BARCELONA
Duas lendas contam a origem de Barcelona
A lenda de origem romana atribui a fundação a Hércules (Heracles na versão grega) 400 anos antes da data fundação de Roma. Nesta versão, Hércules, depois de completar o seu quarto trabalho navegando, une-se aos argonautas liderados por Jasão em busca do veio do ouro cruzando o Mediterrâneo em nove navios. Uma tormenta dispersa a frota perto da costa da Catalunha, mas todos os navios conseguem reagrupar-se, exceto um. Jasão então encarrega Hércules na busca do nono navio. O herói navegador encontrou o naufrágio da Barca Nona, junto de uma suave colina (Montjuïc). Aos tripulantes agradou-lhes tanto o lugar que com a ajuda de Hércules e Hermes fundaram uma cidade com o nome de Barca Nona. Barcanona.
Esta história representa uma variação do mito original em que o veleiro se encontrava no território situado no Cáucaso atualmente parte da Geórgia De acordo com a adaptação mitológica romana atribui-se a Hércules, esta história mitológica na fundação de Barcelona.
A segunda lenda de origem cartaginesa outorga a Amilcar de Barca, pai de Aníbal, a fundação da cidade, até 230 a. c. com o nome de Barkenon, Barcelino ou Barci Nova, em relação à sua linhagem da família Barca. Esta etimologia também é referida frequentemente em relação a Aníbal Barca. Outra versão relaciona ambas as lendas através da fundação de Hércules e de uma reconstrução posterior feita por Amílcar.
Muitos séculos se passaram, marcados por guerras, ocupações e lutas na disputa pelo poder, conquistas e glorias até que Barcelona foi embalada por suas canções suas fabulas e pela história contada em seu acervo arquitetônico medieval e suas edificações modernas seu futebol maravilho. Em Barcelona é assim!
Um suspiro a cada passo. Sim, a cada passo. Afinal, Barcelona é uma cidade para ser percorrida a pé, lentamente... Para dar tempo de saborear cada curva, cada cor, cada desenho, cada restaurante, cada detalhe. E que detalhes! Detalhes simplesmente assinados por filhos ilustres, como Gaudi, Picasso, Miró, e porque não incluir Ferran Adria nesse time de artistas. A capital da Catalunha emana arte por todos os poros, da mesa à arquitetura. E, mais do que isso. Tem um pouco de tudo que precisa para ser uma cidade feliz, dinâmica, livre, democrática, leve, colorida. Uma cidade perfeita. Barcelona tem praias, montanhas, céu azul, clima adorável, cafés pelas calçadas, tem uma verdadeira obra prima. São sem duvida uma charmosa cidade medieval a alguns passos das Ramblas, avenidas arborizadas, os melhores bares de "tapas", museus fantásticos, prédios ultramodernos, gente de todo tipo. Barcelona tem alma de artista! É uma cidade-arte. O espetáculo das águas dançantes na Praça da Espanha supera todos os encantos que Barcelona oferece.
Dentre as inúmeras atividades que Barcelona oferece uma caminhada pela longa alameda que vai da Praça Catalunha ao monumento a Colombo, localizado junto ao porto, no mediterrâneo é um daqueles prazeres inesquecível. Caminhar sob as frondosas árvores que infelizmente eu não pude ver vestidas com seu verde encantador. Por estarem despidas de suas folhas em época de seu descanso ecológico quando entram no período de dormência vegetando e preparando-se para ilustrar a próxima estação. Mas isso não importa o agito de turistas fervilhando ao longo da Rambla é fantástico e foi com uma pontinha de orgulho que misturei a eles, de igual para igual, parecendo gente grande como se seu fosse importante.
