OS IDIOTAS
Dois moços andavam pelas fazendas da região em que moravam; estudados, estavam a fazer um trabalho de campo, e com ares de superioridade demonstravam sua arrogante sapiência mediante os capiais da região. Acompanhava-os em suas andanças um matuto pequenino, meio amarelo, dentadura falha, cabelos encaracolados mais pra amarelo que qualquer outra cor. Tinha um rosto arredondado e os olhos cor “olhos de gato”, estava sempre com um sorriso nos lábios finos; a mostra sua dentadura esburacada e neste trabalho de mostrar o campo mantinha-se totalmente em silencio a ouvir seus guiados a opinarem sobre as coisas do campo. Mesmo nesta hora ele nada dizia; salvo se indagado com insistência.
Meio dia de andanças e anotações voltava os três de uma manga mais distante com as tripas a varar as costas. Ao passarem por um monte de esterco de gado já seco pela ação do sol, um dos mancebos ressaltou.
- Tou com tanta fome que seria capaz de comer esta porção de esterco.
O Capiau sorriu e o segundo moço replicou descrente.
- Conversa sua. Não creio! Tenho a cá comigo cem reais. Se você comer um bom pedaço disto daí, perco os cem reais para você.
O desafiado não contou conversa se agachou quebrou ao esterco e vorazmente comeu um bom pedaço de fezes de vaca.
O desafiante sobre os olhos do capiau e diante da cobrança pela mão estendida do segundo não teve outra opção se não passar lhe o dinheiro.
Caminharam um pouco mais e logo se depararam com outra porção de esterco. Só que esta ainda estava fresca, não havia endurecido razão de ter sido posta ali há poucas horas.
O moço que perdera os cem reais; triste por ter ficado sem dinheiro pensou em voz alta já em desafio ao seu camarada.
- Rapaz! Por cem reais eu comeria até este esterco mole aqui em nossa frente.
Soltou o desafio a esperar a ação do outro que veio de imediato
- Tá! Essa eu só acredito vendo. Se você comer uma boa porção deste esterco a sua frente lhe devolvo os cem reais.
Dito e feito, rapidamente o segundo encheu as mãos e comeu a merda da vaca em dois vai e vem.
Restou ao primeiro retirar a cédula de cem reais e devolver ao seu companheiro voltando a caminharem calados.
Sorrindo o matuto olhou para os dois moços e soltou a seguinte frase.
- Os doutores são tão inteligentes. Mais já “repararo” que comeram bosta de graça?
....
Meio dia de andanças e anotações voltava os três de uma manga mais distante com as tripas a varar as costas. Ao passarem por um monte de esterco de gado já seco pela ação do sol, um dos mancebos ressaltou.
- Tou com tanta fome que seria capaz de comer esta porção de esterco.
O Capiau sorriu e o segundo moço replicou descrente.
- Conversa sua. Não creio! Tenho a cá comigo cem reais. Se você comer um bom pedaço disto daí, perco os cem reais para você.
O desafiado não contou conversa se agachou quebrou ao esterco e vorazmente comeu um bom pedaço de fezes de vaca.
O desafiante sobre os olhos do capiau e diante da cobrança pela mão estendida do segundo não teve outra opção se não passar lhe o dinheiro.
Caminharam um pouco mais e logo se depararam com outra porção de esterco. Só que esta ainda estava fresca, não havia endurecido razão de ter sido posta ali há poucas horas.
O moço que perdera os cem reais; triste por ter ficado sem dinheiro pensou em voz alta já em desafio ao seu camarada.
- Rapaz! Por cem reais eu comeria até este esterco mole aqui em nossa frente.
Soltou o desafio a esperar a ação do outro que veio de imediato
- Tá! Essa eu só acredito vendo. Se você comer uma boa porção deste esterco a sua frente lhe devolvo os cem reais.
Dito e feito, rapidamente o segundo encheu as mãos e comeu a merda da vaca em dois vai e vem.
Restou ao primeiro retirar a cédula de cem reais e devolver ao seu companheiro voltando a caminharem calados.
Sorrindo o matuto olhou para os dois moços e soltou a seguinte frase.
- Os doutores são tão inteligentes. Mais já “repararo” que comeram bosta de graça?
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