“Amigos de Verdade” 1º parte.
A manha daquele dia era fria, eu saio de casa as quaro e meia, a minha amada esposa me leva ate a porta da sala e me acompanha com o olhar ate aonde a vista alcança, quando eu desaparecia em meio à neblina, as luzes dos postes ofuscavam entre as folhas dos galhos baixos das arvores la da nossa rua, ela voltava para dentro fechando a porta lentamente encerrando a claridade que invade o interior da nossa sala de estar, ela ainda meio sonolenta vai ate o quarto aonde dormem os nossos dois meninos para lhes dar um beijo e depois vai ao nosso quarto para fazer a sua prece a rogar por mim que a esta altura já devo estar a entrar no ônibus das quatro e quarenta cinco. A vida é dura, na empresa que eu trabalho os colegas não são motivados e a jornada é árdua, todos ali são pais de família e não vêem a hora de chegar o dia do pagamento para levar o alimento para suas famílias. Entre nossos amigos tem um que é muito orgulhoso, este é o Mario, ele não aceita que nos o ajudamos, mesmo que tenha la as tuas dificuldades, ele é um bom Homem, mas é dado ao vicio da bebida e não aceita que os amigos o aconselhem, diz sempre que da sua vida cuida ele, o que mais dói é que de todos nos o Mario é quem tem mais filhos, são cinco meninos e todos adolescentes, a empresa em que trabalhamos passa por alguma dificuldade financeira e no mês de Dezembro fomos comunicados de um corte de mão de obra, e justos no mês de Dezembro.