Eu amo você
- Eu amo você.
Ela parou de falar.
Olhou assustada para os olhos castanhos que a fitavam ternamente. Pensou não ter entendido o que ele disse. Mil pensamentos cruzaram sua cabeça e meio tonta ela tentou repetir o que ele havia dito: “Eu amo você”.
Era aquilo mesmo. Ele tinha falado.
Sentiu o coração acelerado. Teve dificuldades para respirar.
Ele ainda a olhava, agora com uma expectativa de resposta. Ela não respondeu. Queria ter certeza do que ele havia dito e com a voz falhando na garganta apertada disse:
- Eu não ouvi direito o que falou, desculpe.
Ele sorriu meio sem jeito à princípio. Depois expandiu o sorriso já enorme e a olhou com olhos de compreensão. Ele soube o que ela queria.
- Eu disse que amo você.
Ela parou de respirar. A cabeça rodou numa vertigem alucinante enquanto as palavras ecoavam nos ouvidos, no cérebro, na alma.
“Eu amo você”. “Eu amo você”.
Ela ficou trêmula. Teve vontade de chorar e subitamente também teve muita vontade de deixar o corpo diluir, descansar finalmente.
Por quanto tempo havia esperado aquelas palavras na voz dele? Quantas vezes havia imaginado aquela cena? Um milhão de vezes? Por quantos anos havia sonhado com aqueles olhos ternos e com a voz forte e serena dizendo qualquer coisa, até um “alô” qualquer no meio da tarde solitária.
Agora ele estava ali, a abraçando e sem nenhuma defesa, dizendo que a amava.
Ela pensou em fugir. Queria acordar. Se fosse um sonho não iria suportar mais uma vez a realidade.
Ele a abraçou com mais força. Seus olhos castanhos a invadiram e com a voz carregada de emoção ele disse as palavras esperadas por tantos anos:
- Eu amo você. E estou aqui, para ficar.
Ela sucumbiu. Respirou dolorosamente e aceitou o que ele dizia. Era verdade. Estava acontecendo. Era ELE.
A voz não saiu à princípio. O corpo, antes ansioso, era agora calmo, quase lânguido.
O rosto ficou iluminado, os olhos repletos.
Ela o amava. Intensamente. Maravilhosamente. Com toda a plenitude e a entrega que uma mulher pode amar um homem.
Ela por fim sorriu e aconchegada nos braços dele, para nunca mais sair, falou a frase que guardava por anos: “Eu amo você... e já faz muito tempo.”
Ela parou de falar.
Olhou assustada para os olhos castanhos que a fitavam ternamente. Pensou não ter entendido o que ele disse. Mil pensamentos cruzaram sua cabeça e meio tonta ela tentou repetir o que ele havia dito: “Eu amo você”.
Era aquilo mesmo. Ele tinha falado.
Sentiu o coração acelerado. Teve dificuldades para respirar.
Ele ainda a olhava, agora com uma expectativa de resposta. Ela não respondeu. Queria ter certeza do que ele havia dito e com a voz falhando na garganta apertada disse:
- Eu não ouvi direito o que falou, desculpe.
Ele sorriu meio sem jeito à princípio. Depois expandiu o sorriso já enorme e a olhou com olhos de compreensão. Ele soube o que ela queria.
- Eu disse que amo você.
Ela parou de respirar. A cabeça rodou numa vertigem alucinante enquanto as palavras ecoavam nos ouvidos, no cérebro, na alma.
“Eu amo você”. “Eu amo você”.
Ela ficou trêmula. Teve vontade de chorar e subitamente também teve muita vontade de deixar o corpo diluir, descansar finalmente.
Por quanto tempo havia esperado aquelas palavras na voz dele? Quantas vezes havia imaginado aquela cena? Um milhão de vezes? Por quantos anos havia sonhado com aqueles olhos ternos e com a voz forte e serena dizendo qualquer coisa, até um “alô” qualquer no meio da tarde solitária.
Agora ele estava ali, a abraçando e sem nenhuma defesa, dizendo que a amava.
Ela pensou em fugir. Queria acordar. Se fosse um sonho não iria suportar mais uma vez a realidade.
Ele a abraçou com mais força. Seus olhos castanhos a invadiram e com a voz carregada de emoção ele disse as palavras esperadas por tantos anos:
- Eu amo você. E estou aqui, para ficar.
Ela sucumbiu. Respirou dolorosamente e aceitou o que ele dizia. Era verdade. Estava acontecendo. Era ELE.
A voz não saiu à princípio. O corpo, antes ansioso, era agora calmo, quase lânguido.
O rosto ficou iluminado, os olhos repletos.
Ela o amava. Intensamente. Maravilhosamente. Com toda a plenitude e a entrega que uma mulher pode amar um homem.
Ela por fim sorriu e aconchegada nos braços dele, para nunca mais sair, falou a frase que guardava por anos: “Eu amo você... e já faz muito tempo.”