Peter e Mel no embalo de um doce amor
(Como tudo começou-Parte II )
Durante todo o período em que seus olhos não encontraram os de Peter, Mel não sentia a sua falta. Peter era uma boa lembrança na vida de Mel, era aquela figura em que Mel um dia se inspirou, aquele adulto que Mel queria ser quando crescesse, era um ícone da área jurídica, alguém por quem inexplicavelmente nutria admiração, carinho e respeito.
Mais de uma década, nem sequer soube de qualquer notícia ou acontecimento na vida de Peter. A atividade profissional desenvolvida por Mel a direcionava para um outro mundo, um mundo que não tinha aproximação ou ligação com o mundo de Peter.
Muitos acontecimentos tanto na vida de Mel quanto de Peter. Quantos e tantos...
Após dez anos, Mel, agora se sentindo fortalecida e segura decide voltar ao ponto inicial e recomeça a engatinhar.
Não é mais uma menina, é agora uma mulher, segura, determinada a alcançar outros objetivos propostos, e traçar durante sua caminhada muitos outros.
Mais uma vez, inexplicavelmente, Mel, ao retornar para a instituição de ensino, no curso que anteriormente iniciou, sentiu a falta de Peter.
Vários professores Mel conheceu, quando do seu ingresso há uma década, porém, Mel sentiu apenas a falta de Peter. Onde estava? Cadê?
O professor que lecionava a disciplina anteriormente ministrada por Peter, ficava ouvindo de Mel, incessantes elogios, detalhe: elogios a Peter! Tudo o que fizesse referência a qualidade de aula e professor, a excelência, Mel atribuía somente a Peter.
Aconteceu que, ao final de uma aula, quando mais uma vez Mel citava o nome de Peter das suas boas lembranças na sua primeira passagem pela faculdade, então para uma professora, foi surpreendida pela afirmação da mesma: O Peter morreu!
Mas uma vez, inexplicavelmente o coração de Mel disparou. Foi consumida por uma tristeza tão grande. Como poderia Peter ter morrido e ninguém lhe avisado? E... por que deveria ser avisada? Peter nem mais se lembraria da existência de Mel. Tantos anos haviam se passado sem qualquer notícia ou contato...
Aquela notícia deixou Mel triste por vários dias. Lamentável. Como poderia ter acontecido? Mel desejava ver Peter, ouvir sua voz. Não podia mais... Por que sentiu sua falta e não de outros?
Dois meses se passaram, Mel curtia uma festa de acadêmicos do seu curso, quando entre uma cerveja e outra comentou com um professor a lamentável morte de Peter. Qual não foi sua surpresa quando o professor sorriu e disse: O Peter não morreu! Foi embora, mora em outro estado!
Os olhos de Mel brilharam! Que alegria! Poderia acontecer de Mel não mais ver Peter, Mel no Sul, Peter no Norte, muito improvável que pudessem dividir o mesmo espaço novamente. Mesmo com a aparente impossibilidade de não vê-lo o contentamento que sentiu ao saber que Peter estava vivo, foi algo extraordinário.
Como a internet é um recurso que possibilita reencontrar pessoas a distância, Mel fez uso deste recurso. Encontrou Peter do outro lado do país, vivo! Agora estava feliz, não mais o encontraria ali, na graduação, mas saber que Peter estava bem, transferiu a Mel também um contentamento, isso bastava.
Trocou algumas mensagens com Peter, ficou feliz de ter sido lembrada por ele.
E a vida de ambos seguia seu rumo. Cada qual com o seu relacionamento, sem interesse diverso por ambas as partes. Peter e Mel desejavam tão somente uma amizade, marcada por admiração e respeito que se deu por algum tempo.
Acontecimentos, experiências, um período de mudanças na vida de Peter e Mel. Mudanças profissionais, sentimentais... Um rumo não esperado, jamais imaginado...
Em período de superação, 2010.
Cada qual, a sua necessidade buscava se reencontrar, na vida, nos sentimentos...
