EU ME CHAMO ROMANTISMO
Mila caminhava tristemente dentre aquele belo jardim florido e multicolorido. A fragância das flores era de uma essência adocicada e exótica e fazia com que a bela moça esboçasse um sorriso, o qual lutava contra a tristeza que teimava em derramar as lágrimas em teus belos olhos castanhos e amendoados.
Uma borboleta circulou todo seu ser, como que encantada com sua beleza mágica. Os pássaros cantaram mais forte melodias alegres, querendo fazê-la sorrir. O sol brilhou mais intensamente para deixá-la contente. Uma abelha zumbia próximo ao seu ouvido como se querendo dizer: "Linda estou aqui... olhe pra mim!"
Encantadoramente ela caminhava. E seu andar também era triste. Parou perante uma linda orquídea e acariciou suas pétalas aveludadas. Queria dizer algo, mas não disse nada. E a bela flor foi regada por sua lágrima.
"- Mas por quê choras óh belíssima? Não percebes que as flores ficam entristecidas em ver uma linda mulher tão aborrecida?
Mila levantou seus olhos marejados e viu um rapaz. Ele sorria. Estendeu a mão num convite para caminharem juntos. Ela sem pensar pegou em sua mão e juntos caminharam a princípio num tão tênue silêncio, que era possível ouvir a respiração branda do vento, em forma de uma suave brisa que acariciava a face de Mila. Novamente ela sorrira. Mas ainda era um sorriso triste...
- Hum... vejo que estais novamente a sorrir, e olha a tua volta, cada uma dessas flores está mais feliz.
Mila olhou profundamente o rapaz o qual lhe fazia companhia e a lisonjeava e lhe disse:
- Você é muito galanteador. Mas ainda não nos conhecemos. meu nome é Mila e você se chama?
- Óh tua voz é tão linda como a mais doce das poesias. Queres saber então como me chamo meu anjo lindo? Eu me chamo romantismo...
E desta vez o que restara do vestígio da tristeza se apagou e Mila abriu teus belos lábios num belo, sincero e maravilhoso sorriso.