A CIDADE LUSA CUJO NOME TEVE ORIGEM NAS CEROULAS DOS NATIVOS
Há 250 anos antes de Cristo habitava a localidade de Braga e seus arredores, a povoação dos Galos célticos intitulados com o nome “Brácaros” uma tribo primitiva de nativos, que deu origem ao nome Braga, uma das cidades mais antigas da Europa. O nome Brácaros se deve a uma peça de vestuário usada por esse povo, denominada “braca”, tendo esse termo evoluído e no linguajar desse povo passado para “Bragas” cujo significado no dizer daquela gente seria “calções”. E que posteriormente, passou a se dizer ceroulas, usadas pelos tintureiros, pescadores e outros da tradicional tribo dos Brácaros. Situada no alto de um monte cercado por castros, uma espécie de proteção.
Quando foi conquistada pelos romanos tornou-se centro de toda a região do Minho incluindo a Galiza na Espanha. Ali na base da serra os romanos fundaram a cidade e deu o nome de Bracara Augusta nome esse em homenagem ao imperador Augusto. Elegeram-na como a capital de toda a região do Minho. Em 715 os árabes a conquistaram, mas seu domínio durou pouco tempo, sendo reconquistada e voltando ao domínio romano.
Atualmente dentre tantos monumentos históricos existente em Braga, encontra-se o santuário de Bom Jesus do Monte, também conhecido como santuário Bom Jesus de Braga. Este santuário católico dedicado ao senhor Bom Jesus constitui-se num conjunto arquitetônico integrado por uma igreja, e uma magnífica escadaria, conhecido como escadório dos cinco sentidos, onde se desenvolve a Via sacra do Bom Jesus, numa área de mata preservada.
Neste conjunto situado no alto de seu miradouro, dentre os monumentos destaca-se a estátua de São Longuinhos. Um santo milagreiro, para a moça que, querendo apressar o casamento, caminha em oração penitente, dando voltas ao redor de sua estátua. Fazendo dele um concorrente de Santo Antônio, segundo uma crença fundamentada por sua lenda narrada de diversas formas, mas sempre com o mesmo desfecho como acontece com todas as lendas lusitanas. Isso ocorreu quando Longuinhos ainda nem santo era. Vamos a ela.
Diz à lenda que ele foi um lavrador muito rico, nobre e prendado. Cavaleiro cobiçado, cujas virtudes impressionavam os pais que almejavam um bom partido para suas filhas, mas nenhuma teria caído em seu agrado. Até que certo dia ao cavalgar pelos campos do Minho, se encantou por Rosinha uma camponesa filha de um velho colono de nome Pedro.
Apaixonado, sentiu que estava na hora de dividir com ela sua fortuna, mas esbarrou na resistência do pai que de inicio recusou sua proposta. Foi preciso então negociar com o velho, que ao descobrir que se trava de um porto seguro para si e sua filha, não só aceitou seu pedido de casamento como também, quis obrigar a filha aceitar. No entanto ela já tinha jurado amor eterno ao colono Artur, disse ao pai que seria impossível, pois seu coração já tinha dono. Mas o pai de olho gordo na fortuna de longuinhos fez um tremendo drama emocional afirmado estar idoso e que carecia do sacrifício da filha para garantir sua sobrevivência na velhice. Rosinha obediente ao pai aceitou se casar com o cavaleiro tão cobiçado, mesmo sem amá-lo. Triste e deprimida não querendo ser desobediente ao pai, apelou para São João o santo de sua devoção. São João também muito querido por longuinhos. Fez com que ele soubesse do amor de Rosinha e Artur através das beatas fofoqueiras, que rezavam na pequena ermida do monte Bom Jesus. Tempos depois um milagre ocorreu.
Então uma misteriosa voz que partiu bem do alto do santuário levada pelo vento chegou aos ouvidos de Longuinhos dizendo que se ele amasse tanto assim sua Rosinha que a deixasse ser feliz... Obediente aos seus princípios imediatamente ele procurou Rosinha e a liberou para se casar com seu querido Artur, e ainda lhe ofereceu para ser seu padrinho de casamento, doando lhe de presente um rico dote em barras de ouro. E o velho Pedro ficou a ver navios cuspindo marimbondos e soltando fogo pelas ventas.
