A visagem. parte 2
A coletiva ocorreu como descrevo abaixo.
(Repórter.) __Bom dia senhores ouvintes e tele espectadores estamos aqui numa trasmisao simultânea radio televisão e internet, com uma das mais estranhas e sensasiononais estórias já acontecidas no Brasil. Estamos aqui com Teófilo Braga que nos contara todo o caso.
_Uai?Já num disse. Respondeu Teófilo coçando a cabeça.
(Repórter.) __Disse para nós,mais diga de novo, para os que não ouviram ousam como o caso se deu.
(Teófilo.) _Uai?Pera ai,quem foi que deu alguma coisa?Oia ,isso o ocê quim ta dizenu.quero decha bem craro que ninguém deu nada.o caso foi ansim.
Vinha eu Du cinema cum minha bicicreta,caminhava pela estrada principar que leva até a tria que leva a minha casa.e enfrente a tria que vi o trem.
(Repórter.) _ESPERA Ai,não era um disco voador ?Agora é um trem voador.
(Teófilo.) _Lavem vance de novo tentando mi cunfundi,o santa irgunorança.
Nisso um outro repórter explicou aos outros repórteres e ouvintes que trem era termo regional mineiro que quer dizer ´´coisa``.com isso a entrevista pode continuar.
(Teófilo.) _Bem como ia dizenu,eu vi um trem parado difrente a tria que leva a minha casa.a noite tava um breu só,uma cerração doida cubria tudu.num sinchergava um parmo do a frente do nariz.só arreparei dois faror desses de mia me cegano as vista.eu inté a pensei diqui era um oinbus ,pro mode qui tem uma rordoviaria a um tirim daqui.
Ai uma luzeira doida começou a dançar por sobre os faror,pareciam luzes de arve de natar mais piscavam em uma sequencia diferente,uai.foi ai que vi que anum era oimbus ,era outro trem qualquer ,menos oinbus.e as lampadinhas coloridas já num tava só nois faror,agora giravam por todo trem.
A di repenti eu orvi um baruio irritante,e miemo de longe eu apersebi que uma poita se abriu,foi cando eu o vi.
_UM E T?Disse o reporte o interrompendo.
(Teófilo.) _Não....,uma jumentinha .e vinha vestida de noiva.e me convidou pra ser o padrim.
Dito isso ouve uma tremenda gargalhada e o Teófilo irritado com a intromiçao decidiu não dizer mais nada.
Então resolveram entrevistar o senhor que encontrou o Teófilo enquanto ia levar o neto a escola,seu nome era Antonio da figueira.mais era conhecido como totoim e assim também o chamaremos.
(Repórter.) _Bem totim,conte nos como encontrou o Teófilo.
(Totoim.)__Ia eu levando meu neto pra escola,quando no caminho eu senti um fudum disgraçado.ai eu disse eitá cagaro no mundo.o muleque porco!(FUI EU NÃO,VO)disse meu neto.ai eu percebi que quanto mais a gente se aproximava da trilha,mais o fudum aumentava.foi quando eu vi um bosteiro danado....
(Repórter.)__por favor senhor Antonio,sei que é uma pessoa humilde,um homem do povo e desprovido de um linguajar mais refinado.mais quando o senhor se referir a bosteiro use o termo fezes,certo?
(Totoim.)__Tudo bem ,mais onde eu estava mesmo?
_O senhor tava no bosteiro,vô.disse o neto mostrando que prestava atenção a estória.
(Teófilo.)_Ah é.como eu ia dizendo,eu avistei um bostero danado de ´´fezes``...(dito isto olhou pro repórter como quem espera aprovação.esse por sua vez limitou-se a passar as mãos pelo rosto.)o cheiro era insuportável ,foi quando olhei pro mato e vi o teofi atolado no meio de uma mistura de lama bosta e mijo...(e como fedia .disse fazendo careta de repulsa.)
(Repórter.)__O senhor quer dizer que com o medo ele defecou na roupa.
(Totoim.)__Oia,se ele defecou não sei,mais ele se cagou todo.....
Continua.