Para um amor de infância!

Ah que tempo! Se fôssemos pensar poderíamos redigir um belo e grosso livro sobre aquele tempo moribundo. Realmente éramos felizes. Hoje somos diferentes: somos calculistas, egocêntricos, incapazes de amar, desconfiados, etc... quiçá seja pelo peso dos anos que vem nos assaltando com uma força medonha. Naquela velha infância tínhamos tempo de sonhar com muitas coisas. Com um amor “esquisito” que era tão gostoso de sonhar. Com uma profissão, com um lugar para passar o resto da vida, com muito dinheiro. Acredito que hoje não somos tão felizes como antes devido a nossa busca incessante pelo sucesso. Matamos o amor e ele morreu! Simples não é!?

Infelizmente este é o nosso mundo... “...o que é demais nunca é o bastante...”(Renato Russo).

Hoje somos homens e mulheres formados. Perdemos o encanto e a pureza de que éramos providos quando crianças e, logo adolescentes.

Resta-nos somente a lembrança daquelas palhaçadas, brigas, alegrias, brincadeiras, amores e todo encanto de mancebos!

Saudades de todos e de tudo.

Samuel Humberto Rocha (sartre)
Enviado por Samuel Humberto Rocha (sartre) em 17/05/2009
Código do texto: T1600041