Ao longo da alameda alinham cafés, restaurantes, livrarias, floriculturas e lojas diversas. Sem contar a marca registrada do local, os artistas de rua – estátuas vivas, pintores e músicos, num espetáculo que não tem hora para acabar. Segundo a lenda local, os nomes La Rambla provem da língua árabe e significa areial. Isso porque, como consta na documentação catalã dos séculos X e XI, o local consistia basicamente em uma via de escoamento de água nos períodos de chuva, transformando-se em um local onde se caminhava sobre um tapete de areia num prazeroso passeio.
Passeio este a partir dos anos de 1775, quando foram derrubadas as muralhas que rodeavam essa região da cidade durante a Idade Média.
Andar nas Ramblas faz parte das melhores experiências que pode ter ao visitar Barcelona. E é grátis! Tirei bastantes fotos da Rambla servem para recordar mais tarde. E ter vontade de voltar a Barcelona.
Dentre seus filhos mais ilustres está Gaudi o maior arquiteto catalão que faleceu tragicamente atropelado por um bonde, aos setenta e quatro anos em 1926. Uma perda irreparável que enlutou o mundo.
-- Gênio ou louco? Essa pergunta foi feita por seus professores quando ele saiu da faculdade de arquitetura, em Barcelona.
A resposta está impressa nas tantas obras ousadas do mestre catalão, espalhadas pela cidade. Ele foi ridicularizado por muitos, por ter projetos tão arrojados, com traços inspirados na natureza e sempre em formas arredondadas. Grandes empreendedores viram em Gaudi um homem à frente do seu tempo e patrocinou suas criações. São marcas geniais espalhadas por toda parte: --Sagrada Família, Casa Batlló, Casa Milá, Parque Güell, Palácio Güell estão entre suas principais obras.
A Casa Betlô surpreende de cara. Gaudi buscou inspiração na natureza, mais especificamente no mar, para a reforma que fez em 1900, no prédio número 43, do Passeig de Gracia. Sua fachada é mágica e hipnotizante. Varandas moldados com ossos e espinhaços de peixe, textura da parede inspirada nos tentáculos de um polvo, telhas em formato de escamas de peixe, vão central do prédio com ar de navio. E, como São Jorge é o padroeiro da Catalunha, o corrimão da escadaria central e o perfil do telhado remetem a um dragão. Além disso, tudo foi pensado em termos de funcionalidade. O azulejo das escadarias do prédio tem cores mais claras nos andares baixos, onde a incidência da luz é menor e mais escura nos andares altos. Escotilhas garantem a ventilação do prédio, num sistema que passou a serem comercializados 30 anos mais tarde. E, claro, formas arredondadas por toda parte não poderiam faltar, pois essa é a marca registrada de Gaudi. Atualmente, a Casa Batló é um museu aberto diariamente ao público.
E a Igreja da Sagrada familia! Que espetáculo! Obra-prima de Gaudi. Ela continua inacabada até os dias de hoje, pois Gaudi trabalhava no seu projeto mais controvertido quando foi atropelado por um bonde. Ela é única. Exuberante. Iluminada. Toda planejada em formas orgânicas. Uma obra de arte surreal para um templo religioso. A Sagrada Família parece um castelo de areia. Tem três fachadas. As laterais simbolizam a Paixão e a Natividade e a principal é a fachada da Glória. As quatro torres de cada fachada representam os 12 apóstolos. Desde 2005, a Sagrada Família faz parte do Patrimônio Mundial da UNESCO. Fiquei de queixo acido quando adentrei seu interior não tem como descrever tamanha beleza. A Sagrada Família é totalmente financiada por incentivo privado. Estima-se que esteja pronta até 2026, ano do centenário da morte de Gaudi. Gaudi buscava na natureza sua fonte de inspiração. Dizia que as estruturas mais perfeitas eram as árvores e os esqueletos. A parte interna da igreja foi concebida como uma floresta, usando formas de árvores e plantas na sua sustentação. A Sagrada Família tem capacidade para receber 14 mil pessoas
( Foto de um altedor no centro de Bracelona março de 2015 arquivo pessaol )
Duas lendas contam a origem de Barcelona
A lenda de origem romana atribui a fundação a Hércules (Heracles na versão grega) 400 anos antes da data fundação de Roma. Nesta versão, Hércules, depois de completar o seu quarto trabalho navegando, une-se aos argonautas liderados por Jasão em busca do veio do ouro cruzando o Mediterrâneo em nove navios. Uma tormenta dispersa a frota perto da costa da Catalunha, mas todos os navios conseguem reagrupar-se, exceto um. Jasão então encarrega Hércules na busca do nono navio. O herói navegador encontrou o naufrágio da Barca Nona, junto de uma suave colina (Montjuïc). Aos tripulantes agradou-lhes tanto o lugar que com a ajuda de Hércules e Hermes fundaram uma cidade com o nome de Barca Nona. Barcanona.
