À que ponto chega um amor?

P.S.: Pode conter cenas fortes se não gosta não leia!

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Raphael - Um jovem alto com certa de 1,80 de altura, olhos castanho escuro, pele branca como a neve, cabelos de um negro lustroso e sensual. Ele era o garoto mais popular da escola e todas as garotas o desejavam, mas não só as alunas da escola haviam aqueles que ousavam dizer que algumas professoras desejavam o rapaz não só como um aluno. Resumindo ele era um verdadeiro pedaço de mal caminho.

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Fernando - Um jovem alto com cerca de 1,80 de altura, olhos castanho escuro, pele branca como a neve... Bom, Fernando é irmã o gêmeo de Raphael, mas ele diferente do irmão não era nada popular e nem tinha alguma garota aos seus pés, que dirá uma professora? Fisicamente ele era o oposto do irmão, pois Fê, era magro, sem músculos e seu cabelo era curto diferente de Raphael, que possuía um cabelo um tanto grande, estilo Justin Bieber, mas ninguém era louco de falar isso pra ele, pois todos tinham amor a seus dentes.

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Carolina - Uma jovem baixa cerca de 1,60 de altura, olhos castanho claro, pele morena pálida, pois não tomava sol, cabelos na altura dos ombros com leves cachos castanhos. Carol era digamos assim uma ''Nerd''. Mas a menina até que tinha um Q de beleza, mas como todos estavam muito ocupados em bajular Raphael e perturbar Fernando ninguém reparava na beleza da pequena. Ela tinha apenas 15 anos e os gêmeos 17. Por ironia do destino Carol, acabou se apaixonando por Raphael, mas este já tinha um pega-pega com sua melhor ''amiga'' então a morena resolveu deixar aquela paixão guardada na gaveta de meias para sempre, pois não queria perder a ''amiga'' e sabia que um menino como Raphael jamais a notaria no meio de todas aquelas belas garotas e no meio de sua amiga Mariana.

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Mariana - Jovem alta cerca de 1,70 de altura, longos cabelos negros e brilhosos que passavam da cintura, pele bronzeada, olhos de um castanho mega sedutor e uma arrogancia sem igual. Mari era uma perfeita ''Patricinha'' e todos os garotos e até algumas garotas rastejavam à seus pés.

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Certa noite na casa de Carolina...

A menina estava deitada em sua cama depois de um longo e cansativo dia de aula, ela ouvia ''Black'' de Pearl Jam. Até que seu celular tocou e sem muito ânimo ela o atendeu.

__ Alô? - disse em um sussurro cansado.

__ Carol, ÂNIMO MULHER! Amiga, vem aqui pra casa agora! - Mari gritou como sempre.

__ Aconteceu alguma coisa, Mari? - a pequena perguntou preocupada.

__ Ah, não, mas eu quero que você venha pra gente assistir um filme!

__ Eu estou sem vontade. - disse a pequena.

__ Vem agora, Carolina!!! - gritou mais uma vez.

__ Tá bom, já estou indo.

__ Ok, tchau, amiguinha! - a morena mais alta disse empolgada.

Carolina, desligou o telefone e logo se aprontou para visitar sua amiga. Como Mariana, morava em uma rua antes da casa de Carol logo a pequena chegou em seu destino.

Na mesma noite na casa de Mariana...

Carolina tocou a campainha e logo o portão foi aberto, mas para sua surpresa quem atendeu não foi sua amiga, mas sim Raphael.

__ Entra. - ele disse com sua voz rouca, grossa e fria. Carol estava paralisada diante do olhar do maior.

__ Você vai ficar ai parada com essa cara de taxo? - o maior indagou fazendo o coração da pequena falhar em uma batida.

__ Ah, a Mari, está em casa? - a pequena guaguejou fazendo um sorriso malícioso se formar nos lábios finos do maior.

__ Ela está no banho, você vai entrar ou não? - indagou perdendo o sorriso e dando lugar a uma expressão de impaciencia.

__ Si-sim. - a pequena disse e entrou sendo seguida pelo maior.

Já na sala...

__ Você tem quantos anos? Carolina, né? - o maior começou um diálogo tortuoso para pequena.

__ 15. - respondeu sentindo um leve tremor em seu pequeno corpo.

__ Hum, igual a Mariana. - ele disse seco como sempre.

__ Sim.

__ Você tem namorado? - ele perguntou indo se sentar no sofá ao lado da pequena e a mesma tremeu com a pergunta.

__ N-não. - disse em um tremulo sussurro.

__ Já imaginava, pois você é muito sem sal e sem graça! - o maior disse secamente, enquanto mostrava aquele sorriso de arrepiar.

