O Dilema Sofrido Por Um Vampiro 5ª Parte
Sentiu uma coisa estranha percorrendo todo o seu corpo, sua vista apagou como se não mais existisse, caindo no meio do porão com o frasco ao seu lado. Foi assim que Verne o encontrou, no final da tarde, porque ficou preocupado com o seu amo, não ouviu movimento dele nem o chamou o dia todo, levou um susto quando o encontrou. Mas sabia que ele não estava morto porque se estivesse teria se desintegrado, só estava parecendo um boneco de cera de tão pálido e inerte que estava. O deitou na cama que tinha lá no sótão, esperou para ver se a noite ele acordava, nada, no outro dia também não, só observou que em certos momentos o semblante dele mudava parecendo que estava sofrendo uma grande dor. Após três dias ele continua do mesmo jeito, quando seu Queiroz foi até lá para levar um dedo de prosa com o novo amigo, quando Verne resolve em um impulso dizer que o amo havia viajado para resolver uns negócios. Seu Queiroz pergunta quando ele voltará, diz que não saber, que dependerá do rumo que negócios tomarão, fez isso para proteger o seu amo e a si mesmo. Seu Queiroz se despediu dele o convidando para ir à sua casa no final de semana para uma roda de chimarrão no que ele diz que iria ver se daria para ir. Voltou ao sótão para ver como seu amo estava, viu que ele estava com um semblante calmo e sereno naquele momento, saiu indo se deitar porque havia tido um dia cheio, estava muito cansado.
No momento em que o Verne se deitava, o corpo do Victor estava sofrendo uma metamorfose, o sangue em seu corpo a muito que estava congelado foi se descongelando muito lentamente, com isso ele sentia grande dor era como se todo o seu corpo estivesse sendo rasgado, dilacerando por inteiro. Neste momento de agonia em que sua alma estava voltando ao seu corpo, o ser que havia dado a porção a ele, aparece dizendo, o Ser Supremo me mandou vir. Vou te mostrar um outro lado da vida que ainda não viu, não conhece para tomar a sua decisão, com o isso enfiou sua mão dentro do corpo dele puxando sua alma para fora, levando-o através do espaço e tempo. O levou de volta ao passado, onde ele pôde ver o começo de tudo, o começo da vida, em como eles foram criados, muito antes do Ser Supremo criar a terra, Ele os criou de uma forma linda, lírica e imortal para servi-lo. Só que um deles, não o querendo mais servi-lo, ousou se rebelar com alguns outros seguidores, no que foram amaldiçoados, expulso do lugar de gloria para vagar sem rumo pelo universo. O Ser Supremo não queria viver só, querendo ter outros seres que o pudesse glorificá-lo, resolveu criar a terra, com tudo que nela há inclusive o ser humano, mas o da sua raça pediu permissão para habitar entre os homens. O que foi concedido a eles, desde quando ele vivesse nas trevas, sem poder ver a luz do dia para não ver a sua grande criação porque a nova criatura não era tão poderosa como os da sua raça e nem imortal como eles. Mas, o primeiro da sua espécie trazia a maldade dentro de si, quando viu um ser humano em sua frente o agarrou estraçalhando-o por inteiro, todos juntaram a ele para comer também, com isso houve uma grande carnificina na terra, a banhando com aquele líquido vermelho, quente porque antes o sangue eles não bebia, comia era a carne do homem. O Ser Supremo, vendo aquilo viu que a nova criatura que Ele havia criado iria desaparecer da fase da terra rapidamente, então mandou o ser para matar alguns da aquela espécie criada primeiro, baixando uma lei suprema, onde uma delas era que não se podia comer mais carne humana. Somente beber o seu sangue quando sentisse fome, para não contaminar a mais a terra. Mas eles só poderia fazer isso quando sentisse fome não pelo prazer de matar de destruir, porque o equilíbrio deveria existir porque a sua nova criatura não poderia desaparecer, quando eles passassem do limite o Ser Supremo mandaria o seu servo para fazer o equilíbrio correto entre as raças. Como também jamais eles poderiam misturar com a nova raça em junção carnal. Nem ter nenhum tipo de contato com os da nova raça, eles deveria viver nas trevas sem poder ver a luz da luminária que brilharia durante o dia se tentasse, eles seria desintegrado. Alguns deles pensando que o Ser Supremo estava blefando, tentaram sair quando o luzeiro luminoso apareceu no céu, eles foram desintegrados imediatamente, eles entenderam que Ele não estava brincando.
