O segredo que o Padre não deveria ter sabido
Padre Celso era um boêmio boa pinta. Claro! As escondidas dos olhos da sociedade de sua pequena paróquia lá em Vento Levou. Maior que o desejo incontrolável de suas escapadas para noite disfarçado dos mais diferentes tipos era sua curiosidade em querer saber tudo das outras pessoas; e para isto não media esforços em incentivar os fieis as confissões semanais.
João de Cacilda, comerciante tímido e bem sucedido era homem de poucas palavras e tal qual o Padre Celso era lá cheio de seus mistérios. Um dia no confessionário acabou por abrir a voz dizendo ao Padre que tinha um pecado mortal e que não poderia contar a homem da terra.
Passaram-se as semanas e o Padre Celso cada vez mais curioso, até temendo por si, desenvolveu inúmeros artífices a fim de saber qual era o pecado de João que sempre e sempre se escusava com os seguintes dizeres.
- Ah, Padre. Perdoe-me este pecado só conto ao homem lá de cima – terminava sempre apontando para o céu a se bendizer no que mais fervilhava a aguçada curiosidade do Padre em saber qual era o pecado que João só falaria para Deus. Se sobre ele, se de outro vivente.
Os meses passaram a cena semanal repetiu-se tal qual uma musica em que o Padre já quase alucinado e não suportando mais aquele desejo incontido em descobrir o segredo de João, sem parar para pensar direito nas conseqüências, certa vez chamou o sacristão para juntos descobrirem o temível segredo de João de Cacilda. Assim combinaram a seguinte situação. Nesta confissão Padre Celso iria dizer a João que Jesus viera a terra para conversar com ele a fim de perdoá-lo do temível e pecaminoso segredo e para tanto estava na torre da igreja esperando o povo ir embora para que João ali subisse e contasse seu pecado.
O Jesus lá na torre não era outro se não o Sacristão local que disfarçado com roupas, barbas e peruca apropriada sentado numa pomposa cadeira, armada a farsa apenas para descobrir o pecado de João de Cacilda, aguardava a hora do desfecho final.
Nesta missa o Padre sapecou o sermão, nervoso dispensou a confissão dos demais e chamando João para um canto a parte lhe explicou.
- João meu filho, estou muito feliz por você. Todos estes meses orei incansavelmente a Deus para me mostrar uma luz e ele me atendeu.
João boquiaberto, perplexo apenas esperou o Padre concluir.
- Pois é meu filho – disse o Padre – Minhas preces atendidas, hoje apressei todos os atos que é para você subir a torre da igreja, pois lá em cima Jesus o espera para ouvir sua confissão e o pecado que você diz que só conta a ele.
Crente no Padre, João não contou conversa, rapidamente correu a galgar os degraus da longa escada que dava para a parte superior da torre central da Igreja a fim de confessar seu segredo a Jesus.
Ali o Sacristão o aguardava em seu disfarce e ao ver João tratou de mudar a tonalidade de voz mandando o homem se ajoelhar. Coisa que foi obedecido de imediato.
- Pois é meu filho – disse o sacristão – venho escutado sua angustia há muito tempo e diante de sua aflição vim atender sua confissão. Conte-me qual é o segredo que você só falaria para mim?
João crente que o outro era Jesus não contou conversa.
- Pois é Senhor eu queria confessar para o Senhor que há dez anos estou junto com a mulher do sacristão desta Igreja.
Mal terminou a frase o homem ficou aterrorizado ao ver Jesus se levantar e correr descendo os degraus a exclamar em alta voz a palavra não repetidamente.
O Padre que esperava saber o segredo foi barroado no pé da escada pelo sacristão que vinha bufando de raiva, mas mesmo assim motivado pro sua curiosidade perguntou ao seu ajudante.
- O que foi Sacristão? O que houve lá em cima pra você tá assim homem? Qual foi o pecado grave que João lhe falou?
No que o sacristão respondeu a sair da igreja.
- Pergunte a ele já que o Senhor me fez subir como Santo e aquele safado me fez descer como corno.