Foram encontrando nas conversas esporádicas, afinidades. As conversas tornaram-se mais freqüentes, o carinho, admiração e respeito cresciam.
Mel encontrava em Peter uma paz e doçura que raramente conseguia perceber e sentir em outra pessoa. Peter já não era mais quem Mel conheceu, conservava o que naquele momento havia lhe despertado a atenção, mas tinha uma doçura e sensibilidade que Mel até então desconhecia.
Mel conhecera até então, um professor, ex professor, depois um amigo, agora estava a conhecer Peter homem, o encanto foi inevitável.
Foram trocas de mensagens, escritas, faladas. Peter despertava em Mel os melhores sentimentos, se sentia valorizada. Carinhoso, amigo, bom ouvinte e conselheiro, Peter despertou até mesmo a veia poética de Mel que há muito tempo havia secado, ou talvez, temporariamente adormecido.
Mel não podia acreditar no que estava acontecendo. Estava cada vez mais afoita em trocar versos com Peter. Prazerosamente escrevia para Peter, vivia com intensidade cada verso, alegrava-se ao escrever, e aos poucos foi se envolvendo, palavras deixaram de ser apenas letras, tornaram-se expressão de sentimentos.
Falar, ouvir, escrever, ler, verbos que se fizeram necessários nesta linda história de amor, naturalmente foram se insurgindo.
Longas horas de conversa, a voz de Peter já era uma doce melodia aos ouvidos de Mel.
Muito mais que amizade, afinidade,
Você e Eu... Nós,
Onde está o meu Anjo,
Carnaval,
Nas pegadas de um anjo,
Invasor de Sonho,
Desejo de amar,
Detalhes,
Ah, como eu quero você,
Por que não dizer eu te amo?, ahhhh, quantos escritos e não escritos Peter inspirou! Tantos outros também Mel inspirou, e juntos, Encontros poéticos, ensaio para o paraíso!
E que ensaio! Meses de ensaio. Alegrando seus corações Peter e Mel iniciaram um namoro.
(continua)
(Como tudo começou-Parte II )
Durante todo o período em que seus olhos não encontraram os de Peter, Mel não sentia a sua falta. Peter era uma boa lembrança na vida de Mel, era aquela figura em que Mel um dia se inspirou, aquele adulto que Mel queria ser quando crescesse, era um ícone da área jurídica, alguém por quem inexplicavelmente nutria admiração, carinho e respeito.
Mais de uma década, nem sequer soube de qualquer notícia ou acontecimento na vida de Peter. A atividade profissional desenvolvida por Mel a direcionava para um outro mundo, um mundo que não tinha aproximação ou ligação com o mundo de Peter.
Muitos acontecimentos tanto na vida de Mel quanto de Peter. Quantos e tantos...
Após dez anos, Mel, agora se sentindo fortalecida e segura decide voltar ao ponto inicial e recomeça a engatinhar.
Não é mais uma menina, é agora uma mulher, segura, determinada a alcançar outros objetivos propostos, e traçar durante sua caminhada muitos outros.
Mais uma vez, inexplicavelmente, Mel, ao retornar para a instituição de ensino, no curso que anteriormente iniciou, sentiu a falta de Peter.
Vários professores Mel conheceu, quando do seu ingresso há uma década, porém, Mel sentiu apenas a falta de Peter. Onde estava? Cadê?
O professor que lecionava a disciplina anteriormente ministrada por Peter, ficava ouvindo de Mel, incessantes elogios, detalhe: elogios a Peter! Tudo o que fizesse referência a qualidade de aula e professor, a excelência, Mel atribuía somente a Peter.
Aconteceu que, ao final de uma aula, quando mais uma vez Mel citava o nome de Peter das suas boas lembranças na sua primeira passagem pela faculdade, então para uma professora, foi surpreendida pela afirmação da mesma: O Peter morreu!
