AMOR

Anseio por amar mesmo não amando sem amar. Paralelos que me confundem na distância da solidão. Quando uma torpeza de uma solução não vinda me aturde sem dizer nada mais que nada.

Tenho um grande amor sem saber de tanto amor assim por dizer, enquanto luas e estrelas brilham sem chorar, no tocante de uma era permitindo sermos mais que um sonho.

Distâncias percorridas em vão ainda na certeza de um dia sermos mais que uma eternidade fundando solos sagrados de uma vida sem matizes quebradas.

Ruimos na candura de uma mulher proxima de uma distância cortante de uma vida sem mais incertezas, enquanto nos permitimos sermos mais um párea sem sólidos momentos na solidão, compomos uma história sem mais vítimas de uma liberdade contando passos em eras de labirintos contando tempos perdidos.

Labaredas formando sonhos de uma contenção vitimando homens alucinados por amor que não mais nos vem na espera de um vazio acostumado sem saber de uma verdade sonhada. Quando somos exércitos de uma liberdade focando luzes de olhos que ja vi e não mais esqueço, enquanto dias se passam na solidão perversa de uma lida encontrando nomes que não mais importam na certeza em destinos cantando canções na vida perfurada sem ruir mortes vagas...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 09/03/2008
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