/08/2019
Reeditado em 16/08/2019
Código do texto: T6721880
Classificação de conteúdo: seguro