A Morte
De repente! Acordei, por volta dàs onze horas da noite com gritos e mais gritos... Pedindo socorro.
E pergunto:
__ O que esta acontecendo Senhor?
__ De onde vêm esses gritos de socorro?
Não aguento, levanto de uma vez, desesperada, peço meu companheiro para abrir a porta, rapidamente.
Ele abre, eu saio com a roupa de dormir loucamente, e deparo com os gritos mais fortes.
Descubro que a vizinha esta sentindo dores fortes no peito, saio depressa para ajudá-la.
Era minha vizinha, uma senhorinha muito querida da rua e da vizinhança.
Uma senhorinha que não se negava ajudar a quem precisasse.
Fui até a casa dela, prestar socorro. Chegando deparei com a filha da senhorinha desesperada, desorientada em como fazer para ajudar a sua mamãezinha, um desespero de luta contra a morte.
Gritos, gritos e mais gritos, e ambulância nada de chegar, meu Deus socorro...
A partir daqueles momentos de angustias, desesperos, dores, aflições...
Percebemos que a hora da senhorinha tinha chegado ao fim.
Batimento cárdico, massagens e mais massagens... E nada fazia cessar aquela dor maldita que a senhorinha sentia.
E os suspiros, a respiração profunda veio. Veio tão forte que a senhorinha deu seu adeus.
Não podíamos fazer mais nada.
E foi que depois de uma hora depois, de muito sofrimento o socorro apareceu.
Mas a senhorinha já tinha partido para um lugar novo. A senhorinha faleceu. E pela trajetória de vida uma pessoa faleceu em minhas mãos.
Meu coração chora de tanta tristeza, pois não conseguir acalma a dor da senhorinha.