A Morte

De repente! Acordei, por volta dàs onze horas da noite com gritos e mais gritos... Pedindo socorro.

E pergunto:

__ O que esta acontecendo Senhor?

__ De onde vêm esses gritos de socorro?

Não aguento, levanto de uma vez, desesperada, peço meu companheiro para abrir a porta, rapidamente.

Ele abre, eu saio com a roupa de dormir loucamente, e deparo com os gritos mais fortes.

Descubro que a vizinha esta sentindo dores fortes no peito, saio depressa para ajudá-la.

Era minha vizinha, uma senhorinha muito querida da rua e da vizinhança.

Uma senhorinha que não se negava ajudar a quem precisasse.

Fui até a casa dela, prestar socorro. Chegando deparei com a filha da senhorinha desesperada, desorientada em como fazer para ajudar a sua mamãezinha, um desespero de luta contra a morte.

Gritos, gritos e mais gritos, e ambulância nada de chegar, meu Deus socorro...

A partir daqueles momentos de angustias, desesperos, dores, aflições...

Percebemos que a hora da senhorinha tinha chegado ao fim.

Batimento cárdico, massagens e mais massagens... E nada fazia cessar aquela dor maldita que a senhorinha sentia.

E os suspiros, a respiração profunda veio. Veio tão forte que a senhorinha deu seu adeus.

Não podíamos fazer mais nada.

E foi que depois de uma hora depois, de muito sofrimento o socorro apareceu.

Mas a senhorinha já tinha partido para um lugar novo. A senhorinha faleceu. E pela trajetória de vida uma pessoa faleceu em minhas mãos.

Meu coração chora de tanta tristeza, pois não conseguir acalma a dor da senhorinha.

Juliete Oliveira Silva
Enviado por Juliete Oliveira Silva em 01/11/2017
Reeditado em 04/11/2017
Código do texto: T6159756
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