ELA
Olhos que não me vem e não vejo ainda sentindo
Na loucura pertencente a sentimentos entregues em vão
Distorcidos contornos de uma vida ponderando vazios
Diretrizes montando sequelas de uma luta sem dor
Repetidos renomes na incógnita essência de nós
Enquanto anestesiados na era de uma volga sem rumos
Acobertados sentidos em homens declarando sonhos
Olhos que me pertenciam um dia, inerte presente agora
Fundando aglomeradas posseções sem perdas
Perdição em esperas reunindo mais que uma vida
Mais que uma liberdade algemada sem formas
Quando enumerados sentimentos nos trazem nada
Amor que me veio crucificando olhos cobertos em lagrimas
Alma que vi desabrochar um amor assim perfeito
Na imperfeição de um homem que ama na loucura
Não mais abençoado que uma era sem limites
Focos sem distâncias tão grandes, ainda na puberdade
Sentida sem mais mãos dadas na eternidade...