Receita
Sabe aquele caderno de receitas, disputado entre filhas, netas, vizinhas, quituteiras da região? Pois é, estou usando uma metáfora para tratar de política.
A receita, com medidas, deve ser rigorosamente seguida para que o bolo seja delicioso. Acontece que não se obteve o resultado esperado. Será porquê?
A culinária, como a política, trazem em si o toque do "dono da receita". Tem o ponto certo do bolo, a consideração do contexto político. Então, e se a quitueira se for?
Sempre tem uma neta mais apegada, um "correligionário" mais próximo, que pela observação e a conversa amiga e agradável faz a fixação do aprendizado. É a memória afetiva.
Assim, nas mãos do criador o sucesso é garantido! Para as outras quituteiras e políticos, o que foi feito por eles sempre será melhor. Nada errado! Pode, sim ser muito bom. Essa reação, pode desenvolver ressentimentos, que podem impedir que possamos nos deliciar quando o bolo estiver servido. Na política, quando a preocupação dos envolvidos é apontar defeitos e não valorizar o que pode ter sido um acerto. Agora teremos um delicioso lanche comunitário.
Vale ceder a cadeira para quem está cansado, vale a carona, vale explicar e principalmente desarmar o olhar. Passado esse tormento, um longo abraço vitorioso e uma fatia de bolo fraternalmente partilhada que será alimento na jornada que se iniciará para adversários e comensais, e nunca mais inimigos!