“Eu nunca te esquecerei vovô”
Terra Roxa Paraná, em 16/02/1964, as 06/30 min nasce Joel Costadelli, o meu nascimento foi de grande alegria para os meus pais, eu creio que todos os pais sentem alegria de ter um filho, neste dia meu avô, um italiano de sangue quente e minha avo, filha de portugueses, estavam na lavoura trabalhando, e ao saber do meu nascimento por peões que corriam feito coelhos assustados pelo carreador do sitio, o vovô disse este pia vai ser igual a mim, bem, de certa forma eu fui mesmo, herdei varias qualidades dele; ciumento, briguento, chorão, determinado e não conheci a preguiça, toda vez que eu aprontava alguma coisa a mamãe dizia, como se parece com o velho Batista, o gente me desculpa, esqueci de apresentar o velho, ele se chamava; Batista Olimpio Costadelli, quando ele veio a morar em Pão Paulo e eu já meio crescidinho, a vida dele era querer que eu viesse a morar com ele e a vovó na cidade grande, bem as coisas não saíram bem como ele queria, mas quando eu já estava com treze anos, meu pai ficou doente e para ser operado precisava-mos deixar tudo la em Terra Roxa e vir a morar aqui em São Paulo, o tempo passou, o vovô alcançou seus noventa e quatro anos, e já casado pela segunda vez, imaginem vocês queridos, que o velho ficou viúvo aos 72 anos e se casou aos 74 novamente. Viveu ainda com muita saúde mais vinte anos. E no dia de seu falecimento deixou-me mais uma prova de que éramos mesmo iguais, nunca me deu um presente físico, porem em sua partida me deu algo para nunca o esquecer, faleceu em 16/02, as 06h30 min, há cinco anos atrás em Campinas interior de São Paulo, toda vez que faço aniversario eu sorrio e choro, pode? Vovô, eu sinto muita a sua falta, espero que você seja mais uma estrela a brilhar na imensidão deste céu ao lado do Josué, que o amamos muito, cuida dele ai Velhinho.