Padre Celso era um boêmio boa pinta. Claro! As escondidas dos olhos da sociedade de sua pequena paróquia lá em Vento Levou. Maior que o desejo incontrolável de suas escapadas para noite disfarçado dos mais diferentes tipos era sua curiosidade em querer saber tudo das outras pessoas; e para isto não media esforços em incentivar os fieis as confissões semanais.
João de Cacilda, comerciante tímido e bem sucedido era homem de poucas palavras e tal qual o Padre Celso era lá cheio de seus mistérios. Um dia no confessionário acabou por abrir a voz dizendo ao Padre que tinha um pecado mortal e que não poderia contar a homem da terra.
Passaram-se as semanas e o Padre Celso cada vez mais curioso, até temendo por si, desenvolveu inúmeros artífices a fim de saber qual era o pecado de João que sempre e sempre se escusava com os seguintes dizeres.
- Ah, Padre. Perdoe-me este pecado só conto ao homem lá de cima – terminava sempre apontando para o céu a se bendizer no que mais fervilhava a aguçada curiosidade do Padre em saber qual era o pecado que João só falaria para Deus. Se sobre ele, se de outro vivente.
Os meses passaram a cena semanal repetiu-se tal qual uma musica em que o Padre já quase alucinado e não suportando mais aquele desejo incontido em descobrir o segredo de João, sem parar para pensar direito nas conseqüências, certa vez chamou o sacristão para juntos descobrirem o temível segredo de João de Cacilda. Assim combinaram a seguinte situação. Nesta confissão Padre Celso iria dizer a João que Jesus viera a terra para conversar com ele a fim de perdoá-lo do temível e pecaminoso segredo e para tanto estava na torre da igreja esperando o povo ir embora para que João ali subisse e contasse seu pecado.
O Jesus lá na torre não era outro se não o Sacristão local que disfarçado com roupas, barbas e peruca apropriada sentado numa pomposa cadeira, armada a farsa apenas para descobrir o pecado de João de Cacilda, aguardava a hora do desfecho final.
Nesta missa o Padre sapecou o sermão, nervoso dispensou a confissão dos demais e chamando João para um canto a parte lhe explicou.
- João meu filho, estou muito feliz por você. Todos estes meses orei incansavelmente a Deus para me mostrar uma luz e ele me atendeu.
João boquiaberto, perplexo apenas esperou o Padre concluir.
- Pois é meu filho – disse o Padre – Minhas preces atendidas, hoje apressei todos os atos que é para você subir a torre da igreja, pois lá em cima Jesus o espera para ouvir sua confissão e o pecado que você diz que só conta a ele.
Crente no Padre, João não contou conversa, rapidamente correu a galgar os degraus da longa escada que dava para a parte superior da torre central da Igreja a fim de confessar seu segredo a Jesus.
Ali o Sacristão o aguardava em seu disfarce e ao ver João tratou de mudar a tonalidade de voz mandando o homem se ajoelhar. Coisa que foi obedecido de imediato.
- Pois é meu filho – disse o sacristão – venho escutado sua angustia há muito tempo e diante de sua aflição vim atender sua confissão. Conte-me qual é o segredo que você só falaria para mim?
João crente que o outro era Jesus não contou conversa.
- Pois é Senhor eu queria confessar para o Senhor que há dez anos estou junto com a mulher do sacristão desta Igreja.
Mal terminou a frase o homem ficou aterrorizado ao ver Jesus se levantar e correr descendo os degraus a exclamar em alta voz a palavra não repetidamente.
O Padre que esperava saber o segredo foi barroado no pé da escada pelo sacristão que vinha bufando de raiva, mas mesmo assim motivado pro sua curiosidade perguntou ao seu ajudante.
- O que foi Sacristão? O que houve lá em cima pra você tá assim homem? Qual foi o pecado grave que João lhe falou?
No que o sacristão respondeu a sair da igreja.
- Pergunte a ele já que o Senhor me fez subir como Santo e aquele safado me fez descer como corno.