MARIA DE JOSÉ

A estória remonta era passada

Numa cidadezinha rejeitada

No ocidente, nas terras de Judá.

Lá existia uma moça linda,

Que embora muito jovem ainda,

foi prometida a um moço do lugar

Dizem que numa visagem,

um anjo trouxe uma mensagem,

que ela iria se engravidar.

Moça direita então retrucou:

mas se nem casada eu sou

Como posso emprenhar?

E ficou morrendo de medo

Pois num era nenhum segredo

Pro povo daquele lugar

Se uma mulher ainda solteira

Fizesse tamanha asneira

o povo poderia lhe apedrejar.

Mas o anjo foi convincente

Que conceberia um ente,

que o povo estava a esperar.

Seria o filho do Onipotente

Que viria em forma de gente

Pro mundo poder salvar.

Ela mesma na indecisão

Acreditou naquela anunciação

E disse “sim” ao anjo mensageiro.

Faça-se em mim sua vontade

Que o Onipotente vele e guarde

A mim e ao meu companheiro.

José a quem era prometido

aquele que seria o seu marido

Depois deles se casar

Ao ficar sabendo do acontecido

Se sentiu um homem traído

Mas não quis Maria maltratar.

Com o peso desta traição

arrumou como solução

fugir, se livrar do compromisso

Mas aquele anjo mensageiro

Foi ágil, foi rápido e ligeiro,

em completar o seu serviço.

Enquanto José descansava

Na cabana onde morava,

Em sonho o anjo apareceu.

Veio trazer a boa nova

E sua fé pós em prova

Com noticia que lhe deu.

Sua prometida estava grávida

Mas era para lhes guarida

E da obrigação não fugir.

Pois ela não era uma rapariga,

e o filho em sua barriga,

vinha pro mundo redimir.

Era o filho do Deus Altíssimo,

Um fato importantíssimo

Para o povo daquela região

Jose em sua simplicidade,

Embora sendo homem de idade,

Entendeu sua missão

José retomou a sua jornada

Não abandonou a mulher amada,

não expondo ela aos perigos.

Formaram então uma família

enquanto o menino não nascia

viviam como bons amigos.

Foi então num recenseamento

que veio ao mundo o rebento,

num estábulo, humilde ele nascia

Dizem que a noite a estrela guiava,

Com um rabo luminoso mostrava

Onde estava o filho de José e Maria

Cena tão bela jamais existiu,

Assim afirma aquele que viu,

Quão belo nascimento.

E o presépio que hoje montamos,

é a forma com que recordamos

Deste lindo acontecimento

Ao comemoramos o natal,

recordamos um dia especial,

de mais de dois mil anos atrás.

E que o menino da manjedoura

lhe dê uma vida duradoura,

com muito carinho, amor e paz.

FELIZ NATAL

Maciel de Lima
Enviado por Maciel de Lima em 24/12/2013
Reeditado em 24/12/2013
Código do texto: T4623528
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