Aí é "homi" que fala.
Raimundo Fernandes Leite de saudosa memória foi um grande político em minha cidade, gozava de um enorme prestígio, tanto que se elegeu Prefeito em uma campanha memorável há tempos ido. Seu Fernando como era conhecido possuía um caráter reto e um grande senso de justiça, somado ao seu espírito benevolente fez se líder e chefe maior do nosso executivo numa campanha cuja disputa demonstrou que naquele momento era ele o maior ícone da família leite, família que dominou nossa política por décadas.
Pois bem. Seu Fernando era um grande homem, mas, contudo era péssimo em discurso e evitava ao máximo falar em publico, causa que não impediu em nada sua ascensão política.
Pois bem. Seu Fernando era um grande homem, mas, contudo era péssimo em discurso e evitava ao máximo falar em publico, causa que não impediu em nada sua ascensão política.
Numa determinada noite em campanha foi realizado um comício no Sitio Boa Fé, sua terra natal, e pela insistência dos aliados em virtude da imensidão de pessoas que para ali convergiram, convenceram seu Fernando de discursar.
Falaram os candidatos a vereadores, deputados presentes “estes sempre se faziam e se fazem constar em nossas disputas eleitorais em suas alas respectivas” falaram líderes políticos e em fim chegou a hora de anunciarem seu Fernando que até aquela data estava zerado na linha de discursos. Para tanto o locutor Arnaldo lima “o mais celebre e melhor animador político de todo alto sertão paraibano” caprichou na chamada de seu Fernando para o discurso. Só a chamada levou quase cinco minutos.
A multidão silenciou boquiaberta aquela situação. Seu Fernando iria falar.
O povo voltou se na totalidade fixados na direção do palanque e lá Arnaldo passou o microfone a seu Fernando. Calmamente Fernandes leite pegou o microfone levou a boca e silenciosamente lanço seus olhos por sobre a multidão, percorreu de lado a outro e silencio, passou o primeiro minuto e seu Fernando em estudo parecia analisar seus ouvintes.
Quase dois minutos depois o clima de expectativa ainda estava intacto aí seu Fernando soltou o verbo.
- Oh festinha boa né pessoal?
E silenciou da mesma forma que começou. Lá do meio da multidão um aliado apaixonado vendo seu líder em maus lençóis, gritou.
- Eita! aí é “homi” que fala. Discursa por que sabe.
A multidão silenciou boquiaberta aquela situação. Seu Fernando iria falar.
O povo voltou se na totalidade fixados na direção do palanque e lá Arnaldo passou o microfone a seu Fernando. Calmamente Fernandes leite pegou o microfone levou a boca e silenciosamente lanço seus olhos por sobre a multidão, percorreu de lado a outro e silencio, passou o primeiro minuto e seu Fernando em estudo parecia analisar seus ouvintes.
Quase dois minutos depois o clima de expectativa ainda estava intacto aí seu Fernando soltou o verbo.
- Oh festinha boa né pessoal?
E silenciou da mesma forma que começou. Lá do meio da multidão um aliado apaixonado vendo seu líder em maus lençóis, gritou.
- Eita! aí é “homi” que fala. Discursa por que sabe.
Até hoje este fato é narrado nas rodas políticas quando se falam em situações inusitadas como esta.
O slogan "O Festinha boa", é claro tornou-se memorável cá entre nós.