Naquele momento o coração da pequena morena pareceu rachar, pois ela amava aquele grosso e mesmo ele tendo um caso com sua amiga, ela o amava, mas ela nunca disse isso para ninguém, pois ela não seria capaz de trair sua amizade com Mari, mas as palavras do rapaz foram muito forte para ela suportar, então, uma teimosa lágrima insistiu em riscar a face da pequena e logo essas lágrimas se multiplicaram por várias. Carol, queria dar uma resposta feia para Raphael, mas a única coisa que a pequena pôde fazer foi se levantar e correr, ela correu para rua, mas antes conseguiu ouvir a gargalhada de Raphael.

Na mesma noite na rua...

Carol, corria feito louca e acabou se chocando contra Fernando, que corria também, mas este não chorava.

__ Ai! - a pequena gritou ao cair no chão. Fernando não havia caído, mas se agachou para ficar na altura de Carol.

O morena sorriu de leve quando fitou a expressão de preocupado do rapaz a sua frente.

__ Você está bem, Carol? - o maior perguntou segurando na mão da pequena.

__ Sim, mas Fê, porque tu corria feito louco? Hein, menino! - a morena disse enquanto abraçava os joelhos.

__ Eu... eu fui na sua casa e sua mãe disse que você estava na casa da Mari, então, eu tive que vir correndo porque... porque... porque - o maior estava corado demais para conseguir dizer alguma coisa.

__ Fala! - disse uma enfurecida morena, pois Carol, odiava rodeios.

__ Por quê, eu tinha que te confessar uma coisa, que já está entalada em minha garganta há muito tempo!

__ Diga, então!

__ Eu... eu te amo, Carolina! - ele disse ofegante.

__ V-você o que? - perguntou uma morena corada de vergonha.

__ Carol, eu sei, que tu gosta do meu irmão, mas esse amor que eu sinto por ti já está fazendo meu peito doer e...- ele respirou fundo - E eu quero parar de sofrer.

__ Mas, tu é meu amigo, Fê!

__ Eu sei, mas mesmo assim eu me apaixonei por ti pequena, a gente não manda no coração, pois ele é que escolhe quem vai amar e a gente que se lasque pra conseguir viver com essa escolha!

__ Nossa, Fê, eu não sei o que dizer.

__ Não diga nada, mas me prometa que tu não vai se afastar de mim só porque, te dei a chave do meu coração eu te dei a chave, mas tu só abre a porta e deixa o amor que sinto por ti sair se tu quiser... - o maior ia continuar, mas foi interrompido pela pequena.

__ Shiii! Me beija. - a pequena pediu para surpresa do maior.

__ O quê? - indagou incrédulo.

__ Já usei a chave que tu me deu e deixei teu amor por mim sair.

__ Sério? - o maior estava muito feliz.

__ Claro! - a morena respondeu sorrindo e o maior a sua frente se aproximou de seus lábios com um sorriso bobo e infantil, ele juntou os dois lábios com uma leve pressão, as mãos da moreva enlaçaram o pescoço do maior que entendeu o recado e esquentou mais o beijo enquando sua língua pedia passagem na boca da morena que a deu sem hesitar, eles ficaram ali se beijando no meio da rua até que...

__ Ah, não respiro. - a morena interrompeu o beijo por falta de ar.

__ Desculpe. - o maior disse enquanto um sorriso doce brincava em seus lábios.

__ Tudo bem, mas Fernando, o que eu sinto pelo Raph... - dessa vez foi o maior quem interrompeu a pequena.

__ Carol, eu vou te fazer esquecer do meu irmão, ok?

__ Ok.

Depois disso Fernando levou Carolina para casa.

A noite foi difícil para Carol, pois ela havia aceitado o pedido de namoro de Fernando, mas a morena sabia que seu coração ainda vibrava por Raphael...

Uma semana havia se passado...

Em uma noite fria de inverno Carolina, voltava da casa de Mariana, ela caminhava pela rua deserta até que...

A morena sentiu seu braço ser agarrado firme...

__ Ai!!! - gritou uma pequena assustada.

__ Cala a boca! - o mais alto disse seco.

__ Raphael? - a morena indagou enquanto se virava para encará-lo incrédula.

__ Eu posso saber que história é essa de você está de namorico com o idiota do meu irmão, hein? - o maior apertou o braço que segurava com mais força se é que é possível.

