É você...
Eu estaria mentido se dissesse que sabia logo de cara que era você. Ainda mais, eu... sendo desconfiado e pé atrás como eu sou.
Era o seu primeiro dia de trabalho e fomos apresentados pelo supervisor do setor. À princípio, tentei convencer à mim mesmo que não havia nada acontecendo... que era tudo coisa da minha cabeça. Mas (sempre tem um “mas”, não?)... os dias foram passando... e aquela “coisa da minha cabeça” se mudou pro meu coração. Aí, já viu, né? Eu havia sido fisgado.
Mas (ele de novo... sempre tem um “mas”)... ainda faltava confirmar se havia alguma chance da outra parte concordar com essa história. Ela era educada... sorria para mim... nossas conversas eram animadas e não havia pressa da parte dela em encerrar os assuntos ou ir embora. Passamos à almoçar juntos algumas vezes na semana e em pouco tempo, já almoçávamos juntos praticamente todos os dias.
Um dia, depois do trabalho, ela me pediu para leva-la ao ponto de ônibus “por estar ficando com medo, pois era um lugar muito deserto” – disse ela. Eu concordei (com o coração batendo à mil).
Então, chegamos ao ponto do ônibus dela... e ficamos conversando. Um ônibus chegou e quando ele ia partir, ela me disse que iria no próximo. Continuamos ali conversando e mais outro ônibus chegou, partiu e ela ficou. Quando o outro ônibus chegou, ela disse que teria que ir naquele, pois já estava ficando tarde.
Naquele momento, eu senti que precisava fazer algo. Não sei por que, mas senti que se eu tivesse que fazer a aposta mais alta ou por tudo à perder, o momento era aquele.
Só que... eu travei. Eu a levei até a fila, me despedi e a ví subir no ônibus. Ela se sentou e ficou me olhando. O motorista abriu a porta da frente e subiu. Era um daqueles momentos em que você imagina uma vida inteira em poucos segundos. E então, antes que eu pudesse perceber, estava subindo no ônibus, pagando a minha passagem e sentando ao lado dela.
Ela me olhou surpresa e disse sorrindo: “Você é maluco?”
E eu lhe respondi: “Maluco eu seria, se eu tivesse deixado você ir sem fazer isto”.
Então, eu a abracei e ela correspondeu ao abraço. Então, lentamente nossos rostos foram deslizando e nossos lábios se encontraram.
E foi bem alí, naquele primeiro beijo... que eu soube que era você... que é você... que sempre foi... e que sempre será você.
Dreamaker (Denis)
02,03/07/2013-16:29
N.D.A.: Escrevi a maior parte desta história ontem... mas não havia nem título e nem final. Hoje, peguei o texto e o revisei... escrevi mais algumas coisas, acertei uma outras... escrevi o seu final e conferi-lhe o título. Gosto de histórias românticas... de histórias simples de Amor... dessas bem bregas. É o meu tipo de história. Nos últimos anos, eu adquiri um gosto por escrever contos e histórias curtas, pois antes eu escrevia histórias muito maiores. E tenho gostado dos resultados. Na maioria destas histórias e contos, eu não dou nome aos personagens... faço isto para que quem estiver lendo, possa criar e se inserir na história.
Denis Correia Ferreira, 03/07/2013-16:39
E enquanto isso... no Blog Terra Dos Sonhos:
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