Esta história representa uma variação do mito original em que o veleiro se encontrava no território situado no Cáucaso atualmente parte da Geórgia De acordo com a adaptação mitológica romana atribui-se a Hércules, esta história mitológica na fundação de Barcelona.
A segunda lenda de origem cartaginesa outorga a Amilcar de Barca, pai de Aníbal, a fundação da cidade, até 230 a. c. com o nome de Barkenon, Barcelino ou Barci Nova, em relação à sua linhagem da família Barca. Esta etimologia também é referida frequentemente em relação a Aníbal Barca. Outra versão relaciona ambas as lendas através da fundação de Hércules e de uma reconstrução posterior feita por Amílcar.
Muitos séculos se passaram, marcados por guerras, ocupações e lutas na disputa pelo poder, conquistas e glorias até que Barcelona foi embalada por suas canções suas fabulas e pela história contada em seu acervo arquitetônico medieval e suas edificações modernas seu futebol maravilho. Em Barcelona é assim!
Um suspiro a cada passo. Sim, a cada passo. Afinal, Barcelona é uma cidade para ser percorrida a pé, lentamente... Para dar tempo de saborear cada curva, cada cor, cada desenho, cada restaurante, cada detalhe. E que detalhes! Detalhes simplesmente assinados por filhos ilustres, como Gaudi, Picasso, Miró, e porque não incluir Ferran Adria nesse time de artistas. A capital da Catalunha emana arte por todos os poros, da mesa à arquitetura. E, mais do que isso. Tem um pouco de tudo que precisa para ser uma cidade feliz, dinâmica, livre, democrática, leve, colorida. Uma cidade perfeita. Barcelona tem praias, montanhas, céu azul, clima adorável, cafés pelas calçadas, tem uma verdadeira obra prima. São sem duvida uma charmosa cidade medieval a alguns passos das Ramblas, avenidas arborizadas, os melhores bares de "tapas", museus fantásticos, prédios ultramodernos, gente de todo tipo. Barcelona tem alma de artista! É uma cidade-arte. O espetáculo das águas dançantes na Praça da Espanha supera todos os encantos que Barcelona oferece.
Dentre as inúmeras atividades que Barcelona oferece uma caminhada pela longa alameda que vai da Praça Catalunha ao monumento a Colombo, localizado junto ao porto, no mediterrâneo é um daqueles prazeres inesquecível. Caminhar sob as frondosas árvores que infelizmente eu não pude ver vestidas com seu verde encantador. Por estarem despidas de suas folhas em época de seu descanso ecológico quando entram no período de dormência vegetando e preparando-se para ilustrar a próxima estação. Mas isso não importa o agito de turistas fervilhando ao longo da Rambla é fantástico e foi com uma pontinha de orgulho que misturei a eles, de igual para igual, parecendo gente grande como se seu fosse importante.
