Um homem e duas damas

Um dia normal tudo corria bem até aqueles dois telefonemas duas damas, dois amores ardo dia, dia ardo aquele inéquo dia um amor descomunal nascia daqueles dois telefonemas, duas damas raras e belas, mágicas de luz incandescente, essência única tanto uma quanto a outra com elas o prazer não muda até o gosto de suas salivas são o mesmo. Cheiro delas não há diferença, seus corpos mágicos exalam o mesmo perfume, não são flores, são rosas de tão perfeitas, digo que não são flores e sim rosas, pois flores tem espinhos e as rosas não os contém. Aquele dia mágico onde tudo corria normal até aqueles dois telefonemas. Após aquelas duas ligações algo sobrenatural um calor, um labor anormal. Meu corpo num suor escaldante por todos os poros, minha alma em parafuso gemendo, gritando retorno delas e ai as duas retornam a ligação ao mesmo tempo, vi naquele momento que o cupido flechou nós três. Um homem e dois amores num holocausto de paixão na mágica Capital Goiânia. Duas damas meigas e belas, únicas entre as únicas que aguça pelo amor de um único homem tudo acontece com nós três em sintonia impar esse amor mágico vivido por nós não nos causa dor e nem ciúme, nem ao menos senso de pecado acredito eu pela intensidade desse amor tem as bênçãos dos céus e dos anjos do amor.

Narro aqui um pouco do começo, meio e ainda não tenho o fim. Sei apenas que esse amor a três ultrapassa esse tempo e seguirá em outras dimensões tudo é incrível nesse triângulo amoroso. Somos em tal razão muito diferentes, muito opostos até na idade, as duas damas tem trinta e cinco primaveras. Eu um ancião que já passou dos cinquenta desgastado, estragado pela ferrugem do tempo, me intitulo ser pra elas um chacal e elas minhas rainhas.