O AVARENTO E O GENIO
Um homem muito avarento e orgulhoso, só pensava em si mesmo e nos parcos bens que possuía, partilha e ajuda era algo que ele aboliu de sua vida e sempre se gabava por conquistar as coisas sozinho, sempre dizia que nunca precisou de ninguém e se hoje tem alguma coisa foi com o suor do seu rosto, portanto que trabalhem como ele porque dele jamais receberão nada e assim ia levando sua vida medíocre.
Certo dia porem, caminhando por uma estrada deserta, já próximo de seu casebre, acabou repentinamente cruzando com numa linda carruagem de ouro e um gênio gritava pelo caminho “ninguém é tão rico que não precise de ninguém e ninguém é tão pobre que não tenha nada para oferecer a ninguém..
Admirado com tão rica carruagem, ao ouvir tais palavras, pensando ser uma pessoa muito rica a distribuir seus bens, correu ao encontro do gênio, estendeu a mão e pediu que lhe desse um adjutório, pois estava sem recursos e tinha que alimentar um prole de 6 filhos e o gênio muito atencioso então falou:
___ Me dê algo de seu e eu restituirei mil vezes mais aquilo que me deres.
Avarento como era, o homem olhou para dentro do embornal que carregava a tira colo, onde levava dois quilos de feijão, de imediato pensou em não dar nada, mas pesou muito forte a parte da restituição, porem dar tudo isto ao gênio seria burrice sem tamanho, aquele feijão daria, com ajuda de farinha de mandioca e bastante sal, para alimentar os seus barrigudinhos por pelo menos quinze dias.
Como o gênio pacientemente aguardava uma resposta sua, ele arriscou, enfiou a mão no embornal, retirou um grão de feijão e entregou ao gênio dizendo:
___ Isto é tudo que posso oferecer meu senhor!
O Gênio agradeceu aquela oferta, e em seguida devolveu o grão de feijão ao pedinte que não entendendo nada, achando estar diante de um belo fanfarrão, irado jogou aquele grão de feijão no embornal, virou as costa sem se despedir e continuou a caminhada com o propósito de não perder mais tempo, pois não precisava da ajuda de ninguém, porque então arriscar por tais ilusões.
Chegando em casa a esposa aguardava ansiosamente o feijão para alimentar os filhos e foi então que o avarento, ao abrir o embornal com a encomenda, viu que no meio, um grão de feijão brilhava e ao pegar percebeu que era um bela pepita de ouro em forma de grão de feijão, imediatamente saiu correndo com o embornal de feijão na tentativa de encontrar o gênio mas já era tarde demais, a carruagem havia desparecido.