SEPARAÇÃO
Enquanto ela briga, grita, ele nada diz. Isso a incomoda profundamente, é como se ele não se importasse, se só ela tentasse salvar aquela relação. Ele permanece silencioso, olhar triste, mas não irá interrompê-la, não quer causar uma brigar maior, mas ela parece não entender.
Passado alguns minutos, ela cai no sofá, esconde o rosto entre as mãos, e lágrimas jorram de seus olhos, lágrimas cheias da tristeza de uma relação em crise, uma relação que dia após dia morre. Ele encosta o rosto na janela, olhar parado, sem realmente ver.
- Eu não sei mais o que fazer... Ele diz mais para si mesmo do que para ela.
- Estou cansada de lutar, de tentar fazer dar certo. Não tenho mais forças para te manter aqui, para nos manter juntos.
- Então a culpa é MINHA? Ele enfatiza.
Ela se levanta, caminha lentamente, colocando-se à frente dele. Acaricia o seu rosto e com uma doçura repleta de tristeza e lágrimas nos olhos diz: - Só não sonhamos mais juntos. Não soubemos juntos, impedir que nosso amor fosse morrendo.
Ele retribui o gesto e a beija, um beijos urgente, cheio de significados. Um beijo de adeus.
- Eu amo você, ele diz. Mesmo sabendo que falou tarde demais. Mesmo tendo a certeza do fim.
- Eu não posso... mais!
Eles se perdem em um olhar demorado, molhado. Uma despedida sem palavras. Já não há o que dizer. E lá fora, o céu ganha uma coloração alaranjada, anunciando que a escuridão virá logo em seguida.
Um último abraço, ela se vira, recolhe suas coisas e sai....
Ele a acompanha com o olhar, a vê descendo as escadas e depois, pela janela, vê sua silhueta passando pelo portão, separando-se dele para sempre...
22 de setembro de 2009, Tx. de Freitas - BA
Enquanto ela briga, grita, ele nada diz. Isso a incomoda profundamente, é como se ele não se importasse, se só ela tentasse salvar aquela relação. Ele permanece silencioso, olhar triste, mas não irá interrompê-la, não quer causar uma brigar maior, mas ela parece não entender.
Passado alguns minutos, ela cai no sofá, esconde o rosto entre as mãos, e lágrimas jorram de seus olhos, lágrimas cheias da tristeza de uma relação em crise, uma relação que dia após dia morre. Ele encosta o rosto na janela, olhar parado, sem realmente ver.
- Eu não sei mais o que fazer... Ele diz mais para si mesmo do que para ela.
- Estou cansada de lutar, de tentar fazer dar certo. Não tenho mais forças para te manter aqui, para nos manter juntos.
- Então a culpa é MINHA? Ele enfatiza.
Ela se levanta, caminha lentamente, colocando-se à frente dele. Acaricia o seu rosto e com uma doçura repleta de tristeza e lágrimas nos olhos diz: - Só não sonhamos mais juntos. Não soubemos juntos, impedir que nosso amor fosse morrendo.
Ele retribui o gesto e a beija, um beijos urgente, cheio de significados. Um beijo de adeus.
- Eu amo você, ele diz. Mesmo sabendo que falou tarde demais. Mesmo tendo a certeza do fim.
- Eu não posso... mais!
Eles se perdem em um olhar demorado, molhado. Uma despedida sem palavras. Já não há o que dizer. E lá fora, o céu ganha uma coloração alaranjada, anunciando que a escuridão virá logo em seguida.
Um último abraço, ela se vira, recolhe suas coisas e sai....
Ele a acompanha com o olhar, a vê descendo as escadas e depois, pela janela, vê sua silhueta passando pelo portão, separando-se dele para sempre...
22 de setembro de 2009, Tx. de Freitas - BA