Mas uma vez, inexplicavelmente o coração de Mel disparou. Foi consumida por uma tristeza tão grande. Como poderia Peter ter morrido e ninguém lhe avisado? E... por que deveria ser avisada? Peter nem mais se lembraria da existência de Mel. Tantos anos haviam se passado sem qualquer notícia ou contato...
Aquela notícia deixou Mel triste por vários dias. Lamentável. Como poderia ter acontecido? Mel desejava ver Peter, ouvir sua voz. Não podia mais... Por que sentiu sua falta e não de outros?
Dois meses se passaram, Mel curtia uma festa de acadêmicos do seu curso, quando entre uma cerveja e outra comentou com um professor a lamentável morte de Peter. Qual não foi sua surpresa quando o professor sorriu e disse: O Peter não morreu! Foi embora, mora em outro estado!
Os olhos de Mel brilharam! Que alegria! Poderia acontecer de Mel não mais ver Peter, Mel no Sul, Peter no Norte, muito improvável que pudessem dividir o mesmo espaço novamente. Mesmo com a aparente impossibilidade de não vê-lo o contentamento que sentiu ao saber que Peter estava vivo, foi algo extraordinário.
Como a internet é um recurso que possibilita reencontrar pessoas a distância, Mel fez uso deste recurso. Encontrou Peter do outro lado do país, vivo! Agora estava feliz, não mais o encontraria ali, na graduação, mas saber que Peter estava bem, transferiu a Mel também um contentamento, isso bastava.
Trocou algumas mensagens com Peter, ficou feliz de ter sido lembrada por ele.
E a vida de ambos seguia seu rumo. Cada qual com o seu relacionamento, sem interesse diverso por ambas as partes. Peter e Mel desejavam tão somente uma amizade, marcada por admiração e respeito que se deu por algum tempo.
Acontecimentos, experiências, um período de mudanças na vida de Peter e Mel. Mudanças profissionais, sentimentais... Um rumo não esperado, jamais imaginado...
Em período de superação, 2010.
Cada qual, a sua necessidade buscava se reencontrar, na vida, nos sentimentos...
Foram encontrando nas conversas esporádicas, afinidades. As conversas tornaram-se mais freqüentes, o carinho, admiração e respeito cresciam.
Mel encontrava em Peter uma paz e doçura que raramente conseguia perceber e sentir em outra pessoa. Peter já não era mais quem Mel conheceu, conservava o que naquele momento havia lhe despertado a atenção, mas tinha uma doçura e sensibilidade que Mel até então desconhecia.
Mel conhecera até então, um professor, ex professor, depois um amigo, agora estava a conhecer Peter homem, o encanto foi inevitável.
Foram trocas de mensagens, escritas, faladas. Peter despertava em Mel os melhores sentimentos, se sentia valorizada. Carinhoso, amigo, bom ouvinte e conselheiro, Peter despertou até mesmo a veia poética de Mel que há muito tempo havia secado, ou talvez, temporariamente adormecido.
Mel não podia acreditar no que estava acontecendo. Estava cada vez mais afoita em trocar versos com Peter. Prazerosamente escrevia para Peter, vivia com intensidade cada verso, alegrava-se ao escrever, e aos poucos foi se envolvendo, palavras deixaram de ser apenas letras, tornaram-se expressão de sentimentos.
Falar, ouvir, escrever, ler, verbos que se fizeram necessários nesta linda história de amor, naturalmente foram se insurgindo.
Longas horas de conversa, a voz de Peter já era uma doce melodia aos ouvidos de Mel.
Muito mais que amizade, afinidade,
Você e Eu... Nós,
Onde está o meu Anjo,
Carnaval,
Nas pegadas de um anjo,
Invasor de Sonho,
Desejo de amar,
Detalhes,
Ah, como eu quero você,
Por que não dizer eu te amo?, ahhhh, quantos escritos e não escritos Peter inspirou! Tantos outros também Mel inspirou, e juntos, Encontros poéticos, ensaio para o paraíso!
E que ensaio! Meses de ensaio. Alegrando seus corações Peter e Mel iniciaram um namoro.
(continua)