__ Me solta! Tu tá me machucando! - a pequena disse com os olhos marejados.

O maior diminuiu a força com que segurava a pequena, mas não soltou-a.

__ Responde! - disse com um olhar assustador.

__ O seu irmão me pediu em namoro e eu aceitei. - disse uma morena assustada afinal, ela não sabia qual o motivo da explosão de Raphael. O garoto havia ficado mais estranho que o normal depois que terminou seu lance com Mari, eles terminaram, mas continuaram amigos e Mari já até estava com outro carinha.

__ Nossa, pra quem era apaixonada por mim tu até que tá me esquecendo rápido, né? Ou você tá com o meu irmão fingindo que está comigo? Você está usando aquele babaca? - o maior fez um interrogatório.

__ O quê?!

__ Não se faça de sonsa eu sei que você me ama! Você acha que eu não percebi o jeito que tu me olha, ou como tu suspira quando me vê?!

__ Raphael. Me solte! Eu não vou mentir eu gostei de você um dia, mas agora acabou! Eu amo o seu irmão, eu aprendi a gostar dele e hoje eu posso sinceramente dizer que eu amo o Fernando!

__ MENTIRA! - ele gritou e arrastou a pequena até um carro, o carro da mãe dele.

__ Entra! - ordenou ao abrir a porta.

__ Não! - a morena gritou, mas foi forçada a entrar no carro.

O maior entrou também e trancou as portas.

__ Abre a porta! Me deixa sair, Raphael! - a pequena implorava.

__ Cala a boca, antes que eu perca a paciência. - ele gritou fitando uma morena chorosa.

__ Por favor, me leva de volta pra casa. - a morena suplicava entre os soluços de um doloroso choro. Assim que eles entraram no carro Raphael, acelerou, eles já estavam bem longe, estavam perto de um penhasco e então ele desligou o carro logo abaixo do penhasco tinha um mar muito agitado e nervoso, mas não tanto quanto Raphael.

__ Raphael, porque nós estamos aqui? - a pequena estava assustada com as atitudes do maior.

__ Carolina, a gente precisa conversar. - ele disse mais calmo.

__ Conversar, sobre o que? Me leva de volta, agora!

__ Eu preciso te confessar uma coisa, Carol. - o maior disse hesitante.

__ O quê? - a morena estava curiosa, afinal ele havia a següestrado.

__ E-eu... te amo. - ele disse e respirou fundo.

__ É o que? - uma morena confusa indagou.

__ Você me ouviu! - ele disse e ligou o carro de novo.

O maior dirigiu até chegar na casa da pequena que continuou em silêncio durante todo o caminho de volta e enquanto ela estava quieta o maior aproveitou para falar para ela que já a amava há muito tempo, e só estava com Mariana para se aproximar dela.

__ Fala alguma coisa, Carol! - o maior implorou.

__ Boa noite. - a pequena disse e saiu do carro e rapidamente, entrou em sua casa e ligou para Mari, mas o estranho é que Mari, já sabia que Raphael iria falar com morena menor naquela noite.

Carolina desligou o telefone e foi dormir...

Duas semanas se passaram e Carol, continuou seu namoro com Fernando ignorando totalmente as ameaças de Raphael.

Certa tarde na praça...

Fernando e Carolina, namoravam como muitos casais ali presente, mas Carol já havia percebido que Raphael, estava lá e ele estava com uma cara de muito poucos amigos.

__ Amor, seu irmão está olhando pra gente. - a pequena disse fitando seu amor.

__ Eu vou lá falar com ele! - Fernando disse e se levantou do banco que estava sentado com a pequena, mas a mesma segurou em seu braço.

__ Não, Fê, fica aqui! Ele está com aqueles amigos dele. - a pequena disse nervosa enquanto seu namorado.

__ E dái? Ele tem que parar de te ligar, de te seguir, eu já estou cheio disso! - Fernando disse, se soltou da namorada e foi na direção do irmão que estava com seus amigos encrenqueiros e a pequena seguiu seu amor com o coração na mão.

Já na roda de garotos...

__ Raphael, eu quero falar com você! - Fernando gritou, Carolina que já estava ao seu lado pedia para o seu namorado se acalmar.

__ Nossa, veio soltar a franga foi, maninho? - Raphael foi ironico como sempre.

__ Vem, Fernando, vamos embora. - a pequena disse enquanto tentava puxar seu namorado. O casal foi embora diante das gargalhadas de Raphael e sua turma.

Dois meses depois...

Raphael, estava ainda mais obssessivo, ele queria porque queria Carolina só para ele.

