LINDA TARDE
Num passeio a tardinha, pela praça daquela cidadezinha de Bororema, Ester caminhava tranquilamente, um tantinho tristonha, havia resolvido sair de casa para esparecer, a semana inteira ficou esperando a resposta da mensagem enviada ao namorado, que estava fazendo intercâmbio na Inglaterra, uma semana sem nenhuma notícia, o celular sempre na caixa postal, estava triste e preocupada.
Sem se dar conta, sentou num dos bancos da praça, junto ao coreto, suspirou, e ficou observando as sandálias que vestiam os seus próprios pés. Nem percebeu, que uma música muito suave estava tomando forma e fazendo com que outras pessoas, se aproximassem, então, como que, saída de um sonho, começou a ouvir a voz de seu amado Júlio, olhou para o coreto e várias crianças com buquês de flores do campo, rosas, margaridas e girassóis nas mão, e seu amado, cantando desafinadamente e cheio de amor, a música que os unira há três anos atrás, ficou emocionada e lágrimas brotaram em seus lindos olhos azuis.
Detrás do coreto saem seus pais e a mãe de Júlio, então, seu amado desce os degraus com os olhos brilhantes com uma caixinha de veludo vermelho na mão, se ajoelha à sua frente e a pede em casamento, Ester aceita e eles se beijam apaixonadamente, misturando seus sorrisos e lágrimas de amor.
Músicos entoam lindas canções, todos na praça começam a dançar, as flores são ofertadas a todas as mulheres, muita sensibilidade e beleza, eterneceu aquela lúdica pracinha em Bororema. O amor , se espalhava, como o vento pelo ar, harmonizando tudo à sua volta.
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 13 de junho de 2015.
Num passeio a tardinha, pela praça daquela cidadezinha de Bororema, Ester caminhava tranquilamente, um tantinho tristonha, havia resolvido sair de casa para esparecer, a semana inteira ficou esperando a resposta da mensagem enviada ao namorado, que estava fazendo intercâmbio na Inglaterra, uma semana sem nenhuma notícia, o celular sempre na caixa postal, estava triste e preocupada.
Sem se dar conta, sentou num dos bancos da praça, junto ao coreto, suspirou, e ficou observando as sandálias que vestiam os seus próprios pés. Nem percebeu, que uma música muito suave estava tomando forma e fazendo com que outras pessoas, se aproximassem, então, como que, saída de um sonho, começou a ouvir a voz de seu amado Júlio, olhou para o coreto e várias crianças com buquês de flores do campo, rosas, margaridas e girassóis nas mão, e seu amado, cantando desafinadamente e cheio de amor, a música que os unira há três anos atrás, ficou emocionada e lágrimas brotaram em seus lindos olhos azuis.
Detrás do coreto saem seus pais e a mãe de Júlio, então, seu amado desce os degraus com os olhos brilhantes com uma caixinha de veludo vermelho na mão, se ajoelha à sua frente e a pede em casamento, Ester aceita e eles se beijam apaixonadamente, misturando seus sorrisos e lágrimas de amor.
Músicos entoam lindas canções, todos na praça começam a dançar, as flores são ofertadas a todas as mulheres, muita sensibilidade e beleza, eterneceu aquela lúdica pracinha em Bororema. O amor , se espalhava, como o vento pelo ar, harmonizando tudo à sua volta.
Cristina Gaspar
Rio de Janeiro, 13 de junho de 2015.