Ao longo da alameda alinham cafés, restaurantes, livrarias, floriculturas e lojas diversas. Sem contar a marca registrada do local, os artistas de rua – estátuas vivas, pintores e músicos, num espetáculo que não tem hora para acabar. Segundo a lenda local, os nomes La Rambla provem da língua árabe e significa areial. Isso porque, como consta na documentação catalã dos séculos X e XI, o local consistia basicamente em uma via de escoamento de água nos períodos de chuva, transformando-se em um local onde se caminhava sobre um tapete de areia num prazeroso passeio.
Passeio este a partir dos anos de 1775, quando foram derrubadas as muralhas que rodeavam essa região da cidade durante a Idade Média.
Andar nas Ramblas faz parte das melhores experiências que pode ter ao visitar Barcelona. E é grátis! Tirei bastantes fotos da Rambla servem para recordar mais tarde. E ter vontade de voltar a Barcelona.
Dentre seus filhos mais ilustres está Gaudi o maior arquiteto catalão que faleceu tragicamente atropelado por um bonde, aos setenta e quatro anos em 1926. Uma perda irreparável que enlutou o mundo.
-- Gênio ou louco? Essa pergunta foi feita por seus professores quando ele saiu da faculdade de arquitetura, em Barcelona.
A resposta está impressa nas tantas obras ousadas do mestre catalão, espalhadas pela cidade. Ele foi ridicularizado por muitos, por ter projetos tão arrojados, com traços inspirados na natureza e sempre em formas arredondadas. Grandes empreendedores viram em Gaudi um homem à frente do seu tempo e patrocinou suas criações. São marcas geniais espalhadas por toda parte: --Sagrada Família, Casa Batlló, Casa Milá, Parque Güell, Palácio Güell estão entre suas principais obras.
A Casa Betlô surpreende de cara. Gaudi buscou inspiração na natureza, mais especificamente no mar, para a reforma que fez em 1900, no prédio número 43, do Passeig de Gracia. Sua fachada é mágica e hipnotizante. Varandas moldados com ossos e espinhaços de peixe, textura da parede inspirada nos tentáculos de um polvo, telhas em formato de escamas de peixe, vão central do prédio com ar de navio. E, como São Jorge é o padroeiro da Catalunha, o corrimão da escadaria central e o perfil do telhado remetem a um dragão. Além disso, tudo foi pensado em termos de funcionalidade. O azulejo das escadarias do prédio tem cores mais claras nos andares baixos, onde a incidência da luz é menor e mais escura nos andares altos. Escotilhas garantem a ventilação do prédio, num sistema que passou a serem comercializados 30 anos mais tarde. E, claro, formas arredondadas por toda parte não poderiam faltar, pois essa é a marca registrada de Gaudi. Atualmente, a Casa Batló é um museu aberto diariamente ao público.
E a Igreja da Sagrada familia! Que espetáculo! Obra-prima de Gaudi. Ela continua inacabada até os dias de hoje, pois Gaudi trabalhava no seu projeto mais controvertido quando foi atropelado por um bonde. Ela é única. Exuberante. Iluminada. Toda planejada em formas orgânicas. Uma obra de arte surreal para um templo religioso. A Sagrada Família parece um castelo de areia. Tem três fachadas. As laterais simbolizam a Paixão e a Natividade e a principal é a fachada da Glória. As quatro torres de cada fachada representam os 12 apóstolos. Desde 2005, a Sagrada Família faz parte do Patrimônio Mundial da UNESCO. Fiquei de queixo acido quando adentrei seu interior não tem como descrever tamanha beleza. A Sagrada Família é totalmente financiada por incentivo privado. Estima-se que esteja pronta até 2026, ano do centenário da morte de Gaudi. Gaudi buscava na natureza sua fonte de inspiração. Dizia que as estruturas mais perfeitas eram as árvores e os esqueletos. A parte interna da igreja foi concebida como uma floresta, usando formas de árvores e plantas na sua sustentação. A Sagrada Família tem capacidade para receber 14 mil pessoas
( Foto de um altedor no centro de Bracelona março de 2015 arquivo pessaol )