O ATEU
Meu pai, o saudoso Mário Muniz, era um autêntico contador de historia.
Um dia eu ouvi contar uma historia de um colega maquinista de rede
Ferroviária, que era ateu.
Viajavam, em frente uma subida. A locomotiva subia devagar.Derepente
O maquinista disse assim para meu pai :“Mário, veja que prostituta bonita”. Meu Pai estranhou, pois era noite e o lugar era deserto. Então meu pai perguntou aonde é que ele estava vendo aquela mulher. Ele então apontou para a lua que vinha saindo cheia.
Dizem que na hora da morte ele clamou por Deus,
se foi verdade, Amem!
(essa historia foi contada por meu pai Mário
Muniz, no ano de 1950).