***NOSSOS VELHOS***
Nara Pamplona
Algumas vidas com caminhos de fartura,
Outras com lutas, sofrimentos, pesares...
Sobem os degraus desse ciclo terreno,
Todos com um ponto final de chegada,
Com o tempo marcando, mais severo,
Faces menos previlegiadas, sem cuidados
Deixando, precocemente, suas cãs como o branco da neve...
Outras abastadas, lubribiam esse tempo,
Remodelando os rostos, encobrindo a brancura das madeixas...
Mas ninguém consegue fugir do envelhecimento,
E, não importando se residiram em casebres, ou palácios,
Muitos são esquecidos, afastados dos que amam,
Relegados no final de sua trajetória
Cuidados por pessoas estranhas, sem laços, afetos,
Quando mais carentes da força, união familar...
São nossos velhinhos...
Merecedores de admiração,respeito, veneração, eis que exemplos de vida.
Qual a razão desse descaso...dessa insensibilidade?
É o egoísmo, o esquecimento de todos ali chegarão,
A ingratidão, o desamor, a ausência de humanidade...
E como é triste sentir essa solidão, falta de amparo,
Esvaziados corações outrora ricos de amor, dedicação...
É a realidade para muitos que urge ser modificada,
Pois lhe devemos não só amor sem medidas,
Mas gratidão, reconhecimento pelos ensinamentos transmitidos,
Pelos cuidados sem prazo, limitações, desprendidos...
Aprendamos a amar nossos velhos, sem distinção,
Valorizando sua sabedoria, sua vivência, seu doar...
Rio, 23/08/08
Nara Pamplona
Algumas vidas com caminhos de fartura,
Outras com lutas, sofrimentos, pesares...
Sobem os degraus desse ciclo terreno,
Todos com um ponto final de chegada,
Com o tempo marcando, mais severo,
Faces menos previlegiadas, sem cuidados
Deixando, precocemente, suas cãs como o branco da neve...
Outras abastadas, lubribiam esse tempo,
Remodelando os rostos, encobrindo a brancura das madeixas...
Mas ninguém consegue fugir do envelhecimento,
E, não importando se residiram em casebres, ou palácios,
Muitos são esquecidos, afastados dos que amam,
Relegados no final de sua trajetória
Cuidados por pessoas estranhas, sem laços, afetos,
Quando mais carentes da força, união familar...
São nossos velhinhos...
Merecedores de admiração,respeito, veneração, eis que exemplos de vida.
Qual a razão desse descaso...dessa insensibilidade?
É o egoísmo, o esquecimento de todos ali chegarão,
A ingratidão, o desamor, a ausência de humanidade...
E como é triste sentir essa solidão, falta de amparo,
Esvaziados corações outrora ricos de amor, dedicação...
É a realidade para muitos que urge ser modificada,
Pois lhe devemos não só amor sem medidas,
Mas gratidão, reconhecimento pelos ensinamentos transmitidos,
Pelos cuidados sem prazo, limitações, desprendidos...
Aprendamos a amar nossos velhos, sem distinção,
Valorizando sua sabedoria, sua vivência, seu doar...
Rio, 23/08/08