( Obs: foto de março de 2015 por acasião de nossa visita ao santário de Bom Jesus do Monte em Braga -Portugal)
Há 250 anos antes de Cristo habitava a localidade de Braga e seus arredores, a povoação dos Galos célticos intitulados com o nome “Brácaros” uma tribo primitiva de nativos, que deu origem ao nome Braga, uma das cidades mais antigas da Europa. O nome Brácaros se deve a uma peça de vestuário usada por esse povo, denominada “braca”, tendo esse termo evoluído e no linguajar desse povo passado para “Bragas” cujo significado no dizer daquela gente seria “calções”. E que posteriormente, passou a se dizer ceroulas, usadas pelos tintureiros, pescadores e outros da tradicional tribo dos Brácaros. Situada no alto de um monte cercado por castros, uma espécie de proteção.
Quando foi conquistada pelos romanos tornou-se centro de toda a região do Minho incluindo a Galiza na Espanha. Ali na base da serra os romanos fundaram a cidade e deu o nome de Bracara Augusta nome esse em homenagem ao imperador Augusto. Elegeram-na como a capital de toda a região do Minho. Em 715 os árabes a conquistaram, mas seu domínio durou pouco tempo, sendo reconquistada e voltando ao domínio romano.
Atualmente dentre tantos monumentos históricos existente em Braga, encontra-se o santuário de Bom Jesus do Monte, também conhecido como santuário Bom Jesus de Braga. Este santuário católico dedicado ao senhor Bom Jesus constitui-se num conjunto arquitetônico integrado por uma igreja, e uma magnífica escadaria, conhecido como escadório dos cinco sentidos, onde se desenvolve a Via sacra do Bom Jesus, numa área de mata preservada.
Neste conjunto situado no alto de seu miradouro, dentre os monumentos destaca-se a estátua de São Longuinhos. Um santo milagreiro, para a moça que, querendo apressar o casamento, caminha em oração penitente, dando voltas ao redor de sua estátua. Fazendo dele um concorrente de Santo Antônio, segundo uma crença fundamentada por sua lenda narrada de diversas formas, mas sempre com o mesmo desfecho como acontece com todas as lendas lusitanas. Isso ocorreu quando Longuinhos ainda nem santo era. Vamos a ela.
Diz à lenda que ele foi um lavrador muito rico, nobre e prendado. Cavaleiro cobiçado, cujas virtudes impressionavam os pais que almejavam um bom partido para suas filhas, mas nenhuma teria caído em seu agrado. Até que certo dia ao cavalgar pelos campos do Minho, se encantou por Rosinha uma camponesa filha de um velho colono de nome Pedro.
Apaixonado, sentiu que estava na hora de dividir com ela sua fortuna, mas esbarrou na resistência do pai que de inicio recusou sua proposta. Foi preciso então negociar com o velho, que ao descobrir que se trava de um porto seguro para si e sua filha, não só aceitou seu pedido de casamento como também, quis obrigar a filha aceitar. No entanto ela já tinha jurado amor eterno ao colono Artur, disse ao pai que seria impossível, pois seu coração já tinha dono. Mas o pai de olho gordo na fortuna de longuinhos fez um tremendo drama emocional afirmado estar idoso e que carecia do sacrifício da filha para garantir sua sobrevivência na velhice. Rosinha obediente ao pai aceitou se casar com o cavaleiro tão cobiçado, mesmo sem amá-lo. Triste e deprimida não querendo ser desobediente ao pai, apelou para São João o santo de sua devoção. São João também muito querido por longuinhos. Fez com que ele soubesse do amor de Rosinha e Artur através das beatas fofoqueiras, que rezavam na pequena ermida do monte Bom Jesus. Tempos depois um milagre ocorreu.
Então uma misteriosa voz que partiu bem do alto do santuário levada pelo vento chegou aos ouvidos de Longuinhos dizendo que se ele amasse tanto assim sua Rosinha que a deixasse ser feliz... Obediente aos seus princípios imediatamente ele procurou Rosinha e a liberou para se casar com seu querido Artur, e ainda lhe ofereceu para ser seu padrinho de casamento, doando lhe de presente um rico dote em barras de ouro. E o velho Pedro ficou a ver navios cuspindo marimbondos e soltando fogo pelas ventas.
( Obs: foto de março de 2015 por acasião de nossa visita ao santário de Bom Jesus do Monte em Braga -Portugal)