O CIENTISTA E A MORTE

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Recontando Contos Populares

"O conto popular, como um documento vivo, transita do oral para o escrito, cumprindo o seu papel de revelar e perpetuar costumes e crenças de um povo."

Conta-se que vivia em uma região do interior, bastante afastada dos centos mais civilizados, certo velho e excêntrico cientista que descobriu a arte de reproduzir a si mesmo com tal perfeição que era impossível distinguir a cópia do original.

Um dia, ficou sabendo que a Morte o estava procurando, preocupado em morrer, fez uma dúzia de cópias de si mesmo. A Morte, ao encontrá-lo, ficou perplexa, pois não conseguiu descobrir qual dos treze cientistas diante dela era o original, por isso, deixou-os em paz. Entretanto, não foi por muito tempo, pois sendo perita em natureza humana, a Morte voltou com um estratagema inteligente. Disse ao cientista:

— O senhor deve ser um gênio por ter conseguido fazer reproduções tão perfeitas de si mesmo. Entretanto, descobri uma falha em sua obra, apenas uma pequena falha.

Imediatamente o cientista deu um pulo e indagou:

— Impossível. Onde está a falha?

— Bem aqui. – disse a Morte enquanto pegava o cientista no meio das reproduções e o levava embora. ®Sérgio.

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Se você encontrar omissões e/ou erros (inclusive de português), relate-me.

Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário. Volte sempre!

Ricardo Sérgio
Enviado por Ricardo Sérgio em 12/07/2012
Reeditado em 19/08/2013
Código do texto: T3774701
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