O Golpe ( Verídico )
Chegaram ao banco, as portas já estavam fechadas....
O desespero, que já estava destacado no olhar de S. Antônio, aumentou ainda mais...
Seu filho Benê, que o acompanhava, viu que havia pessoas dentro da agência, profissionais que concluiam o trabalho, e num súbito começou a chamar pelo gerente.
O guarda veio até eles e disse que não poderiam entrar. O rapaz, amarelado com o terror que vivia, explicou ao guarda o que acontecia, e o gerente foi chamado os colocando para dentro.
S. Antônio perguntou se haviam descontado algum cheque dele.
O gerente disse que não sabia e chamou uma das moças do caixa, essa disse que sim, por uma moça loira, de boa aparência e que não era moradora da cidade e revelou o valor que havia pago à ela, e que realmente a assinatura era sim de S. Antônio.
Nesse momento, veio como um flesh na memória do sitiante, o instante em que o rapaz pediu o talão de cheques (e sem que ele percebesse arrancou uma das folhas). Em seguida, o fez assinar alguns documentos, provavelmente para copiar a assinatura... Gelou em constatar que fora foco de um golpe, e pior, caiu direitnho, perdendo assim 60% dos valores guardados naquela agência.
O gerente se desculpou e disse que nada poderia fazer, instruiu ao cabloco, que fosse registrar boletim de ocorrência na delegacia. Cabisbaixo, pai e filho deixam o banco.
O gerente comovido, decide por conta própria fazer alguma coisa.
S. Antônio e Benê, foram registrar a queixa, mas o delegado os desanimou ainda mais dizendo que não tinha condução para iniciar uma busca pela redondeza. - O senhor tem que admitir, né seu Antônio, em cidades pequenas não é comum crimes assim.
Enquanto isso, o gerente, a moça do caixa e mais outro funcionário, foram para a cidade próxima. Já escurecia... Ficavam de olhos atentos, principalmente a moça, pois foi ela quem atendeu a falsária.
De repente, dentro de um restaurante, ela reparou na bandida sentada com dois rapazes, bebendo e comendo o dinheiro do pobre trabalhador e gritou: -É ela!!! É ela!!!
Pararam o carro, e o gerente disse ao rapaz: -Não sei como, mas você tem que segurá-los por aqui enquanto vou buscar ajuda. E saiu em disparada para a delegacia, explicou o que acontecia e voltou acompanhado do delegado e policiais.
Adentraram o local e convidaram aos três para uma visita à delegacia.
Num vai prá lá, vem prá cá, volta para a delegacia... Ficaram ali a noite toda!
Na manhã seguinte, o delegado da vizinha cidade e o gerente da agência chegaram junto com um sol pálido, como pálido era a fisionomia da família toda de S. Antônio.
E deram a norícia...
Seu Antônio e toda a família não acreditavam no que ouviam.
E todos repetiam:
Muita Sorte, muita sorte!!!
Seu Antônio em lágrimas de alegria replicava:
- Não é sorte, é a sabedoria e a fé da minha Rosa!!!
(Imagem retirada da net)
* A maldade retira a inocência, até nos lugares mais inocentes!!!
Porém a fé, devolve a felicidade sempre!!!
Chegaram ao banco, as portas já estavam fechadas....
O desespero, que já estava destacado no olhar de S. Antônio, aumentou ainda mais...
Seu filho Benê, que o acompanhava, viu que havia pessoas dentro da agência, profissionais que concluiam o trabalho, e num súbito começou a chamar pelo gerente.
O guarda veio até eles e disse que não poderiam entrar. O rapaz, amarelado com o terror que vivia, explicou ao guarda o que acontecia, e o gerente foi chamado os colocando para dentro.
S. Antônio perguntou se haviam descontado algum cheque dele.
O gerente disse que não sabia e chamou uma das moças do caixa, essa disse que sim, por uma moça loira, de boa aparência e que não era moradora da cidade e revelou o valor que havia pago à ela, e que realmente a assinatura era sim de S. Antônio.
Nesse momento, veio como um flesh na memória do sitiante, o instante em que o rapaz pediu o talão de cheques (e sem que ele percebesse arrancou uma das folhas). Em seguida, o fez assinar alguns documentos, provavelmente para copiar a assinatura... Gelou em constatar que fora foco de um golpe, e pior, caiu direitnho, perdendo assim 60% dos valores guardados naquela agência.
O gerente se desculpou e disse que nada poderia fazer, instruiu ao cabloco, que fosse registrar boletim de ocorrência na delegacia. Cabisbaixo, pai e filho deixam o banco.
O gerente comovido, decide por conta própria fazer alguma coisa.
S. Antônio e Benê, foram registrar a queixa, mas o delegado os desanimou ainda mais dizendo que não tinha condução para iniciar uma busca pela redondeza. - O senhor tem que admitir, né seu Antônio, em cidades pequenas não é comum crimes assim.
Enquanto isso, o gerente, a moça do caixa e mais outro funcionário, foram para a cidade próxima. Já escurecia... Ficavam de olhos atentos, principalmente a moça, pois foi ela quem atendeu a falsária.
De repente, dentro de um restaurante, ela reparou na bandida sentada com dois rapazes, bebendo e comendo o dinheiro do pobre trabalhador e gritou: -É ela!!! É ela!!!
Pararam o carro, e o gerente disse ao rapaz: -Não sei como, mas você tem que segurá-los por aqui enquanto vou buscar ajuda. E saiu em disparada para a delegacia, explicou o que acontecia e voltou acompanhado do delegado e policiais.
Adentraram o local e convidaram aos três para uma visita à delegacia.
Num vai prá lá, vem prá cá, volta para a delegacia... Ficaram ali a noite toda!
Na manhã seguinte, o delegado da vizinha cidade e o gerente da agência chegaram junto com um sol pálido, como pálido era a fisionomia da família toda de S. Antônio.
E deram a norícia...
Seu Antônio e toda a família não acreditavam no que ouviam.
E todos repetiam:
Muita Sorte, muita sorte!!!
Seu Antônio em lágrimas de alegria replicava:
- Não é sorte, é a sabedoria e a fé da minha Rosa!!!
(Imagem retirada da net)
* A maldade retira a inocência, até nos lugares mais inocentes!!!
Porém a fé, devolve a felicidade sempre!!!