A felicidade não bate à porta

Nunca desisti de encontrar um grande amor. E sei que alguém nunca desistiu de me encontrar também.

Muitas paixões passam por nossas vidas sob disfarce de amor, mas ele só chega uma vez, e nos arrebata e arrebenta pra valer.

Não há vaidade, orgulho, soberania. Apenas o querer a pele, o cheiro, os beijos, o abraço só para você.

São as discussões por ciúmes, por coisas ridículas e banais.

São as lembranças de uma, ou duas, ou mil noites em que você acordou com alguém do teu lado.

O sempre não existe, mas para a eternidade, o nunca mais não sobrevive.

Muitas janelas se fecham, mas portas se abrem.

A felicidade não bate à porta, mas segue nosso rastro.

Pode ser hoje. Ou amanhã. Ou qualquer horário. Para a felicidade não existe horário. Não existe nada que possa impedir de sermos felizes.

Apenas uma exceção: nós mesmos.

A felicidade não bate à porta, nem chega num cavalo branco. Às vezes é um simples ser humano caminhando do outro lado da rua, ou aquela pessoa sentada no fundo do café.

Às vezes podemos confundir a paixão, porque ela passa... Depois de satisfazermos nossos desejos, perde-se o interesse.

Não o amor; é sublime, é a paciência, é o tempo que não passa.

Quem dera ter um amor assim.

Mas que pena. A felicidade não bate à porta.