O ATEU

Meu pai, o saudoso Mário Muniz, era um autêntico contador de historia.

Um dia eu ouvi contar uma historia de um colega maquinista de rede

Ferroviária, que era ateu.

Viajavam, em frente uma subida. A locomotiva subia devagar.Derepente

O maquinista disse assim para meu pai :“Mário, veja que prostituta bonita”. Meu Pai estranhou, pois era noite e o lugar era deserto. Então meu pai perguntou aonde é que ele estava vendo aquela mulher. Ele então apontou para a lua que vinha saindo cheia.

Dizem que na hora da morte ele clamou por Deus,

se foi verdade, Amem!

(essa historia foi contada por meu pai Mário

Muniz, no ano de 1950).

ANTONIO MUNIZ
Enviado por ANTONIO MUNIZ em 11/10/2010
Reeditado em 26/10/2010
Código do texto: T2550552