Em uma noite qualquer...

Carolina, estava sozinha em casa até que ouviu umas batidas no portão ela, então correu para atender pensando que era o seu namorado, mas não era o gêmeo mal.

Surpresa com a presença do maior em sua casa as 20:30 da noite, a pequena não disse nada, mas o maior a sua frente entrou, fechou o portão atrás de si e puxou Carol para dentro...

Eles passaram pela sala e chegaram até o quarto da menor...

__ O que você está fazendo aqui? Vai embora! - a menor voltou a si e reparou a situação na qual se encontrava. Ela estava com o corpo colado ao do maior que a envolvia pela cintura.

__ Eu vou acabar com esse seu namoro estúpido hoje! - o maior avisou, mas antes que a pequena pudesse reagir ela teve os capturados pelo maior que lhe deu um beijo urgente.

__ Me solta! - ela gritou e teve seu pequeno corpo jogado na cama com violência.

__ Fique quieta! - o maior ordenou enquanto beijava o pescoço da morena.

De repente... um estrondo na porta do quarto era Fernando.

Ele tinha um encontro marcado com a menor naquela noite e como a pequena demorou a abrir o portão ele estranhou e quando ouviu sua pequena gritando ele não pensou duas vezes e pulou o muro baixo, correu na direção da quarto da menor onde viu seu irmão agarrando-a forçadamente.

__ Solte-a agora! - o grito de Fernando ecoou pelo quarto a pequena se soltou e correu na direção do namorado que abraçou-a com carinho.

__ Você está bem, amor? - Fernando indagou estremamente preocupado.

__ Si-sim. - a menor respondeu entre um soluço e outro.

O conversa entre os namorados foi interrompida pela estrondosa gargalhada de Raphael.

__ Nossa, só estava faltando você irmãozinho! - o maior disse e sacou uma arma que estava em sua cintura e Fernando logo percebeu que se tratava da arma dos pai deles.

__ Abaixa isso Raphael!!! - Fernando gritou enquanto seu irmão ria sadíco e sua namorada chorava assustada.

__ Eu vou abaixá-la maninho, mas só depois que eu descarregar todas as balas em cima de você, seu desgraçado! - o maior endemoniado disse e se preparou para atirar.

__ Pára! Abaixa isso. Por favor! - a pequena implorou ao maior insano.

__ Não, sai da frente, Carolina! - Raphael gritou descontrolado e vendo que seu irmão realmente ia atirar. A única reação de Fernando foi: ele empurrou a pequena que caiu no chão do quarto, mas junto com ela caiu Fê, que levou um tiro certeiro no peito. As lágrimas brotavam no rosto de Carolina, assim como o sorriso se formava no doentio de Raphael, mas já Fernando possuía uma expressão serena era como se o rapaz tivesse dormindo.

__ O que você fez? - a pequena perguntava aos prantos enquanto segurava a cabeça de seu namorado nas mãos.

__ Eu fiz o que foi preciso! Agora que não tem mais ele para atrapalhar, você finalmente vai ser minha. - quando o maior disse isso a pequena pensou rápido e pegou a arma que estava no chão, pois assim que Raphael matou Fernando ele largou a arma no chão, ela pegou a arma se abraçou ao corpo sem vida de Fernando e disse:

__ Eu nunca vou ser sua, nunca, pois eu serei do Fernando para sempre e se tem uma coisa da qual eu me arrependo em minha vida foi, um dia ter amado você!!! - a morena disse e no mesmo instante leveu a arma até sua cabeça e atirou.

Raphael olhou para o corpo sem vida abraçado a seu irmão incrédulo...

__ Você vai ser minha sim, Carolina, nem que pra isso vá te buscar no inferno! - o maior disse, pegou a arma da mão já pálida da morena e fez o mesmo que a pequena...

Foi uma cena lamentável... três jovens caídos no chão sem vida...

vinte minutos depois...

A casa da morena estava cercada de policiais e jornalistas, pois os vizinhos ouviram os tiros e ligaram para delegacia...

No quarto da morena os legistas lamentavam aquela cena...

Já na rua, havia duas famílias inconformadas. A família dos gêmeos e a família da morena.

Mariana também já estava no local e contava ao delegado a história desse triângulo amoroso.

Depois de ouvir toda história o delegado fez uma pergunta que ninguém ali presente foi capaz de responder.

''À que ponto chega um amor?''

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Beijos...

Camylla
Enviado por Camylla em 09/01/2011
Código do texto: T2717936