Uma lágrima caiu dos olhos Victor por ver em quanta beleza eles foram criados, em como os da sua raça eram maus, sentiu vergonha de pertencer àquela raça. Porque mesmo sendo proibidos de sugar o sangue dos humanos para matar a sua fome, eles tinham prazer de fazerem aquilo para sentir o gosto daquele liquido quente, viscoso descendo por suas entranhas. Por saber com isso que estava tomando um pouco do Ser Supremo, foi quando eles deram um jeito de criar a inimizade entres os humanos para matarem uns aos outros e eles pudessem beber o líquido pelo prazer de beber. Daqueles que estava morrendo, foi assim que as guerras foram criadas. O ser o pegou novamente pela mão, o levando mais para o além do começo da criação até quando ele foi criado, ele era um general do exercito da sua nação, forte, valente destemido, lutava com bravura acreditando nos ideais do seu rei, foi quando o viu se despedindo de uma moça com um beijo para ir para uma nova batalha. Porque um povo estava querendo invadir o seu reino, quando se separou da moça levou um susto ao ver o rosto dela, porque ela era idêntica a Celeste, inclusive tinha o mesmo nome, ela disse a ele bem baixinho que o amava para sempre e que iria esperar por ele. Mesmo que para isso fosse preciso viver além da eternidade. Foi nesta batalha que seu corpo tombou, pois foi ferido de morte, estava agonizando no campo de batalha com a lua brilhando no céu, pensando em seu amor que iria sofrer muito com a sua morte. Por isso tentava permanecer vivo para ela e por ela, mas viu quando um ser estranho se aproximou dele, abrindo a boca, suas pressas crescendo a levou até o seu pescoço, sugando o seu sangue. Quando pensou que iria morrer por não ter mais sangue, viu um outro ser aparecer segurar aquela criatura, dizendo transforme-o em um da sua espécie, esse não é para morrer, mas, viver. É assim que o Ser Supremo quer.
Viu quando foi levando para um lugar estranho, onde sentiu muito frio, muita dor também, lembra de ter gritado de dor, porque sentia suas entranhas sendo rasgadas por inteiro por sentir tudo dentro de si parecer estar sendo petrificado. Foi uma transformação muito dolorida, sofrida porque ele foi o primeiro da raça humana a ser transformado, depois da sua transformação o Ser Supremo permitiu que algumas mulheres fossem transformadas para ficar com eles para fazer companhia para eles não irem atrás das mulheres humanas. Mas só fazia isso quando recebia permissão caso contrario, se tocasse em algum humano tinha que matar era a lei. Quando despertou desta transformação, viu que estava acorrentando, lutou para se libertar, mas não conseguiu mesmo se sentido muito forte, como também sentia muita fome, foi quando levaram a ele, um soldado moribundo. Dizendo esta é sua refeição, beba o sangue dele, se quiser sobreviver e ficar forte, não pensou duas vezes enfiou suas pressas nas veias do pescoço sungando todo o seu sangue. Mas mesmo assim, ainda não foi liberto dos grilhões em que estava preso por estar muito forte e violento, viveu assim por vários meses até que o ser veio o libertou, porque quem o havia acorrentando era o Ser Supremo nascia ali o primeiro vampiro transformado, um vampiro mais controlando, mais forte e inteligente porque pensavam. Vendo tudo isso, uma lágrima escorre pelo rosto de Victor porque agora ele entendia porque sempre sentiu um vazio muito grande dentro de si, porque sempre sentia saudade de ver a luz do sol e não entendi por qual motivo, entendia porque nunca quis se unir a nenhuma mulher da sua espécie. Porque sentia uma nostalgia muito grande quando via um ser humano, o porquê de não querer transformar Verne em um de sua espécie. Neste momento chorou copiosamente.... Continua.
Lucimar Alves