Outra vez João colocou crédito no celular de Maria.
Três vezes já ele repetia o ato. Maria talvez ficasse zangada.
Por que ficar zangada?
Se ele nunca hesitou, durante o namoro, na hora de gastar. O rapaz compraria a Lua e as estrelas se Maria pedisse.
Creditar excessivamente o celular da moça não era um ato absurdo.
Maria conhecia bem João, sabia que o rapaz possuía suas esquisitices.
João, após Maria não aceitar a proposta de casamento, depois de ver cessar os telefonemas, as conversas, os dois passeando juntos, sentindo o coração apertar, sem ceder à loucura, sem ter com quem desabafar, optou por uma despedida diferente.
Resolveu colocar créditos no celular da ex-namorada.
O ato repetitivo chatear a moça não tinha importância.
João queria sentir Maria perto, desejava “tocá-la”, desfrutar seu sorriso, dizer o quanto a amava, mas, apenas provando o frio silêncio, escolheu estender um pouquinho o perfume o qual jamais voltaria a saborear.
* Através daquele número de celular começou a paquera gostosa...
A ligação caía, ele voltava a ligar, pedia um outro número, pois a vontade de conversar nunca enfraquecia.
Esse mesmo número recebia agora insistentes créditos.
João estava chegando ao fim da ponte.
Atravessá-la foi maravilhoso, contudo ele percebia que alcançou o fim.
Por que as pontes terminam?
Indagando ao infinito, o rapaz imaginava o que haveria depois do gentil crédito acabar. Como seguir?
Ele não tinha as respostas.
* Maria não precisava reclamar.
Afinal de contas, receber os créditos não era tão ruim assim.
Além disso, a ação bondosa logo cessaria.
Sem os créditos do cavalheiro, a dama aproveitaria a liberdade, buscaria novos braços, abraçaria aventuras inéditas no terreno afetivo.
João seria uma ótima lembrança, porém o excessivo silêncio, a ausência dos créditos, o jeito daquele rapaz muito impulsivo, demais carinhoso e sincero, faria a linda moça também perceber que as pontes encontram um limite.
Talvez, nesse instante, a doce princesa queira perguntar:
Por que as pontes possuem fim?
Um abraço!
Três vezes já ele repetia o ato. Maria talvez ficasse zangada.
Por que ficar zangada?
Se ele nunca hesitou, durante o namoro, na hora de gastar. O rapaz compraria a Lua e as estrelas se Maria pedisse.
Creditar excessivamente o celular da moça não era um ato absurdo.
Maria conhecia bem João, sabia que o rapaz possuía suas esquisitices.
João, após Maria não aceitar a proposta de casamento, depois de ver cessar os telefonemas, as conversas, os dois passeando juntos, sentindo o coração apertar, sem ceder à loucura, sem ter com quem desabafar, optou por uma despedida diferente.
Resolveu colocar créditos no celular da ex-namorada.
O ato repetitivo chatear a moça não tinha importância.
João queria sentir Maria perto, desejava “tocá-la”, desfrutar seu sorriso, dizer o quanto a amava, mas, apenas provando o frio silêncio, escolheu estender um pouquinho o perfume o qual jamais voltaria a saborear.
* Através daquele número de celular começou a paquera gostosa...
A ligação caía, ele voltava a ligar, pedia um outro número, pois a vontade de conversar nunca enfraquecia.
Esse mesmo número recebia agora insistentes créditos.
João estava chegando ao fim da ponte.
Atravessá-la foi maravilhoso, contudo ele percebia que alcançou o fim.
Por que as pontes terminam?
Indagando ao infinito, o rapaz imaginava o que haveria depois do gentil crédito acabar. Como seguir?
Ele não tinha as respostas.
* Maria não precisava reclamar.
Afinal de contas, receber os créditos não era tão ruim assim.
Além disso, a ação bondosa logo cessaria.
Sem os créditos do cavalheiro, a dama aproveitaria a liberdade, buscaria novos braços, abraçaria aventuras inéditas no terreno afetivo.
João seria uma ótima lembrança, porém o excessivo silêncio, a ausência dos créditos, o jeito daquele rapaz muito impulsivo, demais carinhoso e sincero, faria a linda moça também perceber que as pontes encontram um limite.
Talvez, nesse instante, a doce princesa queira perguntar:
Por que as pontes possuem fim?
Um abraço!