Carta. (Um Pedido de Paz.)

Você tem que entender por mais dura que seja a resolução.

Você tem que saber até onde vai seu poder.

Você acima de tudo tem compreender o universo a seu redor, e, que nesta fração de vida, a sua porção, não é mais que um filete do que espero.

Você hoje sai falando aos quatro cantos por onde passas, a importância que teve em meu mundo, sobre a mudança nítida após tê-la conhecido. De fato. Como seria diferente, tendo em vista as direções que tomei desde sua chegada, do quanto adormeci sonhos que em nada tinham a ver contigo, e mais,...? Mudar é uma necessidade quando agregamos outras vidas junto a nossa.

Isso é de praxe!

Você esta tão revoltada consigo mesma que, fica cega a suas fraquezas. Amiga. Você perdeu. Eu perdi. Todas as pessoas perdem, isso é inegável.

A pegunta crucial deste epílogo é:

- A perda que tivemos, que relevância tem sobre os futuros passos?

Você perde seu tempo em me crucificar perante o altar do meio em que temos em comum. Saiba, toda esta energia gasta para denegrir minha imagem, acaba apagando a sua, a ponto de fazer-me ouvir dos mesmos que a consolam nestas horas:

- Dinho. Como esta fulana?

Eu respondo.

- Esta bem. Creio. Melhor sem mim, afinal, quem me conhece sabe, não sou fácil de lidar, além do mais, o que posso falar dela. Todas que um dia por aqui passaram sem exceção, foram maravilhosas. Cada uma com suas particularidades enfim...

- Que bom. Mais sua imagem não é das melhores...

- Eu sei. Nem quero.

Mudo de assunto então, para não dar margens a terceiros.

Entenda de uma vez. Amo você, como amei a todas as vidas que de alguma forma contribuiram para escrever a minha história. Você mudou minha vida pelo tempo necessário, mas, acabou. Caso deseje sair deste papel e evoluir para uma amizade, garanto que vai saber que tenho um valor sem igual, e, você mesma verá todo erro cometido pela sua dor. Beijos.

Texto: Carta. (Um Pedido de Paz.)

Autor: Osvaldo Rocha jr.

Data: 31/03/2025 às 07:57