ECOS DO SILÊNCIO
Estou á beira de um enorme precipício
Estou muito alto, de onde posso ver o horizonte
Daqui domino a paisagem exuberante de rio
Que La ao longe serpenteia entre pedras, facundo
Entre a vegetação diviso todas as belas espécies
Arvores frutíferas, flores diversas neste mundo
Pássaros azuis, verdes e belos avermelhados
Quanta beleza na orquestra da sabedoria da criação
E eu aqui, solitário á pensar, o porquê da solidão
Amigos, onde estão?
Amores vêm e amares vão...
Fecho-me no meu mundo, procuro as respostas
Mas quais são? E onde elas estarão?
Quem é o dono da verdade,quem sabe sobre tudo,
Quem me tira destas trevas, e me mostra o caminho...
Onde eu posso encontrar e a segurar comigo,
Me afastando do constante e soturno perigo
Da eterna e maldita madrasta, ela a solidão...
Na verdade, aqui só ouço a natureza...
O silêncio, sem respostas até me dói...
Os ecos que ouço são de meus gritos
Gritos internos, de tristeza e desespero
Vindos do amor, dos quais são subalternos
Estes gritos só eu ouço aqui, mais ninguém...
Os pássaros se aproximam, como se os ouvissem também
Mas neste silêncio á que me internei, para em ti pensar
A única voz que ouço,é a de Deus em mim,me falando para amar
Sim amar você,não te deixar,muito mais e mais te querer
Estar contigo sempre por perto, Para do amor no silêncio ouvir os ecos...