Causos de Santa Teresa: QUEM ROUBOU MEU PERU?
Estávamos perto do Natal e mamãe assim como outras pessoas da nossa cidade programavam o almoço do sagrado dia. Leitões na seva, perus sendo engordados nos galinheiros, todos planejando o farto almoço tão tradicional para as famílias de descendentes de italianos, residentes na nossa pequenina e histórica Santa Teresa.
Nas vésperas do Natal aconteceu o que parecia impossível na nossa pacata cidade. Desapareceram misteriosamente todos os leitões e perus que estavam sendo cevados carinhosa e atentamente nos seus habitats. Foi um reboliço na cidade. Todos desesperados e assustados com o ocorrido. “Como seria o almoço de Natal sem os leitões e perus bem cevados? Onde encontrar outros para substituí-los, já em cima da hora? De onde teria vindo esse ladrão misterioso?” Perguntas que ficavam no ar sem nenhuma resposta convincente.
Tio José, homem altivo e elegante, o maior comprador de café daquela região, apreciador das boas coisas da vida, condoído com a situação dos amigos e parentes, foi passando de casa em casa convidando as vítimas para almoçarem com ele e seus familiares. Junto com o amigo Duca, um exímio cozinheiro, preparou um lauto banquete para as vítimas do inexplicável ocorrido. Tudo como mandava a tradição. Como entrada, sopa de agnoline regada com vinho tinto. E mais maionese, macarrão, farofa feita na gordura em que foram assados os leitões, perus e leitões à vontade acompanhados de pão caseiro, regados ao bom vinho tinto, sem desprezar a cerveja preta, imprescindível na mesa daqueles descendentes de italianos. Um banquete para ficar na história da cidade transcorrido num clima festivo e feliz.
Depois que todos se fartaram, já até esquecidos do acontecido, tio José pediu a palavra. Fez um pequeno discurso que terminou assim:
“Quis privar vocês de trabalhos inúteis e cansativos neste Natal. Junto ao amigo Duca recolhi todos os leitões e perus de suas residências. Preparei-os para vocês com todo o carinho. Acabaram de comer o que era de vocês por direito. Feliz Natal para todos!
E assim entre gargalhadas e abraços, num jeito bem italiano onde todos falavam ao mesmo tempo, ficou desvendado o misterioso roubo ocorrido na nossa querida Santa Teresa, às vésperas do Natal.
Estávamos perto do Natal e mamãe assim como outras pessoas da nossa cidade programavam o almoço do sagrado dia. Leitões na seva, perus sendo engordados nos galinheiros, todos planejando o farto almoço tão tradicional para as famílias de descendentes de italianos, residentes na nossa pequenina e histórica Santa Teresa.
Nas vésperas do Natal aconteceu o que parecia impossível na nossa pacata cidade. Desapareceram misteriosamente todos os leitões e perus que estavam sendo cevados carinhosa e atentamente nos seus habitats. Foi um reboliço na cidade. Todos desesperados e assustados com o ocorrido. “Como seria o almoço de Natal sem os leitões e perus bem cevados? Onde encontrar outros para substituí-los, já em cima da hora? De onde teria vindo esse ladrão misterioso?” Perguntas que ficavam no ar sem nenhuma resposta convincente.
Tio José, homem altivo e elegante, o maior comprador de café daquela região, apreciador das boas coisas da vida, condoído com a situação dos amigos e parentes, foi passando de casa em casa convidando as vítimas para almoçarem com ele e seus familiares. Junto com o amigo Duca, um exímio cozinheiro, preparou um lauto banquete para as vítimas do inexplicável ocorrido. Tudo como mandava a tradição. Como entrada, sopa de agnoline regada com vinho tinto. E mais maionese, macarrão, farofa feita na gordura em que foram assados os leitões, perus e leitões à vontade acompanhados de pão caseiro, regados ao bom vinho tinto, sem desprezar a cerveja preta, imprescindível na mesa daqueles descendentes de italianos. Um banquete para ficar na história da cidade transcorrido num clima festivo e feliz.
Depois que todos se fartaram, já até esquecidos do acontecido, tio José pediu a palavra. Fez um pequeno discurso que terminou assim:
“Quis privar vocês de trabalhos inúteis e cansativos neste Natal. Junto ao amigo Duca recolhi todos os leitões e perus de suas residências. Preparei-os para vocês com todo o carinho. Acabaram de comer o que era de vocês por direito. Feliz Natal para todos!
E assim entre gargalhadas e abraços, num jeito bem italiano onde todos falavam ao mesmo tempo, ficou desvendado o misterioso roubo ocorrido na nossa querida Santa Teresa, às vésperas do Natal.